sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Complicações da Vida

“Por que, pois, me chamareis Noemi, visto que o SENHOR se manifestou contra mim e o Todo-Poderoso me tem afligido?” Rute 1.21
Quando encontramos Noemi nas Escrituras, vemos que sua vida era cheia de problemas. Ela e seu esposo saíram para habitar em Moabe, em busca de comida durante uma época de fome. Enquanto estavam naquela terra, seus dois filhos casaram com mulheres moabitas e a vida era boa, até que seu marido e os dois filhos morreram; e ela viúva não podia sair daquela terra estranha.
Embora honesta a respeito de sua dor, Noemi obviamente sabia quem estava no controle: “O Senhor se manifestou contra mim e o Todo-Poderoso me tem afligido” (Rute 1.21).
A palavra hebraica para “Todo-Poderoso” (Shaddai) indica a suficiência de Deus para qualquer situação. A palavra “SENHOR” (Jeová) refere-se à Sua fidelidade como o Deus amoroso que cumpre a Sua aliança. Eu gosto como Noemi juntou estas duas palavras. Em meio às suas queixas, ela nunca esqueceu que seu Deus era um Deus capaz e fiel. E, sem dúvida, ele provou Sua capacidade em libertá-la e Sua fidelidade ao cuidar dela até o fim.
Se parecer que não há saída para o seu desespero, lembre-se que o Deus de Noemi também é o seu Deus. E Ele é especialista em lidar com nossos problemas e obter resultados gloriosos e bons. Felizmente, Ele é ambas as coisas: capaz e fiel. Assim, quando sua vida estiver complicada, lembre-se quem o seu Deus é!
Rev. Jonas M. Cunha(extraído de Nosso Andar Diário)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

União e Crescimento

“A fim de que todos sejam um!”João 17.21a

A unidade entre os crentes se expressa em nos amarmos uns aos outros, assim como o Pai e o Filho se amam.
É esta unidade entre o Pai e o Filho que torna a nossa unidade (entre nós) possível. Só os regenerados, e que estão no Pai e no Filho, são também espiritualmente um e oferecem um fronte unido diante do mundo.
Esta unidade tem um propósito: “a fim de que o mundo (os incrédulos, pessoas sem a salvação) creia que tu me enviaste”.
Quando estamos unidos na fé, unidos diante do mundo, exercemos uma influência. Quando os crentes mostram em suas vidas que têm estado com o Senhor, suas ações e atitudes (que falam mais alto que suas palavras) apontarão para Cristo como a fonte de sua força moral e espiritual.
Então as pessoas começarão a pensar favoravelmente n’Ele, e quando o Espírito Santo produz em seu coração esta forma de pensar, estes homens, que até então pertenciam ao mundo, crerão que os maravilhosos relatos sobre Jesus são realmente verdade.
Portanto, é absolutamente necessária esta unidade para que a pregação do Evangelho seja considerada e as pessoas sejam convertidas.
Rev. Jonas M. Cunha(adaptado)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O que tem para o jantar?

“depois dessas coisas, pôs Deus Abraão à prova e lhe disse: Abraão! Este lhe respondeu: Eis-me aqui!”Gênesis 22.1
Eu mal posso imaginar convidar amigos especiais para o jantar, e então colocar sobras de comida no microondas para lhes servir. Mas se o fizesse, isto indicaria muita coisa sobre o que eu verdadeiramente sinto por eles.
Dar a Deus as sobras das nossas vidas diz tudo sobre o verdadeiro valor que Ele tem para nós. Quando Deus pediu a Abraão que lhe entregasse Isaque como um ato de adoração, Gênesis 22.1 chamou isto de uma prova. Uma prova para ver se havia algo em sua vida que Abraão valorizava mais do que a Deus.
Não é muito diferente conosco. Há épocas nas quais Deus requer algo realmente importante para fazer a Sua obra. Ele nos pedirá para abrirmos mão de nossos instintos naturais de vingança para que possamos transmitir Seu amor que perdoa, perdoando os nossos inimigos. Pode pedir também para sacrificarmos porções do nosso tempo, dinheiro ou conforto para promover a sua causa. Ou Ele pode requerer que permitamos que nossos filhos e filhas vão à lugares distantes para contar aos outros do Seu amo salvador. A nossa resposta ao que Ele nos pede, diz muito sobre o que nós verdadeiramente sentimos por Ele.
Qualquer um pode oferecer sobras. Somente aqueles que amam a Deus acima de tudo, vão servir-lhe o melhor.
Nenhum de nossos sacrifícios é grande o suficiente para Aquele que tudo sacrificou.
Rev. Jonas M. Cunha(extraído: Nosso Andar Diário)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Sonhando os sonhos de Deus

“Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus, que me pôs por pai de Faraó e senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito.” Gênesis 45.8


A Bíblia pode ser chamada de “livro dos sonhos”, porque suas páginas estão repletas de narrativas falando a respeito de sonhos que várias pessoas tiveram, em diferentes época e situações. Desde a advertência de Deus ao rei Abimeleque por causa de Sara (Gn 20.3), passando pelo sonho de Nabucodonosor da Babilônia (Dn 2.1), e de José a respeito do filho de Maria, nosso Salvador (Mt 1.20-23). Muitos outros foram registrados.
Segundo os textos bíblicos, o sonho é uma visão que se produz durante o sono, e era uma maneira de Deus revelar o porvir aos homens, algumas vezes concedendo também explicações necessárias, embora esta modalidade seja considerada inferior à Palavra direta de Deus ao seu servo (Moisés – Nm 12.6-8). Opondo aos sonhos dos falsos profetas a Palavra de Deus, Jeremias dizia: “Que tem a palha com o trigo?” (Jr 23.28).
Jacó sonhou com uma escada que ligava os céus à terra, figura de Jesus Cristo, mediador entre Deus e os homens (Gn 28.12). José foi chamado de “sonhador” por seus irmãos, e sua história mostra que ele realmente entendia de sonhos, pois interpretou os sonhos dos servos de Faraó quando estavam na prisão e o sonho do próprio Faraó (Gn 40.5-8, 20-22. e Gn 41.1-4, 28-32). Porém o próprio José havia sonhado anos antes (Gn 37.5-10). O sonho de José cumpriu-se. Ele se tornou o governador do Egito, na presença do qual, toda sua família, além dos egípcios e pessoas vindas de vários lugares se prostraram.
Sonhar também pode significar desejar muito algo. O fato é que José não pensou que tivessem de passar por tanto sofrimento para ver seu sonho se tornar realidade. Mas o sonho de José era o que Deus tinha planejado para ele e para o cumprimento do Seu plano redentor. O sonho de José era o sonho de Deus, vinha de Deus. E os seus?
Rev. Jonas M. Cunha

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O FILHO DE ABRAÃO

 “São estas as gerações de Isaque, filho de Abraão: Abraão gerou a Isaque.” Gênesis 25.19
Após esperar, por cerca de 25 anos, “o SENHOR cumpriu o que lhe havia prometido” (Gn 21.1), e Abraão teve um filho de Sara, a quem pôs o nome de Isaque.
A Bíblia não fala muito a respeito de Isaque, porém uma rápida leitura do livro de Gênesis nos faz ver que Ele teve uma vida feliz e abençoada.  Seu nascimento, já foi algo especial e motivo de grande alegria, pois seus pais já eram bem velhos quando ele nasceu, sem contar que sua mãe era estéril (Gn 21.6).  Ainda bem jovem, se submeteu a seu pai e a Deus, quando o Senhor pos Abraão a prova, pedindo que seu filho amado fosse oferecido como sacrifício.
O “filho da promessa”, também teve outra prova do amor de Deus, quando este lhe concedeu uma esposa, vindo de longe, de entre a parentela de seu pai, conforme a linda história narrada no capítulo 24 de Gênesis.  E mais uma vez provou da bondade de Deus, quando orou por sua mulher (que era estéril), “e o SENHOR lhe ouviu as orações” e ela concebeu gêmeos (Gn 25.21 e 24).  Além disso, ele que já era rico pela herança que Abraão havia lhe deixado, se tornou mais rico ainda (Gn 26.13), sendo reconhecido como “o abençoado do SENHOR” (Gn 26.29).
Qual o segredo da vida de Isaque? Primeiramente, ele era alvo da benção de Deus por causa da Aliança que Deus havia feito com Abraão e seus descendentes.  Em segundo lugar, ele vivia em comunhão com o SENHOR.  E, além disso, ele era obediente à voz de Deus.
Notamos que uma coisa está diretamente relacionada a outra, e cada um de nós podemos ter a mesma vida feliz e abençoada que Isaque teve, ao aceitarmos a Cristo como Salvador e seguirmos o exemplo de Isaque.  (Gn 12.3)
Você já se tornou um filho de Abraão?  (Lucas 19.9)
Rev. Jonas M. Cunha