terça-feira, 31 de julho de 2012

O Cristão e o Medo 3


“Então, voltaram todos os homens de Judá e de Jerusalém... porque o SENHOR 
os alegrara com a vitória sobre seus inimigos”. 2 Cronicas 20.27
Aprendemos que há diversas situações em que sentimos medo.  O medo faz parte da natureza humana.  Quando o medo surge devemos não apenas buscar o SENHOR, mas com fé, com confiança.
            O relato de 2 Crônicas 20.1-30 nos ensina isto, e mais... mostra os resultados.  No final das contas, a história de Josafá e seu povo teve uma grande reviravolta.  O que inicialmente parecia uma calamidade transformou-se em uma manifestação da misericórdia de Deus. Ele fez com que os exércitos inimigos guerreassem entre si, de modo a se destruírem por completo.  Quando os judeus chegaram lá, só havia corpos pelo chão (v.24).
            Em lugar do medo terrível que sentiram no começo, o que se viu, no final, foi “alegria, porque o Senhor os alegrara com a vitória sobre seus inimigos” (v.27).  Resultados que fizeram com que eles voltassem para Jerusalém tão felizes:
         1. Fortalecimento da Fé – Quando confiamos nas promessas de Deus (Lc 1.37) e dEle dependemos, percebemos o quanto isso é maravilhoso e nos estimulamos a depender e confiar nele ainda mais, a despeito do medo que venhamos a sentir.
          2. Bênçãos Materiais – O texto diz que os judeus demoraram três dias para saquear os despojos, e que eram objetos preciosos e em grande abundância (v.25). Deus sabe do que necessitamos e nossa fidelidade ao Senhor não deve depender das circunstâncias favoráveis desta vida (Mt 6.32-33).
           3. Testemunho – Aquela situação aterradora transformou-se em uma oportunidade ímpar de testemunho (v.29).  Ao passarmos por situações que nos causam medo, nossas reações são observadas, e quando Deus concede livramento, torna-se oportunidade de testemunhar do Evangelho e da diferença que Cristo faz em nossa vida.
            A Bíblia nos garante que “... todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28).

Rev. Jonas M. Cunha - adaptado


O Cristão e o Medo 2


“Daí ouvidos... ao que vos diz o SENHOR: Não temais, nem vos assusteis...” 2 Cronicas 20.15
Já vimos que o medo faz parte da natureza humana e que não é pecado sentir medo. Depois, vimos que a coisa certa a fazer, quando surge uma situação que nos causa medo é buscar ao Senhor. No texto bíblico de 2 Crônicas 20.13-21, aprendemos que além de fazer a coisa certa, também precisamos fazê-la da maneira certa.
            Após a oração de Josafá, Deus lhe deu resposta imediata através do profeta Jaaziel (v.14), dizendo que Ele mesmo os livraria (v.15).  Aí foi usada a palavra Yahweh (SENHOR), que mostra a eternidade de Deus e a imutabilidade dos Seus planos.
            O texto nos ensina que o rei não só buscou o Senhor, mas que o fez com fé.  A sua confiança e a de todo o povo é demonstrada pela maneira como eles reagiram diante da resposta do Senhor (v. 18-19).  Deus tinha dito que estaria com eles, que os livraria, e daria vitória, sem mesmo terem que lutar (v.17 e 18).  Bem, eles ainda não tinham visto a vitória, mas já estavam louvando a Deus, pois confiaram nEle (Hb 11.1).  A gratidão tomou o lugar do temor!
            O que é confiar em Deus?  É o cristão desempregado ficar em casa esperando o telefone tocar oferecendo um emprego? Não! Apesar de Deus ser poderoso para fazer até isso, sua Palavra nos mostra que ele age em uma dinâmica diferente.  A confiança de Josafá nos revela algumas verdades nesse sentido:
            1. Deus faz a parte dEle – Deus havia prometido que o povo não precisaria lutar, mas, o exército de Judá seria testemunha do livramento sobrenatural do Senhor (v.17). Confiar significa descansar no poder de Deus.
        2. Deus exige que façamos nossa parte – Deus podia dar o livramento sem que os soldados precisassem sair de casa. Mas, ele mandou que saíssem como se fossem guerrear, e marchassem até a frente de batalha (v.18).  Confiar significa agir dentro das limitações humanas, sabendo que Deus, a Seu tempo e a Seu modo, agirá.
            A Bíblia está repleta de promessas de Deus para consolar e animar Seus filhos.
(Continua)            Rev. Jonas M. Cunha - adaptado



domingo, 8 de julho de 2012

O Cristão e o Medo

"Então, Josafá teve medo e se pôs a buscar ao SENHOR...” 2 Cronicas 20.3a

Em diversas situações de nossa vida sentimos medo. A Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que sentiram medo (Ex. discípulos no barco). O medo faz parte do nosso cotidiano. É algo natural nesta vida.  Sentir medo não é pecado.  Mas o que devemos fazer quando ele aparece?
            Meditando no texto de 2 Crônicas 1-13, aprendemos com o exemplo do rei Josafá, que como filhos de Deus, devemos buscar o Senhor.
            Numa outra situação de perigo, Josafá, em vez de buscar ao Senhor, aliou-se com o seu vizinho Acabe, rei de Israel.  Esta aliança terminou em tragédia: Acabe morreu (2 Cr 18.1-3) e Josafá só escapou pela misericórdia de divina (2 Cr 18.31).  Desta vez Josafá sabia o que não fazer: aliar-se com quem quer que seja, em vez de buscar o Senhor.
            A Escritura nos ensina a confiar no Senhor antes de tudo.  No entanto, é muito comum procurarmos o socorro de Deus apenas quando todos os recursos naturais já falharam. Buscar ao Senhor deve ser nossa primeira providência e não a última!
            Também somos ensinados a colocar diante de Deus as nossas angústias e aflições, com suplicas e ações de graças, pedindo que Ele abençoe o uso que faremos dos meios naturais e nos abençoe de forma sobrenatural, dando paz ao nosso coração (1 Pe 5.7; Fp 4.6-7).
            Josafá fez isto.  No meio do povo, na casa de Deus, ele orou, reconhecendo sua incapacidade de resolver o problema. E dois elementos importantes identificados em sua oração por socorro são:
1. Adoração – Bendizê-lo por tudo que Sua Palavra diz que Ele é. Vemos isto no v. 6, onde, em última análise, a soberania de Deus é apresentada como motivo de adoração, e base de sua confiança.
2. Louvor – Bendizê-lo por tudo o que a Sua Palavra diz que Ele faz. Josafá lembra e faz o povo lembrar os atos de misericórdia demonstrados por Deus ao Seu povo em diversas circunstâncias (v. 7-9).           
(Continua)
Rev. Jonas M. Cunha - adaptado