sexta-feira, 29 de junho de 2012

Lidando com os dramas familiares


“Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam...” Salmo 127.1a

Alguns dizem que a família está falida e que o casamento é uma instituição fadada ao fracasso.  Concordo que nunca assisti a tantos relacionamentos descartados.  No entanto, essa visão é injusta.  Existem, sim, casamentos que dão certo.  Foi Deus quem planejou a família e ela é um projeto dele.  Antes que houvesse qualquer outra instituição humana, Deus a criou.  Não há ninguém mais comprometido com a felicidade do seu casamento e do seu lar do que o Senhor.
A família não faliu.  Quem faliu, na verdade, foram as pessoas que a compõem.  Falidos estão os corações, o respeito mútuo, o altruísmo, a opção de viver pelo outro e para o outro.  Falida está a capacidade de perdoar, a habilidade de compreender falhas; falidas estão as pontes de comunicação, a fidelidade ao cônjuge e a busca por construir o casamento sobre as estruturas indestrutíveis das Escrituras e de um compromisso sério entre os cônjuges.  E isso tem nos custado uma vida de decepções e lágrimas.
A palavra nos ensina que só por intermédio do sopro de Deus a vida se manifesta e a família encontra alívio para os dramas da vida.
Há esperança para você, ainda que seu lar esteja em ruínas.  Basta que você creia.  Porque para Deus tudo é possível (Mc 10.27).
Mensagem de abertura do Cada Dia
“Especial Família”
Pelo Rev. Milton Ribeiro


domingo, 24 de junho de 2012

Você é um Doegue?


“A tua língua urde planos de destruição; é qual navalha afiada....” Salmo 52.2a

Tema: Santidade no Falar Sl 52:1-5
 
3 características de um Doegue
1) Poderoso e Mau (v1)
2) Maledicente (v2)
3) Perverso
Contraste entre o justo e os perversos (v5a9)
DOEGUE - são aqueles que rejeitam os ensinamentos de Deus
DAVI- são aqueles que são comparados a oliveira verdejante e cheia de seiva - Feliz ''A mulher cristã que busca seguir os ensinamentos do Senhor e que confia nele e em sua misericórdia, florescerá e prosperará.''

3 Lições práticas
1) Precisamos ter muito cuidado com nossas palavras Pv 21.23
2) Não devemos utilizar a língua como se fosse uma navalha ou como ponta de espada Pv 12.18
3) Rejeitar a tagarelice Dt 13.14a
Sl 1.3/ Sl 92. 12-15
Mensagem do dia 10/06/2012,
Por ocasião do aniversário da SAF de nossa igreja – por Leide Spadini Almeida, da I.P. Belém


sábado, 16 de junho de 2012

Bezalel e o Tabernáculo (parte 2)


“Eis que chamei pelo nome a Bezalel,... e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência e de conhecimento, em todo artifício.” Êxodo 31.2-3


A cultura e a religião não precisam estar em contraposição se usarmos a teologia certa para aproximá-las.
A teologia reformada rejeita os extremos nocivos, que são:  1º) tentar desassociar completamente a religião da cultura, como se nada houvesse de valor para ser aproveitado por considerar a malignidade do mundo; e, 2º) reagir a cultura de braços abertos como se nenhum filtro precisasse ser usado.
Cremos que realmente o mundo se encontra sob a influência do mal, mas isso não se constitui fator suficiente para negá-lo completamente, antes, a cultura produzida deve ser transformada.
O exemplo da construção do tabernáculo é  uma prova disto, mostrando o próprio Deus fazendo uso de elementos artísticos para instituir o Seu culto e adoração.  E o tabernáculo foi feito a partir de ofertas feitas pelos israelitas (Ex 35.5-9), mas elas provinham dos egípcios (Ex 12.35-36) como dote, quando saíram daquela terra de escravidão.
Podemos traçar, então, uma analogia sobre a santificação da cultura: as riquezas que eram usadas para adornar pagãos agora seriam usadas pelo habilidoso Bazalel na construção do tabernáculo.  De igual forma, instrumentos musicais criados pelos descendentes de Caim (Gn 4.21) são munerados por Davi como úteis e necessários à adoração a Deus (Sl 150).
Concluímos que os elementos culturais (literatura, política, cinema, música, artes, etc.) devem ser aproveitados para a produção de boa cultura a fim de proporcionar um maior desfrute da criação de Deus.
Os cristãos devem não só usar os seus talentos, mas ensinar a razão da existência do mesmo a outros.

 Rev. Jonas M Cunha (Adaptado)


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Bezalel e o Tabernáculo (parte 1)


“Eis que chamei pelo nome a Bezalel,... e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência e de conhecimento, em todo artifício.” Êxodo 31.2-3


O que Deus pensa das artes e da cultura?
Algumas pessoas acham difícil conciliar religião com cultura, e há os extremado: de um lado as artes e cultura são coisas do diabo, e, de outro, tudo pode ser usado na igreja de forma indiscriminada.
No livro de Êxodo, capítulo 30, versos 1 a 11, temos uma lição preciosa sobre esta questão. O povo de Israel estava no deserto.  Na ocasião da recepção das tábuas da lei por Moisés.  Junto com os mandamentos, Deus ordena que seja construída uma casa (tenda) para que Ele pudesse habitar no meio de Seu povo. A construção do tabernáculo foi extremamente importante para unificar a adoração.
Deus deu prescrições exatas sobre sua construção (Ex 25.9).  Era um projeto complexo, pois teria vários ambientes, cada um equipado com móveis e utensílios próprios, todos descritos e determinados por Deus, com cobertas de pele e cortinas de linho ... (Ex 26.1-30).
Os mais diversos tipos de matérias foram usados (Ex 35.5-9).  A complexidade e a variedade levam imediatamente a considerar o quão belo era o projeto de Deus. Com diversos utensílios – cada um deles belo e significativo.
Todo o projeto foi concebido pela mente criativa de Deus, porém, Ele não o fez, antes, Ele escolheu alguns homens para esta importante tarefa, e o homem escolhido para ser o construtor chefe se chamava Bezalel.
A capacitação conferida a Bezalel foi conforme a atuação do Espírito Santo no Antigo Testamento, isto é, para um determinado fim e pode ser sido temporária.  Isto, de certa forma, acontece em nossos dias pelo conceito de vocação.  Através de uma operação comum a todos os homens, O Espírito Santo faz com que a sociedade possa desfrutar do exercício de todas as profissões.  Deus trabalha no coração dos homens, dotando-os de certas habilidades, que resulta no exercício de determinadas profissões.  É a “graça comum” – o agir de Deus derramando bênçãos até sobre aqueles que nunca serão salvos (At 14.16-17).  Vemos isto nos descendentes de Caim (Gn 4.20-22).  Mesmo sendo preteridos, Deus não deixou de capacitá-los com virtude.
(Continua no próximo boletim)

Rev. Jonas M Cunha (Adaptado)

sábado, 2 de junho de 2012

Um Buraco no Bolso


“...E provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vos bênção sem medida.” Malaquias 3.10

            Há crentes com um buraco no bolso por onde foge  o dinheiro, e outro no coração, por onde escoa a vida espiritual e a alegria de viver. Enfrentam, dia a dia, o pesadelo das despesas sempre maiores do eu o salário. A situação é crônica: ontem foi a despesa com a farmácia, hoje é o reparo inadiável da casa, amanhã será o conserto do carro, o encontro com o “trombadinha”, o investimento desastroso. O dinheiro se evapora. O buraco no bolso se alarga. Mês após mês o crente luta para equilibrar as contas. E alimenta falsas esperanças: quem sabe, “no mês que vem vai sobrar algum.” Mas nada sobra! Novas despesas vão-se alternando com novas perdas!
Alguns chegam a dar mau testemunho: acumulam dívidas, passam “ calote “, fogem dos credores, emitem cheques frios.
Fica evidente que tais crentes, ainda que irrepreensíveis noutras áreas na mordomia cristã, não estão contribuindo biblicamente para o Senhor; limitam-se a dar um dinheirinho, a que dão o nome de “ oferta “. Como crentes em Cristo deveriam viver pela fé, sem angústias desmedidas, mas apenas com aquelas permitida pelo Pai celeste com um objetivo amoroso e santo. Por que há tantos irmãos nossos sempre envolvidos em dificuldades financeiras e outros problemas terríveis?
A resposta está em Malaquias 3.8-10: “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em eu te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas...”
Encaremos esta triste realidade: crente que não entrega seu dízimo com fidelidade é crente que rouba a Deus, não sendo de admirar que haja maldição sobre sua vida. A desculpa universal do crente relapso, sonegador do dízimo, é “ não dou o dízimo porque nunca sobra.
Rev. Jonas M Cunha (Extraído de:
Dízimos & Bençãos., Editora Vida – Autor  -  Rev. Oswaldo Ramos)