sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

O Sangue Purificador

“...e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”.   1 João 1.7


PECADO



O pecado é uma realidade inegável. Seus efeitos podem ser notados todos os dias em nossa vida, família e sociedade.
 O pecado é a transgressão da lei de Deus ou qualquer falta de conformidade com ela. Pecamos contra Deus por palavras, obras, omissão e pensamentos. Fomos concebidos em pecado, nascemos em pecado e ainda pecamos. Não podemos purificar-nos a nós mesmos. O pecado atingiu nossa razão, emoção e vontade.
 Todas as áreas da nossa vida foram afetadas pelo pecado. Nenhum ritual religioso pode nos limpar do pecado e nenhum sacrifício feito por nós pode restaurar nossa comunhão com Deus, uma vez que o pecado faz separação entre nós e o nosso Deus.
 Porém, aquilo que não podemos fazer, Jesus fez por nós. Por sua morte temos vida e pelo seu sangue temos purificação de todo pecado. Não apenas de alguns pecados, mas de todo pecado. Em Jesus temos pleno perdão e copiosa redenção.
 O sangue de Jesus nos purifica não apenas de alguns pecados, mas de todo pecado. Qualquer pecador, por mais sujo e degradado, pode tornar-se completamente limpo pelo sangue purificador de Jesus. 
O profeta Isaías diz que, ainda que os nossos pecados sejam como a escarlata, tornar-se-ão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão como a lã.
 Rev. Jonas M. Cunha
Extraído de CADA DIA

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“Vá, disse Jesus, a sua fé o curou. Imediatamente ele recuperou a visão e seguiu Jesus pelo caminho”.  
Marcos 10.52



A passagem de Marcos 10.46-52 conta a história de um cego, Bartimeu, que percebeu Jesus passando próximo a ele, seguido de seus discípulos e de muitas pessoas, uma multidão. Possivelmente já tivesse ouvido falar das curas que o Senhor fazia, e clamou a ele por compaixão.
Embora alguns o repreendessem por incomodar o Mestre, continuou gritando, e foi ouvido pelo Messias, que prontamente disse: “Chamem-no”. Quando o cego, de um pulo, se colocou frente ao Senhor Jesus, este lhe perguntou o que queria que fizesse. Obteve o Senhor a resposta aparentemente óbvia: “Que eu possa ver”. Como já vinha fazendo em outras ocasiões quando curava toda espécie de doenças, o Senhor Jesus disse-lhe: “Vá, a sua fé o curou”.
Muito já se falou, escreveu e pregou sobre esse episódio, parando por aqui: Jesus o curou e salvou, despedindo-se dele. Se era a cura que ele procurava, se era a bênção que estava almejando e não o Abençoador, poderia ir embora satisfeito, como ocorreu com outros que Jesus curou.
Mas não foi assim que esta história terminou! Bartimeu, passando a ver, imediatamente seguiu Jesus pelo caminho, demonstrando com essa atitude o que muitos não faziam naquela época e nem hoje: continuar buscando, seguindo, obedecendo ao Abençoador. Ele não buscava apenas a bênção, a cura, o milagre; ele necessitava do Senhor Jesus – de suas bênçãos, mas também de seus sábios ensinamentos enquanto andava com os seus discípulos e demais seguidores. Por isso seguiu o Mestre. Todos nós também devemos buscar as benção quando necessitamos delas, mas também ir além, após a cura, a libertação, a conversão: continuar fiéis a ele; não nos afastando do Caminho, o único que nos leva a Deus (Jo 14.6): o Senhor Jesus.
Temos que ser gratos a Deus pelo bem que nos proporciona e pela cura que ministra em nós (Sl 103.3).
 Nem todos os caminhos nos levam a Deus:
 Só o Senhor Jesus Cristo. Sigamos com ele.
 Rev. Jonas M. Cunha

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Coisa Sem Valor

“Tais cousas, com efeito, têm aparência de sabedoria... todavia, não têm valor algum contra a sensualidade”.  Colossenses 2.23


Após chamar a atenção dos crentes de Colossos sobre os perigos que os rondavam, nos versos 16-23, o apóstolo Paulo vai falar diretamente sobre o que eles deveriam tomar cuidado.
 1. Uma mistura de religião judaica e cristianismo (v. 16) – os falsos mestres parecem ter sobreposto suas próprias regulamentações às leis do Antigo Testamento, julgando não somente em relação a comer, mas também com respeito ao beber. Também tentaram impor suas restrições relacionadas às festas (Páscoa, Pentecostes, Tabernáculos e talvez outras: luas novas e sábados).
 2. O culto aos anjos (v. 18-19) – O falso mestre tentava criar a impressão de que ele se considerava muito insignificante para se aproximar diretamente de Deus, daí buscar a mediação dos anjos. O culto oferecido aos anjos é condenado em Ap 19.10 e22. 8 e 9. Uma das evidências da adoração aos anjos é inferida de inscrições encontradas na Galácia, sendo atribuído aos anjos curas miraculosas. Por causa disto e “baseando-se em visões”, apresentavam um comportamento pedante. “Enfatuado na sua mente carnal” – não apenas porque se fixa em coisas físicas, mas porque baseia sua esperança para salvação em qualquer coisa fora de Cristo, conforme o v. 19.
 3. O ascetismo (v. 20-23) – Paulo condena o programa de austeridade recomendado pelos proponentes do erro, que impunham restrições ascéticas baseadas em seu presumível contato com o mundo angelical, ou não, ensinando que o ascetismo faz mais mal do que bem (não tem valor). No lugar de ser remédio contra a satisfação carnal, ele a encoraja e promove. Havia, portanto, evidência de uma clara tendência ascética, visando convencer os colossenses de que a observância rígida era absolutamente indispensável à salvação, ou se não à salvação como tal, pelo menos à plenitude, a perfeição na salvação. Desta forma, há uma negação implícita da plena suficiência de Cristo.
 Rev. Jonas M. Cunha