sexta-feira, 24 de junho de 2011

II "O Espírito Santo e a Santificação”

“Porquanto Deus não nos chamou para a impureza e sim para a santificação.”
1 Tessalonicenses 4.7
          Vimos, na meditação de domingo passado, que a Santificação é uma obra sobrenatural de Deus, operada pelo Espírito Santo, como consequência de nossa união com Cristo.  Também vimos que o crente tem participação nessa obra, usando os meios dados por Deus para nos santificar.
          Vale salientar que santificação não é o mesmo que melhoria moral. Há muitos incrédulos que possuem elevados padrões de moral e de ética, mas nem por isso são santos. Santificação é uma obra do Espírito no coração do cristão que faz com que ele procure viver para Deus.  A conduta social nunca serviu e nunca servirá como padrão de santificação.  Ex.: Fumar não é crime, e pode ser socialmente aceito, mas  não convém ao cristão e não o santifica.               
        Ainda que o uso da maconha seja legalizado, portanto uma conduta socialmente aceitável, não glorifica a Deus e não santifica. 
          Deus deixou ao ser humano  alguns meios para nossa santificação, no uso dos quais alcançamos vitória sobre o pecado e aperfeiçoamos nossa santidade no temor do Senhor.
         1. A Palavra de Deus – é o principal meio usado pelo Espirito Santo para promover e desenvolver a santificação do cristão.  Ela nos ajuda a ter comunhão com o Senhor, e nos encoraja, incentiva e orienta para o desenvolvimento gradual e progressivo da santificação (2 Tm 3.16-17).
         2. A oração  - a oração e a Escritura são os meio comuns de comunicação entre Deus e o cristão.  O fato de falar com Deus e ter suas orações respondidas, eleva os olhos dos cristãos para o céu, donde Cristo vive (Fp 4.6).
           3. Os sacramentos – (Batismo e Santa Ceia) Deus se serve deles para comunicar bênçãos aos Seus filho, não só sobre o que participa, mas aos que assistem. É uma ordenança que serve para testemunhar e nutrir o seu amor e comunhão uns com os outros e para distinguir entre eles os que são de fora” (Catecismo Maior, 162).
          4. O culto  - é uma fonte de estímulos poderosos para a nossa vida.  O crente tem prazer não só na comunhão com Deus, mas no convívio com seus irmãos ( Hb 10.25).
          5. O Serviço a Deus – as visitas a enfermos, tristes e aflitos; as ofertas para a manutenção do trabalho; a frequência assídua aos cultos e a todas as reuniões que visam o interesse da igreja, como Escola Dominical, sociedades, reuniões sociais, cultos de evangelização, etc.
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

“O Espírito Santo e a Santificação”

“Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação...”
  1 Tessalonicenses 4.3a
Muita confusão e discussão seriam evitadas se os cristãos compreendessem a natureza da santificação.
I – O Caráter Sobrenatural da Santificação
                1. É obra de Deus - 1 Ts 5.23; Hb 13.20-21.  Ela é essencialmente fruto da ação de Deus na vida dos seus eleitos, que estabelece meios para fortalecê-la.  Desta forma, glorificamos a Deus quando fazemos uso consciente dos meios para aumentar, desenvolver e fortalecer a nossa santificação.
                2. É conseqüência da nossa união com Cristo – Gl 2.19-20.  É o desenvolver da nova vida que recebemos de Cristo.  Modo de viver coerente com a nova natureza que recebemos.
                3. É operada pelo Espírito Santo – Ef 3.16; Rm 8.11.  Ele trabalha em nosso ser de dentro para fora.  Nunca pode ser produzida simplesmente pelo esforço humano.            
II – A participação do Crente
                1. Usar os meios dados por Deus – Cl 2.12.  Embora seja obra de Deus, ela envolve a participação humana.
                2. É pecado negligenciar – Fp 2.13; Cl 3.17. Não se trata de o cristão ajudar Deus a santificá-lo.  Deus determinou que a santificação envolvesse também o homem.
                3. Ela consiste em duas partes:
               a) Mortificação do velho homem – Rm 6.4-5 e 11. Deus vai removendo a corrupção na natureza humana, a natureza humana dirigida pelo pecado.
                b) Vivificação – Cl 2.12; 3.1-2. Deus vai fortalecendo a nova disposição. A velha estrutura vai sendo substituída por uma nova que é erguida em seu lugar.
III – O Incrédulo jamais será santo (se santificará) – Gl 5.17; Rm 8.6-8.  Por melhor que seja sua conduta, a única possibilidade  é ser alcançado pela graça salvadora, e portanto, deixe de ser incrédulo.
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

“Luzeiros no Mundo”

“...Na qual resplandeceis como luzeiros no mundo.”   1 Filipenses 2.15 b
Os filhos de Deus são como pedras preciosas, no meio de pedras comuns.  Eles se destacam, e se sobressaem.  Não são apenas como os outros, “normais”, são excelentes.
Embora estivesse preso, em Roma, Paulo estava atuante (“de maneira que as minhas cadeias em Cristo, se tornaram conhecidas de toda a guarda pretoriana e de todos os demais”, Fp 1.13), e alegre pela fé e o companheirismo dos irmãos da igreja de Filipos (“Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós,... pela vossa cooperação no evangelho, desde o primeiro dia até agora”, Fp 1.3 e 5).
No trecho do capítulo 2, do verso 12 a 18, o apóstolo exorta aos irmãos que desenvolvam a salvação, em unidade, humildade e santificação.  Eles deveriam permitir que Deus continuasse trabalhando no meio deles, pois a santificação é a ajuda divina sobre o povo que Ele mesmo elegeu.  Deus dá o desejo e leva a aspiração humana à realização. 
Após advertir quanto a murmuração e contenda, que não são convenientes para promover o espírito de Cristo dentro da Igreja, ele relaciona isto com o caráter excelente, “irrepreensíveis”, 
E comportamento exemplar, “sinceros”.  Como verdadeiros filhos de Deus, os filipenses e nós, somos vocacionados a viver e testemunhar (pregação e vida), “no meio”.
A vida da igreja no mundo é comparada à influência da luz num lugar escuro.  Como estrelas que brilham no céu escuro.
Você tem buscado a Deus e deixado que Ele trabalhe em sua vida?  Somos pecadores, e não existe outro modo de se viver como luzeiro no mundo, senão em comunhão com o Senhor!
Rev. Jonas M. Cunha