segunda-feira, 28 de agosto de 2017

A DISCIPLINA DO OUVIR!

“O que vos digo às escuras, dizei-o a plena luz; e o que se vos diz ao ouvido, 
proclamai-o dos eirados.” (Mateus 10.27).



Algumas vezes, Deus nos permite passar pela experiência e disciplina das trevas para nos ensinar a ouvir e obedecê-lo.
Alguns pássaros canoros são treinados a cantar no escuro, e Deus da mesma maneira nos coloca à “…sombra da Sua mão…” até que aprendamos a ouvi-lo (Isaías 49:2). “O que vos digo às escuras…” — preste atenção quando Deus o colocar em momentos de escuridão, e conserve sua boca fechada enquanto estiver lá.
Você está passando pelas trevas, agora mesmo, em algumas circunstâncias ou em sua vida com Deus? Se for assim, então permaneça em silêncio. Se você abrir a sua boca nas trevas, você correrá o risco de se expressar mal — o momento de escuridão é o tempo de ouvir. Nem fale sobre isso com outras pessoas; não leia livros para descobrir a razão dessa escuridão; apenas ouça e obedeça. Se você falar com outras pessoas, não poderá ouvir o que Deus está falando. Quando estiver na escuridão, ouça, e o Senhor lhe dará uma mensagem muito preciosa para que você comunique a outras pessoas assim que tiver retornado à luz.
Depois de cada fase de escuridão, deveríamos experimentar uma mistura de contentamento e humilhação. Se houver apenas alegria é de se questionar se, afinal, ouvimos mesmo o Senhor. Deveríamos experimentar a satisfação de termos ouvido a voz de Deus, mas ainda mais humilhação por havermos levado tanto tempo para escutá-lo! Então exclamaremos: “Como tenho sido lento para ouvir e compreender o que Deus está me falando!”. No entanto, o Senhor tem falado sobre isto há dias e até semanas. Mas uma vez que você o ouve, Ele lhe concede o dom da humilhação, o que capacita seu coração a ser brando e humilde — um dom que sempre o ajudará a ouvir Deus no momento em que Ele falar. –  Oswald Chambers

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

A IGREJA MISSIONÁRIA NA PRÓPRIA CASA!

“Ora, seu Eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também, vós deveis lavar os pes uns dos outros” (João 13.11).


Uma Igreja que estimula os membros a viverem como servos centrados no Evangelho, convida as pessoas a servirem continuamente, em todos os lugares onde vivem, enquanto viverem. O ato de servir está ligado ao Evangelho e deve ser encorajado nas casas, na vizinhança, nos locais de trabalho e, na Igreja.
Em casa. Se você é casado, seu serviço deve começar com a sua esposa. Se você não é casado, começa com as pessoas com quem mora. Quando vivemos em intimidade com outra pessoa, como no casamento, nosso egoísmo é exposto diariamente. Os que estão mais próximos de nós são usados por Deus para ajudar a nos transformar à imagem de Seu Filho.
Muitas pessoas se perguntam por que o primeiro ano de casamento frequentemente é catastrófico, e o motivo é este: talvez você tenha pensado – “Eu estava muito bem quando morava sozinho. Por que as coisas deveriam ser diferentes agora?”. Bem, na verdade, você não estava indo tão bem assim antes. Você apenas não tinha o luxo de ter alguém apontando suas falhas. Estava mantendo a opção de manter o pecado em segredo. E, agora, ele veio a público. Apesar de provavelmente não ter visto isso dessa forma na época, a tensão daquele primeiro ano foi boa para você – uma relação conjugal que era como ferro afiando ferro, produzindo crescimento em meio a faíscas reluzentes de fricção santificadora.
O Evangelho emoldura como  nosso ministério no lar deve ser. O apóstolo Paulo disse aos maridos: “ame sua mulher, assim como Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef. 5.25). Se um marido chega em casa procurando ser servido, sempre ficará desapontado e a tensão surgirá. Se, porém, parar para se lembrar, antes mesmo de chegar a casa, como Cristo o serviu e se deu em seu favor, essa realidade admirável o motivará a servir bem a sua esposa. Da mesma forma, as esposas devem respeitar e se submeter aos seus maridos por respeito a Cristo. O serviço, realmente, é uma via de mão dupla. O verdadeiro Evangelho leva ambos, marido e esposas, a colocar as necessidades dos outros acima de suas próprias necessidades.                           
Josh Patterson  

PERSPECTIVA CELESTIAL

“Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; 
porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas” (2 Co 4.18).



Fanny Crosby perdeu a visão ainda criança. No entanto, surpreendentemente ela se tornou uma das mais conhecidas compositoras de hinos cristãos. Durante sua longa vida, ela escreveu mais de nove mil hinos. Entre eles estão os sempre favoritos como “Que segurança! Sou de Jesus” e “A Deus Demos Glória.”
Algumas pessoas sentiam pena de Fanny. Um pregador bem-intencionado disse-lhe: “Acho uma grande tristeza que o Mestre não lhe tenha dado visão, tendo derramado tantos outros dons sobre você.” Parece difícil acreditar, mas ela respondeu: “Sabia que se no dia do meu nascimento eu pudesse ter feito um pedido, teria pedido para nascer cega? […] Porque quando chegar ao céu, o primeiro rosto com o qual alegrarei o meu olhar será o do meu Salvador.”
Fanny via a vida com uma perspectiva eterna. Os nossos problemas têm uma aparência diferente à luz da eternidade: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2 Coríntios 4:17,18).
Todas as nossas tribulações tornam-se opacas quando nos lembramos daquele dia glorioso no qual veremos Jesus!
A maneira como vemos a eternidade afetará o modo como vivemos agora.





SEJA O EXEMPLO

“Ninguém despreze a sua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos féis, na palavra” (1 Tm 4.12)



         A juventude é um tempo de sonhos. O jovem observa o mundo e denuncia, com fervor, as injustiças e as contradições ao seu redor. Acredita que pode conseguir mudanças nas situações outros tenham fracassado ou desistido. De igual modo, na igreja, muitas vezes o jovem exige ser ouvido e levado em consideração. Frequentemente, essas demandas estão marcadas por falta de afeto e respeito pelos que se encontram ao redor. Paulo valorizava os jovens. Ele ordenou a Timóteo, que apesar de ter um caráter tímido, não permitisse ser desmerecido por ser jovem. Observe, porém, o método que Paulo apresentou para ele conquistar o respeito, por meio do seu comportamento exemplar.
É exatamente neste ponto que a maioria dos jovens fracassa. Eles têm entusiasmo e paixão, mas lhes falta o tipo de vida que dê respaldo às suas exigências. São capazes de apontar com facilidade os erros na vida dos outros e não percebem ser esta a forma mais fácil de encarar o problema. Ainda não caminharam o suficiente pela vida para encontrarem soluções reais e práticas para as dificuldades enfrentadas pelo ser humano.Paulo recomendou a Timóteo que não se deixasse levar por discussões e argumentos. Seis vezes, nas duas epístolas, o apóstolo advertiu que não seria bom levar adiante o plano de Deus com excesso de palavras. Em vez disto, o apóstolo o despertou a cultivar um estilo de vida capaz de lhe dar o direito de ser ouvido.
Para o líder jovem, este é um desafio difícil. Ele deve aprender que, identificar os erros de uma igreja ou de seus líderes, pouco ajuda na implementação de uma mudança profunda e duradoura. O desafio é mostrar, com o comportamento, a existência de alternativas. Quando eu ainda era solteiro, eu apontava com facilidade para os erros dos meus pais! Depois que casei, no tempo certo chegaram os filhos e logo comecei a ver que a teoria de “como ser um bom pai” não era tão fácil de ser colocada em prática. E não somente isto; logo percebi estar cometendo os mesmos erros que, em outro tempo, eu tinha denunciado como inadmissíveis.
O jovem que assume o desafio de cultivar uma vida em que o comportamento e a pureza saltem à vista será tomado em consideração sem ter a necessidade de buscar esse reconhecimento. O motivo é claro: as teorias são muitas, mas a vida fala mais alto do que as palavras.
Para pensar: O autor e poeta inglês Oscar Wilde, disse certa vez: “Neste mundo, os jovens estão sempre dispostos a compartilhar com os adultos o amplo benefício da sua falta de experiência.” Este é, sem dúvida, um comentário irônico, mas não deixa de ter alguma verdade. Se você é jovem, permita que sua vida fale mais alto do que suas palavras.
–Christopher Shaw

ORTODOXIA MORTA

“Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor” Ap 2.4



Jesus revelou-se a João na ilha de Patmos e ordenou-lhe enviar cartas às sete igrejas da Ásia Menor. Nessas cartas Jesus elogia as igrejas de Esmirna e Filadélfia; elogia e censura as igrejas de Éfeso, Pérgamo, Tiatira e Sardes e censura a igreja de Laodiceia. Quanto à igreja de Éfeso, Jesus a elogia pelo seu zelo com respeito à sã doutrina. A igreja de Éfeso não aceitava as inovações dos falsos apóstolos e colocava à prova os falsos mestres que tentavam, como lobos, devorar as ovelhas de Cristo.
Aquela igreja se posicionava firmemente contra aqueles que tentavam induzir o povo à imoralidade, mantendo-se íntegra na fé e sólida em suas convicções teológicas. Porém, na mesma medida em que mantinha sua ortodoxia, perdia sua piedade. Colocava em alto relevo seu zelo pela verdade, mas se descuidava da sua devoção a Jesus. Acabou descambando para uma ortodoxia morta e sem vigor.
A ortodoxia é boa, inegociável e vital para a igreja; mas, sem amor, a ortodoxia se torna morta e ortodoxia morta, mata. Precisamos ter luz na mente e fogo no coração. Estar calçados com a verdade e firmados no amor. Precisamos da sã doutrina e também da devoção. Verdade e amor precisam caminhar de mãos dadas. Não podemos separar o que Deus uniu: doutrina e vida, credo e conduta, verdade e vida.
Cada Dia - Hernandes Dias Lopes

O JUSTO FLORESCERÁ

“O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano’’ Sl. 92.12


O justo é aquele a quem Deus declara justo por causa da justiça de Cristo imputada a ele. Aqui, o justo é comparado à palmeira e ao cedro do Líbano. O justo floresce como a palmeira e cresce como o cedro. A palmeira aqui é a tamareira, a árvore frutífera mais conhecida em Israel e o cedro do Líbano é a madeira mais nobre aquele país vizinho de Israel. A tamareira é frutífera e o cedro é nobre. Ambas as árvores têm lições preciosas a nos ensinar.
            Pensemos então, na tamareira. Ela cresce verticalmente. Assim é o justo. Ele cresce para cima, para o alto, para Deus. A tamareira floresce no deserto, assim é o justo, mesmo nas provas, dá o seu fruto. A tamareira mantém-se sempre verde, apesar da adversidade do clima. Assim é o justo, nunca perde o seu valor e na estação própria dá o seu fruto.
A tamareira é muito útil. Nada nela é desperdiçado. Seu caule, suas folhas e seu fruto são largamente usados. Assim é o justo. Ele é útil em toda a sua vida. Suas palavras, suas obras, sua ações e reações são abençoadas. A tamareira sinaliza a presença de um oásis no deserto. Assim é o justo. Ele é uma benção na família, na igreja e na sociedade. Você  já foi justificado pela graça de Deus? Você tem florescido como a palmeira? Tem crescido como o cedro do Líbano?          
Pr. Hernandes Dias Lopes – Cada Dia – Julho/17

FRAQUEZA COM POTENCIAL

A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois,
 mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo”. (2 Coríntios 12:9) 




Existe uma tendência universal no ser humano para esconder suas fraquezas. Estamos tristes, mas mostramos rosto alegre. Queremos chorar, mas guardamos nossas lágrimas. Sentimo-nos oprimidos, mas aparentamos estar no controle. Lutamos com a depressão, entretanto procuramos convencer os outros de que tudo vai bem.
Tudo isto revela a importância que damos à imagem que outros têm de nós. Desejamos que nos vejam como vencedores, com passos firmes rumo a objetivos claramente definidos na vida. Por isso, resistimos a todo custo revelar as coisas que mostram nossa verdadeira condição de seres frágeis e débeis.
Paulo afirma, com alegria, que se gloriará em suas fraquezas. Você, alguma vez, parou para pensar na loucura de tal declaração? Ele diz que não fará qualquer esforço para escondê-las; pelo contrário, se vangloriará por elas existirem. Longe de lhe provocar vergonha, ele as apresentará como as verdadeiras marcas da sua total dependência de Cristo. Na verdade, para nós, a atitude do apóstolo é algo incompreensível. Entretanto, não podemos deixar de sentir, no íntimo do coração, uma profunda admiração pelo seu estilo de liderança.
Por um momento, faça uma peregrinação pela história do povo de Deus. Você consegue pensar em alguma pessoa que tenha sido usada graças à sua força e virtudes? Abraão era um ancião incapaz de gerar filhos. José era um escravo, abandonado num cárcere. Moisés era um pastor de ovelhas, gago. Gideão era o menor de sua casa e, ainda por cima, pobre. Davi era um simples pastor de ovelhas. Neemias não era mais que um copeiro do rei. Jeremias era jovem e inexperiente. João Batista era um desconhecido que morava no deserto. Os discípulos eram simples pescadores, homens iletrados sem nenhum preparo. O intrépido perseguidor da igreja, Paulo, foi deliberadamente enfraquecido pelo Senhor por intermédio de um espinho na carne, que o atormentava.
E estes são apenas os heróis das Escrituras. Que diremos de outros como Agostinho, Lutero, Wesley, Hudson Taylor, Moody, Spurgeon etc. que marcaram profundamente a história do povo de Deus? Todos eles, sem exceção, foram úteis porque permitiram que suas fraquezas fossem um meio pelo qual Deus demonstrou Sua glória.                                                                                         Christopher Shaw