segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

CONDUZINDO À INTIMIDADE ESPIRITUAL

Tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águia e vos cheguei a mim.”. (Ex 19.14).


Esta semana temos a grata satisfação de celebrar mais um ano de organização da Igreja do Senhor Deus, que servimos, 3ª Igreja Presbiteriana de Carapicuíba. Podemos dizer que são 14 anos de muitas lutas e bênçãos, e damos mil vezes louvores pelas oportunidades presenciadas.
Creio que necessitamos sempre nos perguntar sobre o objetivo do Senhor Deus em plantar uma Igreja Presbiteriana na Cohab de Carapicuíba, um bairro com grande densidade demográfica e grandes carências espirituais e sociais. Há uma grande luta espiritual a ser travada na dimensão espiritual da Igreja.
Este ano o tema da Igreja é “Intimidade com Deus”, pois, cremos que o nosso maior desafio é conduzir a Igreja a um relacionamento de intimidade espiritual com Deus, que glorifique a Deus diariamente nas decisões e disposições diárias.
No texto de Êxodo a questão importante a ser compreendida é a expressão “e vos cheguei a mim”. Geralmente, pensamos que Deus libertou os israelitas a fim de levá-los à Terra Prometida, Canaã. Mas, não foi o que Deus declarou. O importante para Deus não era o território, mas o relacionamento. Deus libertou os israelitas para que eles pudessem ser livres para desenvolver um relacionamento íntimo de fé e obediência a Ele. O local era, simplesmente, um meio para o desenvolvimento dessa relação. O motivo de os israelitas terem passado quarenta anos peregrinando no deserto não foi Deus não ter conseguido dar-lhes a vitória em Canaã. Ele poderia fazê-lo facilmente. Contudo, Deus deixou-os no deserto por quarenta anos, a fim de estabelecer um relacionamento adequado com eles. O lugar era acessível, mas, o relacionamento ainda não havia chegado aonde Deus queria.
Infelizmente, depois que os israelitas entraram na Terra Prometida, eles passaram a ver o lugar como um fim em si mesmo, não como um meio de se relacionar com Deus.
Esse é o nosso desafio na 3º Igreja Presbiteriana de Carapicuíba, pois a Igreja alcançará todo o potencial quando soubermos distinguir a voz de Deus e obedecer, para que auxilie o Seu povo a enxergar e buscar cada vez mais a Intimidade com Deus num relacionamento diário para observar a ação diária milagrosa de Deus.
ANDE COM “DEUS” E RECONHEÇA A SUA VOZ!   
 (Adaptado) Jonatas A. Moreira.  

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

O PRESENTE DE DEUS – A ESPERANÇA

E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, 
para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo”. (Rm 13.15).


O homem diz: “enquanto há vida, há esperança”, mas, a verdade mais profunda é: “enquanto há esperança, há vida”. Tirando a esperança, a vida, com sua variedade fascinante de oportunidades e experiências, se reduz à mera sobrevivência – desinteressante, não gratificante, desolada, monótona e repulsiva, um fardo e dor. Pessoas sem esperança, frequentemente, expressam seu senso de realidade e seus sentimentos sobre si mesmas dizendo que desejariam morrer e, algumas vezes, até tentam tirar a própria vida.
             A questão é que nós humanos vivemos muito em um futuro que imaginamos. Não decidimos ser assim, apenas somos. Olhar para frente, sonhar com coisas alegres que estão por vir, querer que continue o que é bom e que pare o que é mau e desejar um futuro que é melhor do que o passado é tão natural para nós quanto respirar. Como Alexander Pope disse de maneira pomposa: “A esperança brota eterna no peito do homem: o homem nunca é: mas sempre será abençoado”. Com certeza, há pessoas, famílias, grupos e culturas inteiras que são pessimistas, achando ser sábio não esperar nada de bom; mas, com essa atitude que não é alegre, também, não é natural, não mais do que o ateísmo é. Ambos são resultados da desilusão. Como os ateus se fecham por estarem desapontados e feridos, de alguma forma, pelo teísmo dos teístas, ou pelos seus expoentes, então o pessimismo flui da destruição do otimismo natural.
                Esperança gera energia, entusiasmo e disposição; falta de esperança produz somente apatia e inércia. Para um desenvolvimento humano completo – em distinção e parcialmente diminuído – temos necessidade de ter esperança em nossos corações.
           Precisamos de esperança? Sim. Os cristão podem ter esperança? Sim. Estamos além da esperança? Não. É a grandeza de nossa esperança uma indicação da bondade de Deus? Sim. A esperança da nossa salvação nos dá alegria, energia, fé e o desejo de sermos usados por Deus? Sim, sim, sim. Podemos esperar que Deus nos use cada dia, para sua glória, mesmo se não formos perfeitamente santificados? Essa é uma notícia maravilhosa? Sim.
                Boa esperança para você! Esperança como modo de vida, esperança como fonte de energia e esperança como fonte de alegria ao coração onde o louvor e oração irão fluir continuamente.                                                                 
(Adaptado) J. I. Parker. 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

UM “DEUS” PESSOAL

Eis o tabernáculo de Deus com os homens.(Ap. 21.3)


Há quem ame a humanidade e odeie o homem real e concreto. É fácil amar abstrações. Muita gente diz amar o povo e comete atrocidades contra o indivíduo! Em nome do povo fazem-se ditaduras de direita e de esquerda. Em nome da liberdade para o povo, tira-se a liberdade do povo. Humanidade e povo são abstrações. Deus não lida com o homem abstrato, com idealizações, mas com a pessoa. Seu trato com o homem nas páginas da Bíblia prova isso. Ele não disse: “Não temas, ó homenzinho…”, mas “Não temas, Abrão…” (Gn 15.1). Também não disse: “Ó homem, ó homem, não te chegues para cá…”, mas “Moisés, Moisés!” (Êx 3.4). Ele sabe os nomes das pessoas: “O teu nome é Jacó; não te chamarás mais Jacó, mas Israel será o teu nome” (Gn 35.10).
Jesus também lidou com o homem real, concreto, histórico e não com abstrações e conceitos. Não disse “Desce, ó baixinho!”, mas “Zaqueu, desce depressa…” (Lc 19.5). O Pai e o Filho sabem nossos nomes. Para o Estado somos um número. Para políticos, somos povo. Para outros, massa. Nas empresas, um código de barras. Para Deus somos pessoas, indivíduos. Ele nos conhece. “Os teus olhos viram a minha substância informe, e no teu livro foram escritos os dias, sim, todos os dias que foram ordenados para mim, quando ainda não havia nem um deles” (Sl 139.16). Além de nos conhecer, tem um propósito para nós. Não somos acidente da natureza ou produto do acaso. Somos criação de um Deus pessoal, não de uma energia cósmica, força cega, impessoal, mas de um Deus de amor. Um Deus relacional. A maior prova de seu desejo de se relacionar conosco se vê na pessoa de Jesus. Ele morou aqui. “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós…” (Jo 1.14). E graças à misericórdia de Deus, um Deus pessoal e relacional, este desejo dele de viver com os homens, um dia se concretizará definitivamente: “Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles” (Ap 21.3).Cremos em Jesus. Não numa força, numa energia, ou na natureza. Cremos num Deus pessoal, relacional, que entrou na história na pessoa humana concreta, temporal e espacial chamada Jesus. E que um dia nos levará para vivermos com ele. Por causa da obra de Jesus.Cremos num Deus que ama pessoas, e num Salvador que sabe nosso nome. Ele sabe quem somos. Não creia em anjos, espíritos, magnetismo ou vibrações cósmicas. Creia no Deus Verdadeiro e no seu bendito Filho, Jesus Cristo, sua manifestação histórica! Nisto vale a pena crer!                                                          
Pr. Isaltino Gomes Coelho (in memoriam).

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

CONTENTAMENTO COMO ORDEM PARA INTIMIDADE COM DEUS

fazei tudo sem murmurações nem contendas” (Fp. 2.14)


O apóstolo Paulo, recomendou o seguinte: “fazei tudo sem murmurações nem  contendas” (Fp. 2.14). O “tudo” refere-se ao que Paulo havia dito antes: “Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós, tanto o querer como o realizar (vv. 12-13). Em outras palavras, enquanto Deus está operando em sua vida, esteja certo de que você não terá do que se queixar.
A vida nem sempre nos supre com aquilo que gostaríamos. Deus permite que sejamos aprovados para ajudar-nos a orar, confiar e ser gratos por aquilo que temos. Ao longo de toda a Bíblia, há mandamentos para que sejamos contentes: “Contetai-vos com o vosso soldo” (Lc. 3.14); “grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento... Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” (1 Tm. 6.6, 8); “Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes” (Hb. 13.5).
Os obstáculos para o contentamento são a queixa e a contestação. A palavra traduzida por “murmurar” em Filipenses 2.14 é gongusmos. É uma palavra onomatopaica de aborrecimento e murmúrio: Seu som e significado referem-se a murmuração, uma expressão de descontentamento e resmungo em voz baixa. É a palavra usada na tradução grega do Antigo Testamento para indicar os murmuradores de Israel. Expressa uma atitude negativa de queixa, uma rejeição emocional à vontade de Deus.
A palavra grega traduzida por “contestação” (dialogismos) é mais intelectual por natureza. Ela refere-se a questionamento e crítica. Isso ocorre quando uma lamúria emocional em um debate com Deus (como aconteceu com Jó). Começamos a discutir com Deus sobre por que as coisas são da maneira como são ou por que temos de fazer o que Ele espera que façamos. Achamos que temos uma concepção melhor do que Deus sobre emprego, casamento, igreja, lar ou qualquer outra situação na qual nos encontramos.
O apóstolo Paulo disse que há um meio melhor para viver: desenvolver a nossa vida cristã sem nos queixar. É uma atitude mais em sintonia com a vida como ela é. Estamos vivendo num mundo degradado. Ele e as pessoas a nossa volta nem sempre são do modo como gostaríamos. Quando nos queixamos deles, ofendemos a Deus e somos submetidos a Seu julgamento. Tiago advertiu”irmãos, não vos queixeis uns dos outros para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas” (Tg. 5.9). John MacArthur Jr.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Intimidade – como podemos conhecer a Deus?

 A palavra do Senhor, porém, permanece eternamente (1 Pe 1.25)



Toda humanidade está cativa no planeta Terra, presa ao tempo e ao espaço e cercada pelo Universo. Muitas pessoas sentem, no mais profundo o seu ser, que existe um poder supremo, ou Deus. Assim, tentam descobrir como podem conhecer esse Ser Supremo. O resultado dessa busca é a religião, a invenção do homem na sua tentativa de encontrar a Deus. O cristianismo, entretanto, ensina que não encontramos Deus, porque Deus já nos encontrou. Ele se manifesta a nós por meio de Sua Palavra. No Antigo e no Novo Testamento, na Bíblia, temos a revelação de Deus.
A Bíblia serve de elo a toda a história da humanidade. Durante todos esses séculos, Deus sempre se revelou, porque comunicar-se faz parte de sua natureza. Deus fala porque deseja que suas criaturas o conheçam. Francis Schaeffer, referindo-se a Deus, escreveu: “Ele está lá e não está em silêncio”
No princípio Deus falou e o universo foi criado do nada. Lemos como ele falou com Adão, com Abraão, com Moisés e com os profetas. Os judeus entendiam Deus como um Deus que fala e sempre ouviam, por meio dos seus mensageiros a expressão: “Assim diz o SENHOR”. Lemos, frequentemente, nos livros dos profetas: Portanto, dize-lhes: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Tornai-vos para mim, diz o Senhor dos Exércitos, e eu me tornarei para vós outros (Zc 1.3). por todo o livro do profeta Ezequiel, lemos: “e Ele me disse”, quanto Deus falou com Ezequiel e chamou-o de “Filho do Homem”, 91 vezes (Ez 2.1; 3.3,4, 10).
Quando Jesus veio ao mundo, foi chamado de Verbo (Palavra). Era um nome apropriado para a revelação de Deus na forma humana – a Palavra Viva. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... e o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai (Jo 1.1, 14).
Aquilo que Deus falou não muda. Para sempre, ò Senhor está firmada a tua palavra no céu (Sl 119.89). Jesus disse: Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão (Mt 24.35). Pedro escreveu:. A palavra do Senhor, porém, permanece eternamente (1 Pe 1.25)                   
John MacArthur Jr.