sábado, 9 de julho de 2011

“O Derramamento do Espírito Santo”

“Todos, atônitos e perplexos, interpelavam uns aos outros: Que quer isto dizer?”Atos 2.12

Por que o Espírito Santo tinha que ser derramado?  Estas e outras importantes perguntas estão envolvidas no tema.  Em primeiro lugar veremos a Sua atuação antes e depois de Pentecostes:
                1. A obra do Espírito Santo neste mundo não se iniciou no Pentecostes, pois sendo Deus, Ele existe desde a eternidade e iniciou Sua obra aqui na Criação e sempre esteve presente nele (Sl 139. 7,8).  Porém há diferença entre a Sua obra antes e depois do seu derramamento sobre os cristãos.
               2. No Antigo Testamento vemos o Espírito Santo agindo para conceder às pessoas alguns dons, mas sempre de modo externo. Exemplos: Otniel – Jz 3.10; Gideão – Jz 6.34; Jefté – Jz 11.29; Sansão – Jz13.25; 14.6, 19; 15.19).  O Espírito concedia a cada pessoa uma capacitação especial para o cumprimento de uma missão específica e muito importante para o povo da aliança.  Em êxodo 35.30-36.1, O vemos capacitando Bezalel e Aoliabe para realizarem importantes trabalhos envolvidos na construção do tabernáculo.  Também os profetas recebiam capacitação para anunciarem, com ousadia e fidelidade a Palavra de Deus, para orientação do povo, e inspirarão da Escritura (Ez 11.5; Mq 3.8).                  
                3. A expressão “operações externas” refere-se somente à capacitação dada pelo Espírito a algumas pessoas para a realização de importantes trabalhos, mas não se refere à ação interna e regeneradora do Espírito; no entanto alguns foram regenerados, como é o caso de Davi, Ezequiel e Miquéias, porém no caso de Saul, a operação se limitou a conceder capacitação específica, sem a operação regeneradora.
               4. Após o derramamento do Espírito ocorreram duas mudanças importantes:
a) Ele deixa de agir apenas sobre alguns indivíduos especialmente chamados para a realização de tarefas importantes e passa a agir em todos os membros do Corpo de Cristo, concedendo a cada um deles dons espirituais.
b) Antes o Espírito ficava no meio de Israel, porém no Novo Testamento Paulo diz que o Espírito mora dentro dos crentes (1Co 3.16; 6.19), de modo que a bênção da nova aliança é maior que a da antiga.
 Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

“Rosto ao Chão”

“Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.”  Gálatas 2.20


No mais profundo do meu coração,
Ardente é uma tão forte inquietação:
Qual é, de fato, o significado
De eu ter a Jesus Cristo encontrado?

Saber que obtive a salvação,
Do vil pecado e eterna perdição;
Que estou em Cristo já crucificado,
E nele estou também, ressuscitado;

Tem produzido em mim transformação
Para que eu honre o nome de cristão?
Caminho no real discipulado
Vivendo apenas para o seu agrado?

Inclino-me, coloco o rosto ao chão,
E faço ao Deus eterno esta oração:
Que mais de Cristo, em mim seja achado,
Que para a tua glória eu seja usado

Gilberto Celeti
(supreintende nacional da APEC)
Rev. Jonas M. Cunha(Extraído)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

“Café da Manhã com Jesus”

“Disse-lhes Jesus: Vinde, comei...”  João 21.12 a
Depois de três anos com Jesus, os discípulos não precisavam perguntar quem era o homem que estava na praia.  Eles nada perguntaram porque já sabiam a resposta.  Será que ficaram sem fala por vê-lo vivo outra vez? Ou estavam com medo da bronca por terem fugido dele quando Ele mais precisou?
Mas Jesus não os censurou. Ele já havia sofrido todas as censuras e castigos dos soldados romanos, e já havia sido pregado na cruz para que nós, mesmo quando fraquejamos na caminhada e nos separamos dele, pudéssemos nos nutrir de seu sacrifício.
Jesus celebrou a Última Ceia dando pão e vinho aos discípulos.  Agora, na praia, compartilhava pão e peixe no café da manhã.  É interessante notar como Jesus se revelou e se doou aos discípulos em contextos de refeição: festa de casamento, pães multiplicados na montanha, Páscoa, desjejum na praia.  Por que será?  Porque Deus quer que aprendamos a celebrar sua presença entre nós com comida e amizade.
Em cada refeição, devemos nos lembrar do especial cuidado de Deus e celebrar a vida com Jesus, antecipando a maior celebração de todos os tempos – as Bodas do Cordeiro, o dia em que os salvos estarão no céu, com Jesus, celebrando um grande e maravilhoso banquete.
Pense: Em cada refeição, devemos nos lembrar do especial cuidado de Deus e celebrar a vida com Jesus.
Rev. Jonas M. Cunha (extraído de Cada Dia)