segunda-feira, 16 de outubro de 2017

PRESENTES GENEROSOS – Bill Crowder

Porque todos estes deram como oferta daquilo que lhes sobrava; esta, porém, da sua pobreza deu tudo o que possuía, todo o seu sustento” (Lucas 21.4)



Quando pastoreava uma pequena igreja, enfrentamos uma enorme crise. A menos que conseguíssemos completar as amplas reformas necessárias para ajustar nosso prédio aos regulamentos de segurança adequados, perderíamos nosso local de adoração. Seguiram-se campanhas desesperadas para arrecadar fundos para pagar as restaurações; mas, de todo o dinheiro arrecadado, uma doação chamou a atenção da nossa liderança.
Uma senhora idosa da igreja doou várias centenas de dólares ao projeto — dinheiro do qual sabíamos que ela não podia abrir mão. Ficamos gratos por sua doação, mas queríamos devolver, sentindo que suas necessidades eram maiores do que as da igreja. Contudo, ela se recusou a receber o dinheiro de volta. Ela poupara durante vários anos para comprar um fogão e, enquanto isso, cozinhava numa chapa elétrica. Ainda assim, insistiu em que necessitava mais de um local de adoração com sua família da igreja do que de um fogão. Ficamos aturdidos com sua generosa doação.
Quando nosso Senhor observou uma viúva colocando as menores moedas no gazofilácio do templo, Ele a louvou por sua generosidade (Lucas 21:3-4). Por quê? Não pela quantia que ela ofertou, mas por ela ter dado tudo o que tinha. Esse é o tipo de doação que não somente honra ao nosso Deus, mas também nos faz lembrar da mais generosa das doações a nós — Cristo.
Um espírito generoso revela a gratidão do coração.

REFORMA – Marvin Willians

O rei se pôs em pé junto à coluna e fez aliança ante o SENHOR, para o seguirem, guardarem os seus mandamentos, os seus testemunhos e os seus estatutos, de todo o coração e de toda a alma, cumprindo as palavras desta aliança, que estavam escritas naquele livro; e todo o povo anuiu a esta aliança” (2 Reis 23.3)




Em 2001, o evangelista britânico J. John falou em Liverpool, Inglaterra, sobre o 8.º mandamento: “Não furtarás” (Êxodo 20:15; Deuteronômio 5:19). O resultado de sua pregação foi impressionante.
O coração das pessoas foi transformado. Uma grande quantidade de bens roubados foi devolvida, incluindo toalhas de hotéis, muletas de hospitais, livros, dinheiro e muito mais. Um homem, que agora está no ministério, devolveu até as toalhas que havia levado dos campeonatos de tênis de Wimbledon, anos atrás, quando trabalhava lá.
Algo semelhante aconteceu com o rei Josias, no 18.º ano de seu reinado. Por causa da longa linhagem de reis perversos, o registro das leis de Deus havia se perdido. Então, quando Hilquias encontrou o Livro da Lei de Deus, e Safã o leu para o rei Josias, este rasgou suas vestes em sinal de tristeza e imediatamente começou a fazer reformas religiosas em sua própria vida e em toda a nação. Com apenas uma leitura da Palavra de Deus, ele mudou o curso de uma nação (2 Reis 22:8-23:25).
Hoje, muitos dentre nós possuímos Bíblias, mas será que estamos sendo transformados pelas verdades ali contidas? Somos chamados a ler, ouvir e obedecer a Palavra de Deus. Assim como Josias, a Bíblia deveria nos levar a agir prontamente para colocar nossa vida em harmonia com os desejos de Deus.
Abra a sua Bíblia em oração; leia-a com cuidado; obedeça-a com alegria.

ESSE É JESUS?

os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” (Mateus 6.20)





Ao entrar na igreja num domingo de manhã, um pequeno garoto olhou para mim e perguntou à sua mãe: “Mamãe, esse é Jesus?” Não preciso dizer que estava curioso para ouvir a resposta dela. “Não,” disse ela, “esse é o nosso pastor.”
É claro que eu sabia que ela diria não, mas ainda assim eu gostaria que ela tivesse acrescentado algo como: “Não, esse é o nosso pastor, mas ele nos lembra muito de Jesus.”
Ser parecido com Jesus é o propósito da vida daqueles que, como nós, são chamados a segui-lo. John Stott observou que essa é a meta que consome todo nosso passado, presente e futuro. No livro de Romanos 8:29 lemos que no passado fomos “predestinados a sermos conformes à imagem de seu Filho.” No presente “estamos sendo transformados na mesma imagem” (à semelhança de Cristo), enquanto amadurecemos de “glória em glória” (2 Coríntios 3:18). E no futuro, “seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (1 João 3:2).
Ser parecido com Jesus não significa obedecer a regras, ir à igreja e entregar o dízimo. É conhecer o Seu perdão e praticar constantemente atitudes de graça e misericórdia. É viver uma vida que valorize todas as pessoas. É ter um coração que se rende, completamente, a vontade do nosso Pai.
Seja como Jesus. Você foi salvo para isso! —JMS
Viva de tal modo que os outros vejam Jesus em você.




CONSAGRAÇÃO A DEUS!

Honra ao SENHOR com teus bens e com as primícias de todos os teus rendimentos”; — Provérbios 3.10



Nas Escrituras, a adoração a Deus sempre envolveu a consagração de bens. Antes que os Dez Mandamentos fossem dados, antes que Malaquias escrevesse o famoso e muito usado texto de sua profecia (Ml 3.10 – “Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa…”), Abraão expressou sua adoração e gratidão por meio do dízimo (Gn 14.21) e Jacó comprometeu-se a dar a Deus o dízimo de tudo que recebesse (Gn 28.22). O dízimo não é explicado pois para o contexto dos povos bíblicos era natural. Davi recusou-se a realizar um holocausto que não lhe custasse nada (1Cr 21.24), pois não era apropriado. A adoração e a gratidão, mais que um sentimento, eram demonstradas pela dedicação de algo de valor. Por isso a pergunta do salmista: “Como posso retribuir ao Senhor toda a sua bondade para comigo?” (Sl 116.12) Esta é a mentalidade do adorador nas Escrituras.
No tempo de Jesus o dízimo continuava sendo praticado, bem como as ofertas. E ao longo da história tem sido assim. Eles são a expressão material de realidades espiritais. Declaram a submissão a Deus e o reconhecimento e a confiança de que Ele cuida de nós. Ainda que dízimos e ofertas tenham sido deturpados de tantas formas e em tantos momentos, continuam sendo parte importante da fé e história cristãs. Ter muito ou ter pouco não é o que determina se devo ou não consagrar dízimos e ofertas, do contrário Jesus diria à viúva pobre para não ofertar. Mas, em lugar disso, ele destacou o modo como ela o fez. Aos seus olhos ela deu mais que todos, embora tenha dado menos. Num mundo em que o dinheiro tem tanto poder e causa tantas dores, em que o valor e o tratamento que pessoas recebem muda, de acordo com o dinheiro que possuem, o dinheiro facilmente vira deus. Praticar os dízimos e as ofertas é afirmar que ele não é nosso deus e, ao mesmo tempo, honrar o Deus que nos dá o pão de cada dia!
Quando dízimos e ofertas são praticados com seriedade, temos motivação nova para sermos zelosos com nossos bens. Se preocupo-me em iniciar meu orçamento com a separação do que vou consagrar a Deus sou levado a agir com mais sensatez no uso do restante. Jamais deveríamos usar desculpas para fugir desse dever cristão. Se desconfiamos da igreja ou do líder, devemos então buscar uma igreja e um líder em quem confiar. E não é pelas bênçãos que devemos ser dizimistas e fazer ofertas, mas é inegável que, quando temos esse compromisso, somos abençoados. Tanto porque Deus manifesta-se em nossa vida, como porque nos tornamos mais sábios na gestão dos nossos bens. Pois o temor ao Senhor é o principio da sabedoria (Pv 1.7). Ser dizimista e poder ofertar é, na verdade, um privilégio para o cristão.

A BANDEJA DA OFERTA!

…assim também abundeis nesta graça. —2 Coríntios 8:7



Ed Dobson, meu ex-pastor, frequentemente dizia que não gostava de pregar sobre contribuição financeira à igreja. Ele dizia que seu trabalho anterior exigia a captação de recursos, e por essa razão não gostava de exercer qualquer pressão desnecessária sobre as pessoas.
Mas, quando estava ensinando sobre o livro de 2 Coríntios e chegou aos capítulos 8 e 9, não conseguiu evitar o tópico sobre ofertar. O que mais me lembro de seu sermão foi a ilustração que utilizou.
Ele colocou uma bandeja de oferta no chão, subiu nela e ficou ali enquanto falava sobre a importância de nos entregarmos totalmente ao Senhor, e não apenas entregar nossas carteiras.
O apóstolo Paulo cita várias atitudes e ações que devemos demonstrar ao ofertar ao Senhor nesses dois capítulos do livro de 2 Coríntios:
• Dar-se ao Senhor primeiro (8:5).
• Dar, lembrando-se do exemplo do Senhor Jesus (8:9).
• Dar de acordo com seus recursos (8:11-12).
• Dar com entusiasmo, devido ao amor de Deus (9:2).
• Dar generosamente, não de má vontade ou por pressão externa (9:5-7).
Na próxima vez que a bandeja de oferta for passada em sua igreja, imagine-se subindo nela. Isso o ajudará a ser excelente na graça de ofertar (8:7).
Quando nos damos totalmente ao Senhor, toda oferta menor se torna mais fácil

A BÊNÇÃO DE SER FIEL NOS DÍZIMOS E NAS OFERTAS!

“A bênção do SENHOR enriquece, e, com ela, ele não traz desgosto.” (Provérbios 10.22).


O DIZIMO É MINHA EXPRESSÃO DE GRATIDÃO E OBEDIÊNCIA A DEUS POR TUDO AQUILO QUE DEUS DÁ… A OFERTA É UMA EXPRESSÃO A DEUS POR TUDO AQUILO QUE ELE DARÁ, É UM ATO DE ADORAÇÃO POR FÉ….
O DÍZIMO É FRUTO DA MINHA FÉ E OBEDIÊNCIA A PALAVRA E A DEUS
A OFERTA É UMA SEMENTE DE FÉ QUE PROVA MINHA GENEROSIDADE E AMOR A DEUS.”
A alegria  cristã em servir a Deus, com a parte do muito que Deus tem nos dado financeiramente, através dos DÍZIMOS, OFERTAS E OFERTAS ALÇADAS (SACRIFICAIS). Dízimos e ofertas são questões de OBEDIÊNCIA E FÉ. Quando iniciamos a caminhada cristão, somos exortados a experimentar MUITA ALEGRIA E PRAZER em dizimar e ofertar na OBRA DE DEUS E PARA DEUS.
O QUE É DÍZIMO? Refere-se a a décima parte do que recebemos dos nossos rendimentos. No livro de Malaquias, o Senhor através do profeta diz:…”fazei prova de mim (na questão do dízimo), se eu não vos ABRIR A JANELA DO CÉU E NÃO DERRAMAR SOBRE VÓS UMA BÊNÇÃO TAL, QUE DELA VOS ADVENHA A MAIOR ABASTANÇA.” (Malaquias 3.10b)… mas antes o SENHOR NOS PEDE: “TRAZEI TODOS OS DÍZIMOS À CASA DO TESOURO PARA QUE HAJA MANTIMENTO EM MINHA CASA E DEPOIS…” (Malaquias 3.10a).
DEUS QUER AS NOSSAS PRIMÍCIAS Primícias significam os Primeiros frutos, ou seja o nosso melhor. Antes de separarmos nossos rendimentos para pagar nossas contas e gastar nosso dinheiro em outra coisa, devemos consagrargar o que é do SENHOR NA IGREJA LOCAL EM QUE PARTICIPAMOS.
DEUS QUER QUE NOS TORNEMOS TAMBÉM OFERTANTES. Deus nos deu o seu melhor JESUS (João 3.16). e ele quer que seus filhos sejam também generosos quanto Ele. NÃO SÓ NOS DÍZIMOS E NAS OFERTAS, MAS EM TODA A SUA MANEIRA DE VIVER, GENEROSIDADE NÃO É SÓ QUESTÃO DE DINHEIRO MAS VONTADE DE SER ABENÇOADOR…
DEUS QUER QUE DEMOS ALEGREMENTE: Quanto ao dar com alegria o apóstolo Paulo acrescentou: “E Deus é poderoso para tornar abundante em nós toda graça a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra.”
Porque você acha que Paulo acrescentou estas Palavras? Porque o resultado de fazer aquilo que devemos fazer para Deus, gera sentimento de amor, obediência, gratidão, e muita alegria!