segunda-feira, 24 de setembro de 2018

PALAVRAS PARA O CANSADO – David McCasland

“O SENHOR Deus me deu língua de eruditos, para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado. Ele me desperta todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que eu ouça como os eruditos” (Isaías 50.4).




Alguns dias após seu pai morrer, C. S. Lewis, que estava com 30 anos, recebeu uma carta da mulher que havia cuidado da sua mãe enferma, até ela vir a falecer, duas décadas antes. A mulher oferecia seus sentimentos pela perda do pai dele, perguntando-lhe se ele se lembrava dela. “Minha querida enfermeira Davison,” ele respondeu. “Se me lembro de você? Mas é claro que sim.”Lewis lembrou-se do quanto a presença da enfermeira em sua casa fora significativa para ele assim como para seu irmão e seu pai durante uma época difícil. Ele lhe agradeceu por suas palavras de condolências e disse: “É realmente consolador ser levado de volta àqueles velhos dias. A época em que você esteve com minha mãe pareceu ser, para uma criança, um período muito longo e você se tornou parte do lar.”Quando lutamos com circunstâncias da vida, uma palavra encorajadora de outros pode elevar os nossos olhos e espírito ao Senhor. O profeta Isaías, do Antigo Testamento, escreveu: “O Senhor Deus me deu língua de eruditos, para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado…” (50:4). E quando olhamos para o Senhor, Ele oferece palavras de esperança e luz em meio à escuridão.As palavras amáveis podem reerguer um coração abatido.



AJUDANDO UNS AOS OUTROS – Philip Yancey

“É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus” (II Corintios 1.4)



“O Corpo de Cristo” é uma expressão misteriosa usada mais de 30 vezes no Novo Testamento. O apóstolo Paulo usou esta expressão especialmente como representação da igreja. Depois que Jesus ascendeu ao céu, Ele entregou Sua missão a homens e mulheres falhos e desajeitados. Ele assumiu o papel de cabeça da Igreja, deixando as tarefas dos braços, pernas, ouvidos, olhos e voz para os discípulos errantes — e para mim e você.

A decisão de Jesus de agir como a cabeça invisível de um grande corpo com muitas partes significa que Ele geralmente conta conosco para nos ajudarmos uns aos outros durante tempos de sofrimento. O apóstolo Paulo deve ter tido algo parecido em mente quando escreveu estas palavras: “É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus. Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo” (2 Coríntios 1:4,5). E durante todo o seu ministério Paulo colocou esse princípio em prática, fazendo coletas para vítimas da fome, despachando assistentes para áreas com dificuldades, reconhecendo os dons dos cristãos como dons do próprio Deus.
A expressão “o Corpo de Cristo” simboliza bem aquilo que somos chamados para fazer: representar fisicamente como Cristo é, especialmente àqueles em necessidade.
A presença de Deus nos traz consolo; nossa presença leva consolo a outros.

O QUE MAIS IMPORTA – Bill Crowder

“Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele” (I João 4.9).




Conforme o amado discípulo de Jesus, João, envelhecia, seu ensino se restringiu, focando-se inteiramente no amor de Deus em suas três cartas. No livro Knowing the Truth of God’s Love (Conhecendo a verdade sobre o amor de Deus, inédito), Peter Kreeft cita uma antiga lenda que diz que um dos jovens discípulos de João, certa vez, foi até ele reclamando: “Por que você não fala sobre mais nada?” João respondeu: “Porque não há mais nada.”
O amor de Deus está certamente no centro da missão e mensagem de Jesus. Em seu relato anterior no evangelho, João registrou as palavras: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).
O apóstolo Paulo nos diz que o amor de Deus está no centro do modo como vivemos e nos lembra que “…nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:38,39).
O amor de Deus é tão forte, disponível e firme que podemos confiantemente iniciar cada dia sabendo que as boas coisas são dons de Sua mão e que os desafios podem ser enfrentados na força dele. Por toda a vida, o Seu amor é o que mais importa.
O amor de Deus mantém-se firme, quando o restante está arruinado.

VERDADEIRAMENTE LIVRE – Bill Crowder

“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”
(João 8.36).




Olaudah Equiano (1745–96) tinha apenas 11 anos ao ser sequestrado e vendido como escravo. Ele foi levado da África Ocidental às Índias Ocidentais, de lá para a colônia de Virgina e, depois, Inglaterra. Aos 20 anos, comprou sua própria liberdade, ainda carregando as cicatrizes emocionais e físicas do tratamento desumano que havia sofrido.
Incapaz de desfrutar de sua liberdade enquanto outros ainda eram escravos, Equiano se tornou ativo no movimento para abolir a escravidão na Inglaterra. Ele escreveu sua autobiografia (algo inédito para um ex-escravo naquela época), na qual relatou o horrível tratamento dado aos escravos.
Quando Jesus veio, travou uma batalha por todos nós, escravos e incapazes de lutar por nós mesmos. Nossa escravidão não é exterior. Somos acorrentados por nossa própria fragilidade e pecado. Jesus disse: “…todo o que comete pecado é escravo do pecado. O escravo não fica sempre na casa; o filho, sim, para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:34-36).
Onde quer que tal liberdade pareça inaudita, Suas palavras precisam ser declaradas. Podemos ser libertos de nossa culpa, vergonha e desesperança. Confiando em Jesus, podemos ser verdadeiramente livres!
O preço de nossa libertação do pecado foi pago com o sangue de Jesus.

VIDA HONROSA – Acharles

“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (I Pedro 2.9).





Num famoso discurso, um respeitado líder e estadista chamou a atenção de sua nação ao declarar que a maioria dos Membros do Parlamento (MPs) de seu país era bastante desonrosa. Citando corrupção, atitudes pomposas, linguajar chulo e outros vícios, ele os repreendeu e os exortou a se corrigirem. Como esperado, eles não aceitaram bem os comentários e o criticaram.
Nós, que seguimos Cristo, podemos não ser servidores públicos em cargos de liderança, mas somos “…raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo […] de Deus…” (1 Pedro 2:9). Como tal, o nosso Senhor nos chama a estilos de vida que o honrem.
Pedro deu conselhos práticos sobre isso. Ele nos exortou a nos abstermos “…das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma” (v.11). Embora não tenha usado a palavra honrosa, ele nos chamou para um comportamento digno de Cristo.
Paulo expressou-se assim: “…tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4:8). De fato, essas são as características de comportamento que honram o nosso Senhor.
Honramos o nome de Deus quando o chamamos de nosso Pai e vivemos como Seus filhos.



OBSESSÃO POR COMPARAÇÃO – Marvin Williams

Porventura, não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Ou são maus os teus olhos porque eu sou bom?” (Mateus 20.15).




Thomas J. DeLong, professor da Harvard Business School, observou uma tendência preocupante entre seus alunos e colegas — uma “obsessão por comparação”. Ele escreve: “Mais do que nunca, os executivos de negócios, analistas da Bolsa de Valores, advogados, médicos e outros profissionais estão obcecados por comparar suas próprias realizações com as dos outros. Isto é ruim para os indivíduos e para as empresas. Ao definir o sucesso com base em critérios externos em vez de internos, você diminui a sua satisfação e o seu compromisso.”
Essa obsessão não é nova. As Escrituras nos alertam para os perigos de nos compararmos aos outros. Ao fazê-lo, tornamo-nos orgulhosos e os desdenhamos (Lucas 18:9-14), ciumentos e queremos ser como eles ou ter o que eles têm (Tiago 4:1). Falhamos em não atentarmos para o que Deus nos deu para fazer. Jesus sugeriu que a obsessão por comparação vem de crer que Deus é injusto e não tem o direito de ser mais generoso para com os outros do que para conosco (Mateus 20:1-16).Por Sua graça, podemos aprender a superar obsessão por comparação focando-nos na vida que Ele nos deu. Ao dedicar momentos para agradecer as bênçãos diárias, transformamos nosso pensamento e começamos a crer profundamente que Ele é bom.
Deus expressa a Sua bondade para com Seus filhos à Sua própria maneira.

O SEU PAI SABE – Acharles

Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais” (Mateus 6.8).




Eu tinha apenas 4 anos quando dormi ao lado de meu pai em um tapete numa noite quente de verão. (Minha mãe, com um bebê, tinha seu próprio quarto naquele momento). Vivíamos no norte de Gana, onde o clima é predominantemente seco. O suor cobria o meu corpo e o calor ressequia a minha garganta. Eu sentia tanta sede, que sacudi meu pai para acordá-lo. No meio daquela noite seca, ele se levantou e despejou água de uma jarra para eu matar minha sede. Ao longo de minha vida, como naquela noite, ele exemplificou a imagem de um pai carinhoso, fornecendo-me o que eu precisava.
Talvez algumas pessoas não tenham uma boa figura paterna em suas vidas. Mas todos nós temos um Pai que é forte, sempre presente e não nos decepciona. Jesus nos ensinou a orar ao “Pai nosso, que [está] nos céus…” (Mateus 6:9). Ele nos disse que, quando nos confrontamos com nossas necessidades diárias — alimentação, vestuário, abrigo, proteção (v.31), Deus“…o vosso Pai sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais” (v.8).
Nós temos um Pai sempre presente. Noite ou dia, sempre que a caminhada fica difícil, podemos confiar que Ele nunca nos abandonará. Ele prometeu cuidar de nós e conhece melhor do que nós mesmos as nossas necessidades.
Nosso amoroso Pai celestial nunca descuida de nós.


QUEM O OBSERVA? – David Branon

Os olhos do SENHOR repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor” (Salmo 34.15).





Onde quer que os atletas das Olimpíadas de 2016 estivessem no Rio de Janeiro, eles podiam ver a estátua de Jesus. No topo do Corcovado, uma montanha de 704 m de altura, há uma escultura de 30 m, chamada Cristo Redentor. Com os braços abertos, essa imponente estátua é visível, dia e noite, de quase qualquer ponto da cidade ao redor.
Por mais reconfortante que essa icônica escultura de concreto e pedra-sabão possa ser para todos os que podem olhar para cima e vê-la, há muito mais conforto no fato de que o verdadeiro Jesus nos vê. No Salmo 34, Davi disse: “Os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor” (v.15). Ele observou que, quando os justos clamam por Sua ajuda, “…o Senhor os escuta e os livra de todas as suas tribulações. Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido” (vv.17,18).
Entretanto, quem são os justos? Aqueles que colocam a confiança em Jesus Cristo, que é a nossa justiça (1 Coríntios 1:30). Nosso Deus supervisiona a nossa vida e ouve o choro dos que confiam nele. Ele está perto para nos ajudar em nossos tempos de maior necessidade.
Jesus tem os Seus olhos sobre você.
O Senhor nunca nos perde de vista.

AME SEU PRÓXIMO – Poh Mart De Haan

“Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Gálatas 5.14).




Conta-se que um antropólogo estava encerrando a pesquisa de vários meses numa pequena aldeia. Enquanto esperava por uma carona até o aeroporto para seu voo de retorno à casa, decidiu passar o tempo, criando uma brincadeira para algumas crianças. Sua ideia era criar uma corrida por uma cesta de frutas e doces que ele colocou perto de uma árvore. Mas ao dar o sinal de partida, ninguém correu para a linha de chegada. Em vez disso, as crianças deram as mãos e correram juntas à árvore.
Quando questionadas por que escolheram correr como um grupo em vez de cada um por si para ganhar, uma menina respondeu: “Como um de nós poderia ser feliz quando todos os outros estariam tristes?” Por estas crianças se preocuparem com o próximo, queriam que todas pudessem compartilhar a cesta de frutas e doces.
Depois de anos estudando a lei de Moisés, Paulo descobriu que todas as leis de Deus podiam ser resumidas em uma: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Gálatas 5:14; Romanos 13:9). Em Cristo, Paulo viu não só a razão para encorajar, confortar e cuidar uns dos outros, mas também a capacitação espiritual para efetuá-la.
Porque Ele cuida de nós, podemos cuidar uns dos outros.

AGITAÇÃO E DESCANSO – Poh Fang Chia

E ele lhes disse: Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto; porque eles não tinham tempo nem para comer, visto serem numerosos os que iam e vinham.
” (Marcos 6.31).


Imagem relacionada

O despertador toca. Parece muito cedo. Mas você tem um longo dia pela frente. Você tem trabalhos a fazer, compromissos a cumprir, pessoas que precisa cuidar, ou tudo isso e muito mais. Bem, você não está só. Todo dia, muitos de nós corremos de uma coisa à outra. Como alguém sagazmente sugeriu: “Quem muito faz, mais arruma para fazer.”
Quando os apóstolos voltaram de sua primeira viagem missionária, eles tinham muito a relatar. Mas Marcos não registrou a avaliação de Jesus sobre o trabalho dos discípulos; ao invés disso, se concentrou na preocupação do Mestre de que eles descansassem um pouco. Jesus disse: “…Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto…” (6:31).
Em última análise, encontramos o verdadeiro descanso ao reconhecermos a presença de Deus e confiarmos nele. Enquanto levamos nossas responsabilidades a sério, também reconhecemos que podemos relaxar nosso envolvimento com o trabalho e carreiras, nossas famílias e ministério, e entregá-los a Deus pela fé. Podemos separar um tempo cada dia para nos dessintonizar das distrações, afastar as inquietações tensas e com gratidão refletir sobre a maravilha do amor e da fidelidade de Deus.
Portanto, sinta-se livre para parar e tomar um fôlego. Tenha um descanso verdadeiro.
Deus nos criou com a necessidade do descanso.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

COMO OVELHAS! Acharles

Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos” (Isaías 53.6).




Quando eu morava com meu avô em Gana, uma de minhas tarefas diárias era cuidar de ovelhas. Todas as manhãs eu as levava ao pasto e voltava à noitinha. Foi quando percebi quão teimosas as ovelhas podem ser. Quando viam uma fazenda, seu instinto as levava diretamente a ela, deixando-me em apuros com os fazendeiros em várias ocasiões.
Às vezes, quando estava cansado do calor e repousando sob uma árvore, observava as ovelhas se dispersarem em meio aos arbustos e irem para as montanhas, levando-me a persegui-las e arranhar minhas pernas magras nos arbustos. Era difícil conduzir os animais para longe de perigo e problemas, especialmente quando, às vezes, os ladrões invadiam o campo e roubavam as ovelhas desgarradas.
Por isso, entendo muito bem quando Isaías diz: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho…” (53:6). Nós nos desviamos de muitas maneiras: desejando e fazendo o que desagrada o nosso Senhor, ferindo outras pessoas com nossa conduta e deixando de investir um tempo com Deus e Sua Palavra porque estamos ocupados demais ou nos falta interesse. Nós nos comportamos como ovelhas no campo.
Felizmente para nós, temos o Bom Pastor que deu a Sua vida por nós (João 10:11) e que leva nossas dores e nossos pecados (Isaías 53:4-6). E, como nosso Pastor, Ele nos chama de volta ao pasto seguro para que possamos segui-lo mais de perto.
Se você quer que Deus o conduza, disponha-se a segui-lo.

TEMPO DE CRESCER! Marion Stroud

E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos” (Gálatas 6.9).




Em sua nova casa, Débora descobriu uma planta abandonada num canto escuro da cozinha. As folhas empoeiradas e irregulares pareciam as de uma orquídea Phalaenopsis, e ela imaginou como a planta seria bonita quando soltasse novas hastes com flores. Ela mudou o vaso para um local perto da janela, cortou as folhas mortas e regou-a bem; comprou fertilizante e aplicou-o nas raízes. Semana após semana, ela inspecionou a planta, mas nenhum novo broto apareceu. “Darei a ela mais um mês” — disse ela ao marido — “e, se nada tiver acontecido até então, irá para o lixo”.
Quando chegou esse dia, ela mal podia acreditar em seus olhos. Duas pequenas hastes estavam aparecendo por entre as folhas! A planta da qual ela quase havia desistido ainda estava viva.
Você fica desanimado com sua aparente falta de crescimento espiritual? Talvez você costume perder a calma ou gostar daquele bocado picante de fofoca que você simplesmente não consegue resistir a repassar. Ou talvez você se levante tarde demais para ter tempo de orar e ler a Bíblia, apesar da resolução de ligar o alarme para mais cedo.
Por que não contar a um amigo de confiança sobre as áreas de sua vida em que você quer crescer espiritualmente e pedir-lhe para orar e incentivá-lo a ser responsável? Seja paciente. Você crescerá à medida que permitir que o Espírito Santo opere em você. 
Cada pequeno passo de fé é um passo gigante!

CHEIA DE GRAÇA!

“O Senhor responde: “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta viesse a esquecer dele, Eu, todavia, não me esquecerei de Ti” (Isaías 49:15).





Quem é mãe sabe que assim que os bebês chegam à casa ocorre um misto de sentimentos: uma alegria enorme por finalmente poder ver o rostinho que ficou escondido durante toda a gravidez e confusão sobre como administrar a vida com esta nova responsabilidade.
Não é incomum sentir solidão e abandono. Muitas acham que perdem o valor individual e que agora só são conhecidas como a mãe de “fulano ou beltrano”… O tempo para dedicação aos seus próprios cuidados e interesses é reduzido. Mas isso é tudo?
Ainda assim, há um senso de completude e alegria que leva a jovem mãe a desejar dedicar-se exclusivamente a esta tarefa. Quantas não gostariam de poder ficar mais tempo com seus pequenos quando a licença maternidade acaba!
Deus conhece todos esses sentimentos contraditórios e acompanha de perto a nova jornada da família que cresceu. Seu interesse pessoal tanto nos pais quanto nos filhos nos leva a poder descansar no Seu amor, orientação e cuidado.
O livro Conhecida e amada, que contém 52 meditações extraídas dos Salmos, foi escrito pensando em como o desafio da maternidade deveria nos aproximar do Senhor e levar-nos a conhecê-lo melhor. A autora Caryn Rivadeneira compartilha suas experiências como mãe e profissional, mas principalmente como uma mulher que redescobriu com a maternidade seu valor como filha de Deus.
Nosso desejo ao recomendar esta leitura é que as mães conheçam o Deus que se interessa pessoalmente por cada um de seus anseios, temores e desafios. Só o Senhor é perfeito no cuidado que dispensa, como disse Isaías: “O Senhor responde: “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta viesse a esquecer dele, Eu, todavia, não me esquecerei de Ti” (49:15).
FELIZ DIA DAS MÃES.

MARATONA DE ORAÇÃO! Fang Chia

orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5:17)




Você luta para manter uma vida de oração constante? Muitos de nós lutamos. Sabemos que a oração é importante, mas, também, pode ser francamente difícil. Temos momentos de profunda comunhão com Deus e, depois, momentos em que parecemos estar apenas passando pelos acontecimentos. Por que lutamos tanto em nossas orações?
A vida de fé é uma maratona. Os altos, os baixos e os platôs em nossa vida de oração são um reflexo desta corrida. E, assim como numa maratona precisamos nos manter correndo, do mesmo modo continuamos orando. O ponto é: Não desista!
Esse é também o encorajamento de Deus. O apóstolo Paulo disse: “orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5:17), “…na oração, [sede] perseverantes” (Romanos 12:12) e “perseverai na oração…” (Colossenses 4:2). Todas essas afirmações carregam a ideia de permanecer firmes e continuar na obra da oração.
E por Deus, nosso Pai celestial, ser uma Pessoa, podemos desenvolver um momento de comunhão íntima com Ele, como fazemos em nossos relacionamentos humanos. O pastor e autor A. W. Tozer afirma que, quando aprendemos a orar, nossa vida de oração pode crescer: “do arranhão inicial mais casual até a comunhão mais plena e íntima de que a alma humana é capaz”. E isso é o que realmente queremos: profunda comunicação com Deus. Isso acontece quando oramos sem cessar.
A oração é uma necessidade diária.


A FRAGRÂNCIA DE CRISTO! Marion Stroud

Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos 
que são salvos como nos que se perdem (2 Coríntios 2.15).




Qual dos cinco sentidos suscita as suas memórias mais acentuadamente? Para mim, é definitivamente o sentido do olfato. Certo tipo de óleo bronzeador me leva imediatamente a uma praia francesa. O odor de frango temperado traz-me memórias das visitas à minha avó quando criança. Um leve aroma de pinho diz “Natal”, e certo tipo de loção pós-barba traz de volta a adolescência de meu filho.

Paulo relembrou aos coríntios que eles eram o aroma de Cristo: “…nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo…” (2 Coríntios 2:15). Ele poderia estar se referindo às paradas das vitórias romanas. Os romanos se certificavam de que todos soubessem que eles haviam sido vitoriosos queimando incenso em altares ao longo da cidade. Para os vencedores, o aroma era agradável; para os presos, significava a certeza da escravidão ou morte. Então, como cristãos, somos soldados vitoriosos. E quando o evangelho de Cristo é pregado, torna-se uma fragrância agradável a Deus.
Como o aroma de Cristo, quais perfumes os cristãos trazem consigo ao entrarem num recinto? Não é algo que possa ser comprado num vidro ou frasco. Quando passamos muito tempo com alguém, começamos a pensar e agir como essa pessoa. Investir tempo com Jesus nos ajudará a espalhar uma fragrância agradável àqueles que nos rodeiam.
Quando caminharmos com Deus, as pessoas perceberão.

O JEITO DE DEUS! Marion Stroud


Mas aos filhos de Coate nada deu, porquanto a seu cargo estava o santuário, que deviam levar aos ombros (Números 7.9).







Tínhamos sido convidados a abrigar duas crianças por 3 meses, mas o futuro delas exigia uma decisão. Com três filhos mais velhos, adotá-los não parecia encaixar-se em nossa vida, e ver nossa família aumentar era difícil. Lendo um devocional da missionária Amy Carmichael nos levou a Números 7.
“Penso nos coatitas”, escreveu Amy. “Os outros sacerdotes tinham carros de bois para transportar suas partes do tabernáculo no deserto. Mas os filhos de Coate tinham de marchar por trilhas rochosas e areia escaldante com as ‘coisas santas pelas quais eram responsáveis’ em seus ombros. Eles murmuraram sentindo que a tarefa dos outros era mais fácil? Talvez! Mas Deus sabe que há coisas preciosas demais para transportar em carro de bois; por isso, nos pede para levá-las em nossos ombros.”
Vimos nisso a nossa resposta. Pensávamos muito em adotar uma criança de outro país, mas ainda não tínhamos feito isso. Teria sido mais fácil, como o carro de bois. Agora, tínhamos duas crianças carentes em casa para levar “nos ombros”, porque eram muito preciosas para Jesus.
Deus tem planos diferentes para cada um de nós. Podemos sentir que os outros têm uma tarefa mais fácil ou um papel mais glamoroso a cumprir. Mas, se o nosso amoroso Pai nos escolheu a dedo para a nossa tarefa, quem somos nós para sussurrar: “Não consigo fazer isso?”
Deus usa pessoas comuns para realizar os Seus planos extraordinários.

terça-feira, 17 de abril de 2018

EXAME DO CORAÇÃO! Joe Stowel

mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração (Mateus 6.20-21).


Resultado de imagem para tesouro biblia

Ao ir de trem até Chicago para trabalhar, sempre segui os “códigos de conduta não escritos”, como não conversar com pessoas desconhecidas sentadas ao seu lado. Isso foi difícil para um sujeito como eu, para quem não há estranhos. Eu amo conversar com pessoas novas! Mesmo mantendo o código do silêncio, percebi que ainda podemos aprender sobre as pessoas com base na seção do jornal que elas leem. Então, eu observava o que elas liam primeiro: A seção de negócios? Esportes? Política? Eventos atuais? Suas escolhas revelavam os seus interesses.
Nossas escolhas são sempre reveladoras. É claro que Deus não precisa esperar para vê-las para saber o que está em nosso coração. Mas o que ocupa nosso tempo e nossa atenção é revelador. Como Jesus disse, “…onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Lucas 12:34).
Independentemente do que queremos que Ele pense de nós, a verdadeira condição do nosso coração se mostra pelo modo como usamos nosso tempo, dinheiro e talentos. Investirmos esses recursos nas coisas que importam a Deus revela que os nossos corações estão em sintonia com o dele.
O coração de Deus está com as necessidades das pessoas e o avanço do Seu reino. O que as suas escolhas revelam ao Senhor e aos outros sobre onde seu coração está?
Onde está o seu tesouro?

terça-feira, 10 de abril de 2018

O FERREIRO E O REI! Randy Kilgore

Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, 
como para o Senhor e não para homens (Colossenses 3.23).




Em 1878, ao chegar à atual Uganda, o missionário escocês Alexander Mackay instalou uma forja na tribo do rei Mutesa. Os moradores se reuniram em torno daquele estranho que trabalhava com as mãos, perplexos porque todos “sabiam” que trabalho era para mulheres. Naquele tempo, os homens ugandenses nunca trabalhavam com as mãos. Eles invadiam outras aldeias para capturar escravos e vendê-los para forasteiros. Contudo, ali estava aquele estrangeiro forjando ferramentas agrícolas.
A ética e a vida de trabalho de Mackay resultaram em relacionamentos com os nativos e ele conseguiu uma audiência com o rei. Mackay desafiou o rei Mutesa a acabar com o comércio de escravos, e ele o fez.
Na Bíblia, lemos sobre Bezalel e Aoliabe, escolhidos e dotados por Deus para trabalhos manuais ao projetar a tenda da congregação e todos os seus móveis para a adoração (Êxodo 31:1-11). Como Mackay, eles honravam e serviam a Deus com o seu talento e trabalho.
Nossa tendência é classificar o nosso trabalho como eclesiástico ou secular. Na verdade, não há distinção. Deus projeta cada um de nós de maneiras que tornam as nossas contribuições ao reino únicas e significativas. Mesmo quando temos pouca escolha sobre onde e como trabalhamos, Deus nos chama a conhecê-lo mais plenamente — e Ele nos mostrará como servi-lo — agora mesmo.
Deus nos mostrará como servi-lo — onde estivermos.

terça-feira, 3 de abril de 2018

DEUS DA MINHA FORÇA! Jennifer Benson Schuldt

Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço,
 e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel”  (Isaías 41.10).



Resultado de imagem para ceus


Ninguém confundiria os soldados babilônicos com cavalheiros. Implacáveis, resilientes e perversos, eles atacavam as nações como uma águia arrebata sua presa. Além de poderosos, eram orgulhosos e praticamente adoravam suas próprias habilidades de combate. A Bíblia diz que o seu “…poder [era] o seu deus” (Habacuque 1:11).
Deus não queria que essa autossuficiência contaminasse as forças de Israel em preparo para combater os midianitas. Assim, disse a Gideão, líder do exército de Israel: “É demais o povo que está contigo, para eu entregar os midianitas em suas mãos; Israel poderia se gloriar contra mim, dizendo: A minha própria mão me livrou” (Juízes 7:2). Por esse motivo, Gideão dispensou os medrosos. E 22 mil homens partiram, ficando só 10 mil. Deus continuou a reduzir o exército até restarem apenas 300 homens (vv.3-7).Com menos tropas, Israel estava em enorme desvantagem — seus inimigos, que povoavam um vale próximo, eram como “…gafanhotos em multidão…” (v.12). Apesar disso, Deus deu a vitória a Gideão.
Às vezes, Deus pode permitir que os nossos recursos diminuam para que possamos contar com a Sua força para continuar. Nossas necessidades mostram o Seu poder, mas Ele é Aquele que diz: “…eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” (Isaías 41:10).
Deus quer que dependamos da Sua força, não da nossa.

terça-feira, 27 de março de 2018

ESCOLHAS! Joe Stowell

''Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus”  (Rute 1.16).


Imagem relacionada

Certa vez um amigo me disse: “Joe, descobri que minha vida não consiste dos sonhos que tenho, mas das escolhas que faço.”
Pode contar com isso: você terá muitas escolhas a fazer em sua vida. E, geralmente, resumem-se a escolher entre “O que eu quero?” e “O que é melhor para os outros?”
Depois que os maridos de Rute e Orfa morreram, elas precisaram decidir estrategicamente (Rute 1:11). Noemi, a sogra de ambas, lhes disse que elas deveriam voltar para sua parentela. A sogra não queria que as noras sentissem qualquer obrigação para com ela, apesar de a sua perda ter sido muito maior. Noemi havia perdido seu marido e seus dois filhos.
Orfa e Rute poderiam ir para casa e começar uma nova vida, ou ficar com Noemi para ajudá-la em uma época de grande necessidade. Elas sabiam muito bem que a última opção provavelmente significaria viver numa terra estrangeira, como viúvas, para o resto de suas vidas, uma vez que poucos homens judeus iriam querer casar-se com uma mulher estrangeira.
Rute decidiu atender as necessidades de Noemi ao invés de servir a si mesma. Orfa optou por deixar Noemi para levar uma vida que achava que seria melhor. Rute passou a desempenhar um papel significativo na história judaica e tornou-se uma ascendente de Jesus (Mateus 1:5). Faça a melhor escolha. Escolha servir os outros. Sirva a Deus servindo aos outros.

segunda-feira, 12 de março de 2018

SUPRIMENTO ABUNDANTE! Acharles

Fartam-se da abundância da tua casa, e na torrente das tuas delícias lhes dás de beber”  (Salmo 36.8).




Temos um alimentador de beija-flores no jardim e gostamos de ver os passarinhos virem beber de sua água açucarada. Recentemente, porém, saímos para uma curta viagem e nos esquecemos de reabastecê-lo. Quando voltamos, ele estava totalmente seco. Pobres pássaros! — pensei. Por causa do meu esquecimento, eles ficaram sem alimento. Em seguida, lembrei-me de que quem os alimenta não sou eu: é Deus.
Às vezes, podemos sentir que todas as exigências da vida esgotaram a nossa força e que não há quem possa reabastecê-la. Mas os outros não alimentam a nossa alma: Deus o faz.
No Salmo 36, lemos sobre a misericórdia de Deus. Ele descreve aqueles que depositam sua confiança no Senhor e são abundantemente satisfeitos. Deus lhes dá água da Sua “…torrente [de] delícias…” (v.8). Ele é a fonte da vida!
Podemos buscar a Deus todos os dias para suprir as nossas necessidades. Como escreveu Charles Spurgeon: “As fontes da minha fé e de todas as minhas graças; as fontes da minha vida e de todos os meus prazeres; as fontes da minha atividade e todos os seus atos corretos; as fontes da minha esperança, e todas as suas expectativas celestiais, todas estão em ti, meu Senhor.”
Que nos fartemos de Seu suprimento abundante. Sua fonte nunca secará. O amor de Deus é abundante.

DURANTE O SEU TEMPO! David H. Roper

Nas tuas mãos, entrego o meu espírito; tu me remiste, SENHOR, Deus da verdade”  (Salmo 31.5).




Quando o pastor sul-africano Andrew Murray visitava a Inglaterra em 1895, ele começou a sofrer a dor de uma antiga lesão nas costas. Enquanto se recuperava, sua anfitriã lhe falou de uma mulher que estava em grande dificuldade e queria saber se ele tinha algum conselho para ela.
Murray lhe disse: “Dê-lhe este papel que tenho escrito para o meu próprio encorajamento. Talvez ela o considere útil.” Isso foi o que Murray escreveu: “Em tempo de angústia, diga: Primeiro — Deus me trouxe aqui. É por Sua vontade que estou assim. Nisso descansarei.
A seguir — Ele me guardará em Seu amor e me dará graça nesta provação para eu agir como Seu filho.
Depois — Ele fará desta provação uma bênção, ensinando-me o que desejar que eu aprenda, e operando em mim a graça que Ele pretende conceder.
E por último — No Seu tempo perfeito, Ele pode me restaurar — como e quando, Ele sabe.
Estou aqui — por determinação de Deus, guardado por Ele, sob a Sua instrução, durante o Seu tempo.”
Queremos a solução imediata, a correção rápida, mas algumas coisas não podem ser eliminadas tão facilmente; elas só podem ser aceitas. Deus nos guardará em Seu amor. Por Sua graça, podemos descansar nele.
Quando Deus permite o sofrimento, Ele também proporciona o conforto.


A ADORAÇÃO IDEAL! John MacArthur

O que me oferece sacrifício de ações de graças, esse me glorificará; e ao que prepara o seu caminho, dar-lhe-ei que veja a salvação de Deus”  (Salmo 50.23).



A santidade de uma Igreja ou de um indivíduo é a chave para a qualidade de sua adoração. E, reciprocamente, a qualidade da nossa adoração é chave para a nossa santidade. Por exemplo, o autoexame e a purificação que acontecem na observância da ceia do Senhor não podem ser separadas do ato de adoração. A Igreja Primitiva celebrava a ceia do Senhor com frequência – ao que tudo indica, até mesmo diariamente. Talvez tenha sido essa a razão para o seu poder espiritual.
            De fato, outra característica de adoração como Deus pretende que seja é a Igreja Edificada – os santos são edificados e transformados. A maneira como se adora individualmente afeta não apenas a vida pessoal, mas, também,  a vida da Igreja como um todo. Se a sua adoração é aceitável, a Igreja é fortalecida e edificada. Mas, se a sua adoração é inaceitável, a Igreja se enfraquece.
            Um exame criterioso do livro de Atos revela que, quando a Igreja estava adorando, ela encontrava o favor de Deus, e o Senhor fazia a Igreja crescer diariamente com os que se salvavam. Eles encheram a cidade com sua doutrina, viraram o mundo de cabeça para baixo. Eram simpáticos, atraentes e dinâmicos.
            Edificação não significa nos sentimos melhor, significa vivermos melhor. O Senhor limpa, purifica e edifica a Igreja. Quando os santos se reúnem para adorar a Deus, tornam-se mais fortes tanto coletiva quanto individualmente, e a transformação acontece porque todos nós, com o rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, que vem do Espírito do Senhor (2Co 3.18).
            Se a adoração conjunta na Igreja não deixa as pessoas mudadas, a Igreja não está realmente adorando. Se o que acontece no culto não estimula os santos a maior obediência, chame do que quiser, mas não é adoração. A adoração sempre resulta numa transformação, e a Igreja é edificada por ela.

A PRÁTICA DA SABEDORIA – J. I. PACKER

Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida. (Tiago 1.5).



Colocar em práticaa sabedoria nas decisões diárias é uma constante busca pelo melhor. Três passos nos ajudarão a cobrir a extensão da prática da sabedoria. Primeiro, devemos pedir, em seguida, pesar, e depois agir.
                Primeiro, devemos pedir por sabedoria constantemente. Tiago inicia a sua carta dizendo-nos para fazer isso e porquê devemos fazê-lo: “Se alguém tem falta de sabedoria, peça a Deus” (Tg 1.5), em suma, nos momentos de tribulação devemos pedir sabedoria que capacite a enfrentar a situação em que estamos vivemos e, também, enxergar o que pe melhor para nós e continuar regozijando no dom divino da salvação.
                Segundo, devemos pesar a situação pela ótica da sabedoria – meticulosamente. A sabedoria calcula. A sabedoria avalia todas as nossas responsabilidades e, em seguida, nos mostra como sermos fiéis ao lidar com cada uma delas, pois a fidelidade às obrigações que temos faz parte da essência da sabedoria. Mas, a sabedoria, também, nos leva a assumir novos compromissos que considerar apropriados, após cuidadosa ponderação, pois a sabedoria no leva a viver de modo a chegar ao máximo do que podemos fazer para Deus e para os outros. Essa atitude avaliar ou pesar com sabedoria priorizará alguns compromissos em relação a outros. A sabedoria vai operar com a mentalidade de colocar Deus em primeiro lugar, e em seguida os outros e a mim mesmo por último, pois é isso que a Palavra de Deus requer.
                Terceiro, devemos agir com sabedoria – resolutamente. Somos chamados a agir com sabedoria. A ação sábia será sempre baseada em princípios, construtiva, empreendedora, responsável e calculada como a melhor coisa que podemos fazer para agradar e glorificar ao Senhor em cada circunstância. Ela jamais será a escolha de nada fazer por causa do medo e da autopreservação. A verdadeira sabedoria ajuda a caminhar em direção a DEUS.


quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

ORAÇÃO REPLETA DE FÉ – J. I. PACKER

Faze-me, SENHOR, conhecer os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas. (Salmo 25.4).





        A oração desempenha um papel muito importante no processo de encontrar a direção de Deus. Quando falamos de oração, temos em mente uma fila enorme, ao menos em Espírito, de modelos bíblicos. Normalmente, essas orações são conversas e súplicas, elas se dirigem a Deus com a expectativa de que Ele vai responde-las, não só tratando da necessidade sobre a qual oramos, mas, também, talvez, nos dando uma sensação especial de Sua presença no próprio momento em que oramos. O ingrediente básico dessas orações é a necessidade de que pedimos a Deus que atenda.
      No Antigo Testamento, os Salmos são o exemplo supremo desse tipo de oração; no Novo Testamento, o Pai Nosso seja o exemplo principal. Assim, quando oramos, por alguma coisa – sozinho ou em grupo, em silêncio ou em voz alta -, devemos, primeiro, invocar a Deus, ainda que de forma breve, pelo que Ele é e por quem é; devemos agradecer-lhe pelos benefícios concedidos no passado e, então, pedir a Ele aquilo que outros e nós precisamos, apresentando os motivos pelos quais acreditamos que conceder o que pedimos contribuirá realmente para a Sua glória, bem como para o nosso próprio bem. Todas as nossas orações, ao menos em intenção, deveriam ser passíveis de ser resumidas a “Santificado seja o Teu nome (ou seja, que o Senhor seja glorificado), venha o Teu Reino, seja feita a Tua vontade”. A base para a oração cristã bíblica é a relação de Aliança pela qual Deus, que por intermédio de Cristo é nosso Pai, e o Senhor Jesus, que por causa da nossa adoção é agora nosso Senhor na família de Deus, se comprometem a ouvir as orações do povo fiel e responder a elas (conf. Jo 14.13-14; 16.23-24; 1 Jo 5.14-15).
        Quando oramos pedindo a direção de Deus, devemos sempre começar pedindo para sermos libertados de coisas como estupidez, orgulho, teimosia e, todas as formas de perversão que podem nos separar do Amor do nosso Deus!

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

GUIADOS PELO PASTOR – J. I. PACKER

Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome (Salmo 23.3).

Imagem relacionada

             A doutrina da direção divina aparece como um dos princípios que Isaac Watts escolheu chamar de graça guardiã de Deus, ao qual temos nos referido como cuidado de Deus na aliança. O Bom Pastor “...guia-me”. Guiar é o verbo que carrega a promessa de que nosso Deus trará discernimento da decisão e direção de que precisamos, a fim de nos mantermos ao seu lado ao longo do caminho da vida. Nossa certeza, como crentes, da graça guardiã de Deus e do cuidado da aliança deveria sempre embasar nossa busca por direção.
                A ética da direção divina aparece nos parâmetros que qualificam a promessa. Deus guia “pelas veredas da justiça”, e por nenhum outro lugar. A direção de Deus nunca viola os princípios da retidão e da integridade; Ele, também, nunca nos levará a decisões e ações irresponsáveis; pelo contrário, Ele nos guia a obedecer a Sua Palavra e a escolher entre as opções que temos, de modo a exercer a sabedoria perspicaz, inspirada na imagem de Cristo e que honra a Deus, a qual nos é ensinada na Bíblia, a sabedoria que sempre visa ao que mais agrada a Deus.
                A espiritualidade da direção divina aparece como propósito e diretriz de manter contato com o nosso Pastor, não apenas de forma incidental, quando passamos em revista o leque de decisões possíveis, mas, também, de buscar ter com Ele um relacionamento pessoal tão próximo quanto pudermos, quando temos decisões a tomar. O Pastor “guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome” – isto é, para mostrar sua fidelidade e ser honrado por ela mediante nossos agradecimentos e louvores. Louvar e agradecer a Deus antecipadamente, porque Ele prometeu nos guiar, é em geral um meio de chegar a um discernimento claro de qual é o escopo da direção divina na decisão e ação que temos no momento.
                É assim que funciona a direção sob a tutela de Deus. Como todo o restante do Salmo 23, esse é uma boa nova maravilhosa.

ANTES DO TELEFONE – A. Charles

Na minha angústia, invoquei o SENHOR, gritei por socorro ao meu Deus. 
Ele do seu templo ouviu a minha voz, e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos”  (Salmo 18.6).


Resultado de imagem para oração


Como mãe de crianças pequenas, às vezes, sou suscetível a entrar em pânico. Minha primeira reação é telefonar para minha mãe e perguntar-lhe o que fazer com a alergia de meu filho ou a tosse súbita de minha filha.
Mamãe é um grande recurso, mas, quando leio os salmos, lembro-me da frequência com que precisamos do tipo de ajuda que nenhum mortal pode prestar. No Salmo 18, Davi estava em grande perigo. Amedrontado, perto da morte e angustiado, ele apelou ao Senhor.
Davi pôde dizer “Eu te amo, ó Senhor…” porque entendia que Deus era uma fortaleza, uma rocha e um libertador (vv.1,2). Deus era o seu escudo, a sua salvação e a sua fortaleza. Talvez não consigamos entender o louvor de Davi porque ainda não experimentamos a ajuda de Deus. Pode ser que perguntemos aos outros antes de buscar o conselho e a ajuda do Senhor.
Certamente, Deus coloca pessoas em nossa vida para nos dar ajuda e conforto. No entanto, lembremo-nos também de orar. Deus nos ouvirá. Como cantou Davi, “…Ele do seu templo ouviu a minha voz, e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos” (v.6). Quando buscamos a Deus, nos juntamos à canção de Davi e temos no Pai Eterno a nossa rocha, nossa fortaleza e nosso libertador.
Da próxima vez em que você correr para o telefone, lembre-se, também, de orar.
A oração é a ponte entre o pânico e a paz.