sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Por que Louvar?

“Louvai ao Senhor porque é bom e amável cantar louvores ao nosso Deus; fica-lhe bem o cântico de louvor.” Salmo 147.1


A música está, de um modo ou outro, presente em nossas vidas. Há as cantigas de ninar, a trilha sonora dos filmes, as músicas que cantamos no banheiro ou cantarolamos quando estamos muito felizes ou distraídos, e também aquelas músicas que lembram momentos ou fases especiais da nossa vida.
Em nosso relacionamento com Deus também há músicas. Mas você já parou para pensar por que motivo as pessoas cantam para Deus? Podemos louvar por meio dos mais variados ritmos e estilos, cantores e grupos, hinos ou cânticos. Mas por quê? Cantamos porque conhecemos a música e gostamos dela? Porque estamos acostumados a isto e faz parte da nossa cultura? Afinal, qual é nossa motivação quando cantamos algo para Deus?
O texto de hoje começa com um convite à adoração - que cantamos a Deus com alegria, aclamando com nossas vozes aquele que concede a salvação. A partir do v. 3, o salmista passa a citar a razão do nosso louvor: o Senhor é grande e rei (v.3), o criador e sustentador do universo. (v. 4-5) e também nosso Deus e pastor (v.7). Um Deus tão grande torna-se tão próximo de cada um que se preocupa com nossas vidas assim como o pastor cuida de suas ovelhas. Como não louvar este maravilhoso Deus com as mais belas canções? Mas nem só com música se louva a Deus. Diante daquele que é digno de toda a adoração precisamos ter reverência (v.6) e também atentar para o que ele diz (v.7-8). Isto não quer dizer apenas ouvir em silêncio, mas também obedecer ao que o Senhor estabeleceu em sua Palavra. Para adorar a Deus precisamos abrir nossos lábios e dedicar a ele o melhor louvor que pudermos, mas também abrir nossos ouvidos e nossa mente para reter sua Palavra. Deus não espera de nós apenas música, mas uma vida dedicada a ele e obediência aos seus mandamentos.
Louvar a Deus é reconhecer quem ele é e agir como ele deseja.
Rev. Jonas M. Cunha (extraído de Pão Diário)

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O Contraste dos Cinco Pontos do Arminianismo- II

“...Cristo amou a Igreja e a si mesmo e entregou por ela...” Efésios 5.25

Vamos continuar vendo de modo resumido os cinco pontos do Arminianismo em contraste com os cinco pontos do Calvinismo:
3 – Os Arminianismos insistem em que a Expiação é universal. Os Calvinistas, por sua vez, insistem em que a Redenção é parcial, isto é, a Expiação Limitada é feita por Cristo na cruz. Então, segundo as arminianos, Cristo morreu para salvar somente aqueles que exercem sua vontade livre e aceitam o oferecimento de vida eterna. Os que não a querem aceitar vão para o inferno, e então a morte de Cristo foi um fracasso. Já os calvinistas afirmam que Cristo morreu para salvar os escolhidos desde a eternidade. Sua morte, portanto, foi 100% bem sucedida, pois aqueles pelos quais ele não morreu irão para o inferno.
4 – Os Arminius afirmam que, ainda que o Espírito Santo procure levar todos os homens a Cristo, a vontade de Deus está amarrada à vontade do homem, pois o Espírito pode ser resistido pelo homem. Desta forma, Deus se torna impotente diante da vontade de sua criatura.
Os Calvinistas respondem que a graça de Deus não pode ser obstruída, visto que a graça de Deus é irresistível. Ela está baseada no dom da vida, visto que todos os espíritos mortos são levados a Satanás e todos os vivos são guiados irresistivelmente para Deus. Portanto, Ele dá aos seus escolhidos o Espírito de Vida. A ordem correta é primeiro o dom da vida, por parte de Deus, e, depois, a fé salvadora, por parte do homem.
5 – Os Arminianos concluem logicamente, que o homem, sendo salvo pelo ato de sua vontade, aceitando Cristo, pode perder-se depois de ter sido salvo, se mudar de atitude, rejeitando-O. Os Calvinistas sustentam, também logicamente, que, desde que a obra da Salvação é realizada inteiramente pelo Senhor, é óbvio que permanecer salvo também é obra de Deus. Os eleitos “perseverarão” pela simples razão de que Deus prometeu completar, em nós, a obra de Ele começou.
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O Contraste dos Cinco Pontos do Arminianismo

“...Para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus.” Romanos 3.19



Agora veremos de modo resumido os cinco pontos do Arminianismo em contraste com os cinco pontos do Calvinismo:
1– O Arminianismo diz que a vontade do homem é “livre” para escolher, ou a Palavra de Deus, ou a palavra de Satanás. A salvação, portanto, depende da obra de sua fé.
O Calvinismo responde que o homem não regenerado é absolutamente escravo de Satanás, e, por isso, é totalmente incapaz de exercer sua própria vontade livremente (para salvar-se), dependendo, portanto da obra de Deus, que deve vivificar o homem, antes que este possa crer em Cristo.
2- Arminius sustentava que a “eleição” é condicional, enquanto os Reformadores sustentavam que ela é incondicional. Os Arminianos acreditam que Deus elegeu àqueles a quem “pré-conheceu”, sabendo que aceitariam a salvação, de modo que o pré-conhecimento (de Deus) estava baseado na condição estabelecida pelo homem.
Os Calvinistas sustentam que o pré-conhecimento de Deus está baseado no propósito ou no plano de Deus, de modo que a eleição não está baseada em alguma condição imaginária inventada pelo homem, mas resulta da livre vontade do Criador à parte de qualquer obra de fé do homem espiritualmente morto.
Deve-se notar ainda que a segunda de cada um é expressão natural de suas respectivas doutrinas a respeito do homem. Se o homem tem “vontade livre”, e não é escravo de Satanás nem do pecado, então ele é capaz de criar a condição pela qual Deus pode elegê-lo e salvá-lo. Contudo, se o homem não tem vontade livre, mas, na sua situação atual, é escravo de Satanás e do pecado, então sua única esperança é que Deus o tenha escolhido por sua livre vontade e o tenha elegido para a salvação.
(Continua no próximo boletim).
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Os Cinco Pontos do Arminianismo

“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.”Romanos 3.23


Vamos ver agora, resumidamente, em que consistem os Cinco pontos do Arminianismo:

1– Vontade Livre – O primeiro ponto do Arminianismo sustenta que o homem é dotado de vontade livre. Os reformadores reconhecem que o homem foi dotado de vontade livre, mas concordam com a tese de Lutero, de que o homem não está livre da escravidão a Satanás. Arminius acreditava que a queda do homem não foi total, e sustentou que, no homem restou bem suficientemente capaz de habilitá-lo a querer aceitar Cristo como Salvador.
2- Eleição Condicional – Arminius ensinava que a eleição estava baseada no pré-conhecimento de Deus, em relação àquele que deve crer. Em outras palavras, o ato de fé, por parte do homem, é a condição para ele ser eleito para a vida eterna, uma vez que Deus previu que ele exerceria livremente a sua vontade, num ato de volição positiva para com Cristo.
3- Expiação Universal – Deus ama a todos, Cristo morreu por todos e o Pai não quer que ninguém se perca, então sustentam que a redenção (usada casualmente como sinônimo de expiação) é geral. Em outras palavras: a morte de Cristo oferece a Deus base para salvar a todos os homens. Contudo cada homem deve exercer sua livre vontade para aceitar a Cristo.
4- A Graça pode ser Impedida – uma vez que Deus quer que todos sejam salvos, Ele envia seu Santo Espírito para atrair todos a Cristo. Porém, como o homem goza de vontade livre absoluta, ele pode resistir à vontade de Deus em relação à sua própria vida. Portanto, a vontade do Deus onipotente pode ser frustrada pela finita vontade do indivíduo.
5- O Homem Pode Cair da Graça – é a conseqüência lógica das posições anteriores do seu sistema. O homem não pode continuar na salvação, a menos que continue a querer ser salvo.
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)