sábado, 27 de março de 2010

O ESPÍRITO SANTO E MISSÕES

“Mas recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra..” Atos 1.8

John Stott disse: “A igreja sem o Espírito Santo é morta”.
No livro de Atos dos Apóstolos, o Espírito Santo é citado mais de 50 vezes. Ali vemos que Ele foi enviado para capacitar os crentes para a realização de sua tarefa. Ele concede os dons para o serviço e o poder para a realização do trabalho.
Notamos também que o resultado de uma vida cheia do Espírito Santo é o testemunho. Portanto, nós não conseguimos realizar a tarefa de evangelização sem Seu auxílio, ou antes, sem nos colocar a disposição dEle para sermos usados. Ele é o executivo da obra missionária. Temos que nos submeter ao Espírito Santo, para que Ele nos capacite e nos use para a realização da tarefa.
A pergunta que eu quero fazer então é esta: você tem convicção em seu coração de que Deus quer que a igreja cresça? Se a resposta for afirmativa, não podemos ficar parados. E a próxima coisa é perguntar para Ele o que Ele quer que você faça. Então, se dispor a obedecê-lo. Se não temos essa convicção, não adianta fazer nada, ou, nada pode ser feito!
Só quando o profeta Jonas se rendeu e se dispôs a obedecer, ele foi usado por Deus, e toda a grande cidade de Nínive se arrependeu e foi salva. Pode acontecer como na vida de Jeremias e Ezequiel, em que foram obedientes, mas de acordo com o plano de Deus, não tiveram um resultado de conversões. Mas se não formos submissos e obedientes, jamais teremos resultado!
Concluindo, há dois perigos: 1) Querer fazer a obra por nós mesmos sem nos submeter ao Espírito Santo, portanto, sem Sua atuação; e, 2) Não querer fazer a obra, negligenciado a tarefa e desobedecendo a ordem do Senhor. Precisamos deixar de confiar em nós para a realização da obra e confiar e nos submeter ao Senhor, o Espírito Santo.
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

segunda-feira, 22 de março de 2010

O JUSTO JUÍZO DE DEUS

“Sinal evidente do reto juízo de Deus, para que sejais considerados dignos do reino de Deus, pelo qual, com efeito estais sofrendo.” 2 Tessalonicenses 1.5


Deus é o juiz de toda a terra (Gn 18.25). Ele é juiz de todos os homens (Hb 12.23). Ele julga hoje e julgará os vivos e os mortos (1 Pe 4.5). Deus como juiz possui quatro características fundamentais: Ele possui autoridade para legislar e julgar; Ele é justo e julga com justiça; Ele é capaz de discernir a verdade; Ele é competente para executar a sentença.
Em Romanos 2, Paulo resume o ensino acerca do juízo de Deus sobre os homens, com sete afirmações: 1) O juízo de Deus é inevitável – Rm 2.1-3; 2) O juízo de Deus é segundo a verdade – Rm 2.2; 3) O juízo de Deus é justo – Rm 2.5; 4) O juízo de Deus é individual e de acordo com o procedimento – Rm 2.6; 5) O juízo de Deus é imparcial – Rm 2.11; 6) O juízo de Deus será revelador – Rm 2.16; 7) O juízo de Deus será conforme o evangelho – Rm 2.16.
Para os Tessalonicenses, Paulo fala sobre o reto ou o justo juízo de Deus. Ele faz algumas afirmações importantes:
1. O justo juízo de Deus recompensa com paciência os cristãos atribulados – 2 Ts 1.5. Deus retribui com perseverança o crente perseguido, pois a perseverança na perseguição levará o crente ao céu.
2. O justo juízo de Deus retribui com aflição aqueles que perseguem a igreja – 2 Ts 1.6. Deus proíbe o cristão de promover a vingança (Rm 12.17-20), mas Deus dará a paga os perseguidores da igreja.
3. O justo juízo de Deus remunerará com vida eterna os cristãos e com eterna destruição aqueles que não conhecem a Deus – 2 Ts 1.7-10. Em sua segunda vinda Cristo vem para julgar a terra. Um dia desconhecido pelos homens, mas determinado por Deus (Mt 24.36; 2 Tm4.8). Jesus se manifestará de forma gloriosa (Mt 25.31). Haverá dois tipos de recompensa para dois tipos de pessoas: alívio ou descanso de toda forma de sofrimento para os afligidos e perseguidos por amor a Jesus (Jo 16.33); vingança divina contra os que não conhecem a Deus e não obedecem ao evangelho (excluídos da presença de Deus)Mt 7.23
Rev. Arival Dias Casimiro – I.P.Pinheiros

sábado, 20 de março de 2010

Palestra para professores da Escola dominical e interessados

Palestrante Rev. Gildásio
Próximo sábado (27/03) às 15h00

segunda-feira, 15 de março de 2010

Aprendendo com as críticas

A língua dos sábios adorna o conhecimento, mas a boca dos Insensatos derrama a estultícia. Provérbios 15.2

Algo que percebemos no dia-a-dia é o fato de receber críticas. Todos os dias alguém tem algo para falar da nossa pessoa ou de alguma atitude. A grande verdade é que a crítica faz parte da vida e quem trabalha em equipe ou realiza alguma atividade para o público acaba sempre recebendo uma parcela dela, seja crítica justa ou não.
Devemos compreender que lidar com a crítica é um desafio enorme e que multas vezes causa dor e dificuldades no coração da gente. Muitas vezes as críticas partem de injustiças que frequentemente se baseiam na Inveja. Geralmente elas são fruto do espírito competitivo que há no ser humano. E a chave para aprender com as críticas é nunca levá-las para o lado pessoal e aprendermos a adornar a nossa boca com a sabedoria e conhecimentos divinos. Quando fazemos isto seguindo o conselho de Salomão, passamos a elogiar as pessoas que estão ao nosso redor mesmo que não sejamos lembrados neste quesito.
Quando as críticas não penetram o nosso coração, mas produzem mais crescimentos, estamos preparados para o elogio a outros. Porque o nosso coração não estará azedo e poderá ver o belo de Deus na vida dos nossos amigos.
Algumas dicas para refletirmos e vivermos:
• Comemoremos as vitórias do nosso próximo sempre;
• Quando formos criticados, avaliemos o que é verdade e não deixemos a vingança tomar conta do coração;
• Nós não somos os melhores de todos, temos falhas e precisamos aprender com as críticas vindas principalmente dos amigos;
• Determinemos a validade da crítica. Pensemos atentamente nela. Oremos sobre ela a fim de que Deus nos ajude a aceitar as mudanças que sejam necessárias. Tenhamos a determinação para fazer mudanças na vida;
• Cuidado para não falarmos mal das pessoas, Salomão trata isto como Insensatez e estultícia;
• Sejamos humildes em tudo o que fizermos lembrando sempre da graça de Deus na vida.
Rev. Alcindo Almeida – I.P.B.Lapa

quinta-feira, 4 de março de 2010

Não Duvide das Intenções de Deus

“Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra... os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.” Isaías 55.9

Se Deus me ama e é tão poderoso, por que Ele permite que eu sofra, ou passe por dificuldades?
A história de Jesus andando sobre o mar, de Mateus capítulo 14, versos 22 a 33, é bem conhecida, e com valioso ensinamento sobre este assunto.
Em primeiro lugar, vimos que Jesus mesmo compeliu os discípulos a embarcar sozinhos para atravessar o lago, onde eles foram pegos por uma tempestade.
Satanás quer que nós duvidemos do amor e do poder de Deus. Ele não quer que creiamos na Palavra de Deus (veja como ele tentou Eva – Gênesis 3.1-6). Jesus ao término do Sermão do Monte (Mateus 7.24-27), ensina que dificuldades virão sobre todos: os crentes verdadeiros e os crentes só de nome, para provar a nossa fé. Sendo que o crente verdadeiro será capaz de glorificar a Deus, mesmo no meio das provações, enquanto o outro não vai suportar e vai mostrar que não tinha fé.
Em segundo lugar, vemos que Jesus não os abandonou. Ele foi ter com os discípulos no meio da tempestade, e trouxe palavras de ânimo.
Deus nos ama e é fiel, Ele nunca nos deixa sozinhos na hora do sufoco. O Salmo 27, verso 10 diz: “Porque, se meu pai e minha mãe me desampararem, o SENHOR me acolherá”.
Em terceiro lugar, Jesus manifesta o Seu poder. Ele salvou Pedro que estava submergindo e ao entrar no barco o vendo cessou, e todos reconheceram que Ele era verdadeiramente o Filho de Deus.
Paulo escrevendo aos Romanos (capítulo 8, verso31), nos ensina que devemos confiar no poder de Deus (não só quando as coisas vão bem): “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”
Rev. Jonas M. Cunha