quarta-feira, 29 de junho de 2016

JESUS – O LÍDER SINGULAR

Vim do Pai e entrei no mundo; todavia, deixo o mundo e vou para o Pai.” (João 16.28)



Jesus foi um líder completo, diferentemente de todos os outros líderes humanos. O caráter singular da sua pessoa como Deus e homem proporcionou uma perfeição a suas ações, palavras e escolhas que nunca poderão ser plenamente imitadas por nenhum homem ou líder. Ninguém pode perguntar aos demais como ele perguntou: “Quem dentre vós me convence de pecado?” (Jo 8.46).
Jesus foi único porque sua pessoa é única. Ele é o verdadeiro Deus que se fez carne e veio ao mundo com o propósito de salvar pecadores (Jo 1.1-5,11-14). Ao mesmo tempo, é o servo de Deus que renunciou sua glória nascendo como perfeito homem para dessa forma identificar-se com seu povo e salvá-lo da condenação eterna (cf. Jo 15.13).
A singularidade e perfeição da pessoa e obra de Cristo responde por sua perfeita consciência de si mesmo, de sua missão e das suas ovelhas, coisa que os demais líderes não possuem. Ainda assim, o fato de ele ter sido apontado por Deus como Supremo Pastor e exemplo indica a todo líder cristão que seu dever é seguir os passos do Mestre (1Pe 2.21-22).
Jesus sabia perfeitamente por que veio ao mundo. Ele fala de si mesmo como tendo “vindo” ou sido “enviado” por Deus (Mc 1.38; 10.45; Lc 12.49,51). Ele possuía um completo conhecimento de cada momento e estágio do seu ministério. Essa consciência se devia tanto ao relacionamento eterno com o Pai, quando recebeu sua missão como aos próprios textos proféticos que falavam em detalhes dessa missão. (Veja por exemplo: Jo 16.28; Lc 19.10; Jo 4.34; 10.11; Lc 9.22).

PROCURA-SE: HOMENS DE ‘DEUS’ IRREPREENSÍVEIS

É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, 
temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar” (1 Timóteo 3.2)


Na Igreja Primitiva, como nos dias de hoje, havia a necessidade urgente de que os cristãos e, especialmente, os líderes, tivessem uma reputação inculpável, que atrairia um mundo hostil para o Evangelho de Jesus Cristo. No contexto de 1 Timóteo, observamos que os falsos mestres estavam manchando o nome de Cristo, do Evangelho e da Igreja. Portanto, eram necessários líderes aptos e dignos que atraíssem as pessoas à fé cristã.
Observando o texto sobre as qualificações de líderes cristãos 1 Timóteo 3.2: “É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar”. Encontramos a primeira qualidade: Irrepreensível. O termo serve de cabeçalho ou título, englobando todas as demais qualidades de caráter. Estamos diante de uma característica que aponta para os homens de boa reputação escolhidos para servir a Igreja Primitiva no livro de Atos 6.3 “Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço”. São homens com caráter transformado com condições de atrair pessoas à Igreja de Deus.
Irrepreensível significa “acima de censura ou recriminação, inculpável; alguém que não pode ser (justamente) acusado ou “pego” em algum tipo de iniquidade ou injustiça. “A ênfase no texto está no tipo de reputação que seria um crédito à Igreja”.
O termo usado para irrepreensível nos textos paralelos de 1 Timóteo 3.10 e Tito 1.6-7 é um sinônimo e traz a mesma ideia de estar “acima de acusações, inculpável”.
É importante ressaltar que “irrepreensível” não significa perfeito. O foco está no tipo de caráter de um homem íntegro que, se erra, admite o erro; se pecado, confessa o pecado; se deve algo, acerta as contas; e, se ofende, restaura o relacionamento (cf; Pv. 28.13 “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia”).
A pessoa irrepreensível não deixa nenhum “gancho” em sua vida a que um adversário poderia se agarrar, para dela tirar proveito e arrastá-la a um tribunal de justiça. Em outras palavras, não existem “os fios soltos” em seu caráter que poderia causar um estrago em sua reputação. Tudo que precisa ser acerta é devidamente acertado. Como bem expressou Hiebert: “deve ser um homem a respeito de quem não circulam acusações sobre o seu passado ou presente”. Ele pratica o que Jesus ensinou no sermão do Monte: “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta” (Mt. 5.23-24). Assim, não é “culpável” diante da Comunidade. O cristão deve ser um cidadão é chamado para ter uma vida de integridade. Deve ser sincero, transparente e sem hipocrisia. 
David Merkh

segunda-feira, 27 de junho de 2016

IGREJA: UM CASO DE AMOR

Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo” (Ef 1.4).


A igreja é fascinante. Ela difere de qualquer outra organização, por causa de seus fundamentos teológicos. Ela é “a única instituição do mundo que existe em favor dos que não são seus membros” (William Temple). Seu grande valor não é ela, mas seu Dono e as pessoas a quem ela se dirige. É o seu diferencial. A igreja que vive em função de si mesma perdeu sua substância. Aspectos culturais e sociológicos se sobrepuseram à teologia e a diminuíram. Um exemplo é a distorção chamada koinonite, que leva algumas a viverem em função de seus membros: “Você traz bolinho e eu trago chá”. Elas vivem em função de comunhão. Ensimesmam-se.
A igreja nasceu na eternidade, na mente de Deus: “Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo” (Ef 1.4). Entrou no tempo na pessoa de Jesus. Segue na história dirigida pelo Espírito Santo que lhe veio no dia de Pentecostes. Findos a história e o tempo, ela entrará na eternidade. Na eternidade haverá Deus e haverá salvos. Então haverá igreja. Nascida na eternidade, ela entrará na eternidade.
Há grupos sociais com rótulo de igreja: Igreja do Fogo Constante, Igreja Florzinha de Jesus, Igreja Jesus Vem e Você Fica, Igreja A Serpente de Moisés A Que Engoliu As Outras, Igreja Renovada do Povo Barulhento, etc. São estruturados sobre um líder humano, com uma visão parcial do evangelho. Ignoram a teologia, a história do cristianismo e pensam que o Reino de Deus começou com elas, como se nada houvesse antes. Com visão bíblica fragmentária e exegese precária, analisam a Revelação à luz de um insight humano. Por vezes, o eixo de sua interpretação é uma passagem bíblica fora do contexto. Muitas vêem a razão (dom que Deus deu somente aos humanos) como inimiga da fé. Refugiam-se num misticismo alienante e se tornam guetos religiosos.
Mas igreja é mais que isso. É ter visão do todo. Porque igreja é gente que conheceu a graça de Deus em Jesus, creu nele, comprometeu-se com ele, espera nele. É “gente de toda tribo, língua, povo e nação” (Ap 5.9). Ela transcende épocas, lugares e culturas.
A igreja local deve ser amada e servida. Dezenas de passagens no Novo Testamento (que está sendo esquecido!) ensinam isso. Gente que diz que é de Jesus, mas não gosta de igreja não sabe o que diz. Exagera-se, pondo-se acima dos demais. Mas, como se diz: não está com essa bola toda. E terá que conviver com a igreja no céu. O que dirá?
          A igreja local não precisa de apedrejadores, mas de amantes. De servidores. De gente com uma autoimagem menos exagerada que se veja como é: pecadores salvos para servir a Deus e aos demais. Que sejam servos e não estrelas. Vida cristã é operariado, não turismo.
Ser igreja é fantástico. É ser de Jesus, ter rumo na vida e comprometer-se com Deus num projeto histórico. Seja igreja!                                               
Pr. Isaltino Gomes Coelho

LEMBRE-SE DO EVANGELHO TODOS OS DIAS

Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que renegadas
 a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente” (Tt. 2.11-12).



Muitas pessoas acham que a única utilidade de falar do Evangelho é apresentar Cristo às pessoas. Contudo, a graça e o poder do Evangelho vão muito mais além. É pela graça de Deus que somos perdoados do nosso pesado fardo do pecado; e é pela graça de Deus que Ele nos dá força de dizer não ao pecado. Observe esta maravilhosa verdade: “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente” (Tt. 2.11-12). À medida que nossa mente é humilhada diante do fato de Deus perdoar pecadores, crescemos em amor por Ele, e somos fortalecidos para viver para Ele, não para nós mesmos.
Como um exemplo de quanto o Evangelho é útil para o dia a dia, você pode memorizar Romanos 8.1, que declara o que a vida, a morte e a ressurreição de Jesus realizaram: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”. Uma vez que não há mais condenação da parte de Deus para aqueles que pertencem a Jesus, você pode andar na luz. Mesmo se você cair em pecado, ainda pode ir a Deus porque Ele prometeu não condená-lo. Cristo foi condenado por você. Isso traz esperança e libertação a alguém que possivelmente pense que não pode mais falhar de modo algum. Quando pecamos, sabemos que Cristo permanece diante de Deus como nosso Advogado a nosso favor, provando que pagou por todos os nossos pecados. Dominados por esse grande amor e graça, confessamos os nossos pecados e recebemos humildemente o perdão do nosso Pai.
Portanto, compreenda que o Evangelho não serve apenas para apresentar o não cristão a Cristo, mas, também, para a caminhada cristã diária. Independente de como você desempenhe a tarefa de trazer o Evangelho à memória de um familiar, certifique-se que o Evangelho tenha prioridade máxima em sua agenda diária para criar um relacionamento de intimidade com Deus que conduz a uma vida com propósito.                                                                                      
Ben Marshall  

segunda-feira, 6 de junho de 2016

LEMBRE-SE DO EVANGELHO TODOS OS DIAS

Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos 
para que renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, 
no presente século, sensata, justa e piedosamente” (Tt. 2.11-12).


Muitas pessoas acham que a única utilidade de falar do Evangelho é apresentar Cristo às pessoas. Contudo, a graça e o poder do Evangelho vão muito mais além. É pela graça de Deus que somos perdoados do nosso pesado fardo do pecado; e é pela graça de Deus que Ele nos dá força de dizer não ao pecado. Observe esta maravilhosa verdade: “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente” (Tt. 2.11-12). À medida que nossa mente é humilhada diante do fato de Deus perdoar pecadores, crescemos em amor por Ele, e somos fortalecidos para viver para Ele, não para nós mesmos.
Como um exemplo de quanto o Evangelho é útil para o dia a dia, você pode memorizar Romanos 8.1, que declara o que a vida, a morte e a ressurreição de Jesus realizaram: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”. Uma vez que não há mais condenação da parte de Deus para aqueles que pertencem a Jesus, você pode andar na luz. Mesmo se você cair em pecado, ainda pode ir a Deus porque Ele prometeu não condená-lo. Cristo foi condenado por você. Isso traz esperança e libertação a alguém que possivelmente pense que não pode mais falhar de modo algum. Quando pecamos, sabemos que Cristo permanece diante de Deus como nosso Advogado a nosso favor, provando que pagou por todos os nossos pecados. Dominados por esse grande amor e graça, confessamos os nossos pecados e recebemos humildemente o perdão do nosso Pai.
Portanto, compreenda que o Evangelho não serve apenas para apresentar o não cristão a Cristo, mas, também, para a caminhada cristã diária. Independente de como você desempenhe a tarefa de trazer o Evangelho à memória de um familiar, certifique-se que o Evangelho tenha prioridade máxima em sua agenda diária para criar um relacionamento de intimidade com Deus que conduz a uma vida com propósito.                                                                                      
Ben Marshall