quarta-feira, 21 de abril de 2010

PEDRO

“E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles...Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro, e André, seu irmão...”Lucas 6.13,14
Pedro é, sem dúvida, o mais conhecido dos apóstolos do Senhor Jesus. Pescador do Mar da Galiléia, homem simples. Fazia parte do grupo íntimo dos três discípulos que estavam com Jesus na transfiguração (Lc 9.28-29). Tinha o temperamento impulsivo, sendo o primeiro a falar e o primeiro a agir. Por isto, certo dia quase se afogou ((Mt 14.28-32).
Assim como nós, Pedro era contraditório: falava quando devia estar pensando, dormia quando devia estar acordado, agia quando devia ficar quieto. Uma vez ele confessou “O senhor é o Messias, o Filho do Deus vivo”; logo depois Jesus precisou falar para ele: “saia da minha frente, Satanás”; porque começou a falar contra os planos de Jesus e estava sendo uma pedra de tropeço (Mt 16.16-17; 16.22-23).
Foi chamado por Jesus três vezes – Para ser seu discípulo (Jô 1.40-42; para ser seu companheiro constante (Mt 4.19); e para ser seu apóstolo (Mt 10.2).
Ele negou que conhecia a Jesus, por três vezes – Pouco antes de Jesus ser julgado, havia dito que estaria sempre ao Seu lado eu que morreria com ele se fosse preciso, mas enquanto Jesus estava sendo preso, passou a seguí-lo de longe, com medo que desconfiassem que ele era um discípulo de Jesus, e ele negou que o conhecesse (Mc 14.66-72).
Ele afirmou que amava a Jesus, três vezes, após a ressurreição – Apesar de ter negado Jesus, Ele lhe deu mais uma chance, restaurou-o, e mandou que ele tomasse conta de suas ovelhas (Jo 21.15-17).
Jesus tratava cada pessoa de um modo diferente. Ele sabia lidar com as pessoas. Ele sabia lidar com Pedro. Ele também sabe como lidar comigo e com você. “Venham comigo e eu ensinarei vocês a pescar gente” (Mt 4.19).
Rev. Jonas M. Cunha (Adaptado)

domingo, 18 de abril de 2010

ANDRÉ

“E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles...Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro, e André, seu irmão...” Lucas 6.13,14

O nome André vem do grego e quer dizer robusto, varonil (aparência física). Vida de pescador exige muito exercício físico... Ele vivia na pequena cidade de Betsaida, perto do Mar da Galiléia.
Seu encontro com Jesus: Ele estava com outro discípulo acompanhando João Batista. De repente Jesus passou e João Batista disse: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Eles seguiram Jesus e passaram o dia todo conversando com Jesus (Jô 1.35-39).
Ele traz seu irmão: Após aquele encontro, André ficou convencido que Jesus era o Messias. Então ele chamou Pedro e o levou até Jesus (Jo 1.41-42).
Seu chamado: Uns dias mais para frente, enquanto estavam lançando as redes, Jesus os chamou para andar com ele, e disse que daquela hora em diante, eles seriam “pescadores de homens” (Mt 4. 18-20).
Participa de um milagre: certo dia havia muita gente reunida para ouvir Jesus, e eles precisavam alimentar aquela multidão. Então André levou até Jesus um rapaz que tinha um pequeno lanche (5 pães e 2 peixes), com o qual o Mestre fez o grande milagre da multiplicação (Jo 6.35). Ele aprendeu que Jesus é aquele que satisfaz todas as nossas necessidades.
André e a evangelização: Diferentemente de Pedro que sempre falou a grandes multidões, André ia falando de Jesus um a um. Certo dia surgiram uns gregos querendo ver a Jesus, e André não teve dúvida em apresentá-los ao Mestre (Jo 12.20-22). Jesus não se preocupava apenas com grandes multidões: Ele valorizava também o encontro com um indivíduo (Lc 19.2-4).
André aparece pouco nos evangelhos, mas sempre levando alguém para encontrar-se com Jesus. Quantas pessoas você já levou a Jesus este ano?
Rev. Jonas M. Cunha (Adaptado)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Culto de Adoração

“Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.”
Mateus 4.10 b

Todo cristão precisa entender e praticar a adoração bíblica, porque Deus nos ordenou repetidamente que façamos isso (Dt 6.13; Mt 4.10); porque a verdadeira adoração é uma confirmação da nossa salvação em Cristo (Jô 4.23,24); e, porque a ausência da verdadeira adoração e a presença da falsa adoração causam o terrível julgamento de um Deus ciumento (1 Sm13.8-14).
A vida do povo de Deus, tanto no Antigo como no Novo Testamento sempre foi caracterizada pela adoração (Gn 8.20; At 2. 46,47). Assim, todo crente tem obrigação de compreender sua importância e praticá-la continuamente.
Adoração é o reconhecimento do valor único de um objeto e a demonstração de honra e respeito a ele. As palavras bíblicas como honra, respeito, temor, culto, reverência e glorificação são, com freqüência, usadas como sinônimo de “adoração”. Sua prática não está limitada às reuniões públicas. Deus exige de nós a adoração pessoal e particular como modo de vida, mas também deseja que o adoremos com outros crentes.
Alguns princípios da adoração conjunta:
1) O foco da verdadeira adoração é Deus – Salmo 96.7.
2) Os participantes da verdadeira adoração reagem ativamente a Deus com todo o seu ser (interiormente e exteriormente) - Salmo 95.6;
3) Elementos da adoração conjunta:
a- Preparação – Salmo 15;
b- Ouvir a Palavra - Mat 13.9;
c- Orar com e pelo corpo – João 17;
d- Cantar para o Senhor e para os outros – Ef 5. 18, 19.
e- Observar as ordenanças (batismo e ceia) – Mt 28.19, 26.26.
f- Contribuir (dízimos e ofertas) – Malaquias 3.8
g- Servir uns aos outros (dons) – 1 Pedro 4.10
Rev. Jonas M. Cunha (Adaptado)

sábado, 3 de abril de 2010

MARIA MADALENA

“Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras?...
Recomendou-lhe Jesus: Não me detenhas.”João 20.15, 17


É uma maravilhosa previdência de Deus que a primeira pessoa a quem o Senhor ressuscitado apareceu tenha sido uma mulher, e que ela tenha sido também a primeira pessoa que se incumbiu de proclamar o evangelho da ressurreição a outros.
Não seria isso uma afirmação da feminilidade num tempo em que as mulheres não eram consideradas testemunhas confiáveis? Essa mulher privilegiada foi Maria Madalena. Os Evangelhos não dizem muito sobre ela. Mas sabemos que ela esteve ao lado da cruz até o amargo fim e seguiu o cortejo fúnebre até o jardim e viu Jesus ser sepultado. Trinta e seis horas depois, ela e outras mulheres voltaram, encontraram a entrada do sepulcro aberta e constataram que o corpo havia desaparecido. Então ela correu para alertar Pedro e João do acontecido. Eles foram depressa até o sepulcro, enquanto ela os seguiu devagar. Quando chegou lá novamente, eles já haviam partido e ela estava só.
Primeiro vemos Maria chorando, pois pensava ter perdido aquele que a tratara com dignidade, amor e respeito. Jesus, no entanto, não a havia deixado, como ela pensava. Ao contrário, ele estava ali a seu lado, ressuscitado, mas ela não o reconheceu. Depois, ela está agarrada a Jesus. Ele lhe diz: “Não me detenhas” (v.17). Os apóstolos foram convidados a tocar o corpo de Jesus a fim de constatar que ele não era um fantasma; a razão por que Maria foi proibida de segurá-lo é que seu gesto simbolizava o tipo errado de relacionamento com o Messias ressurreto.
Maria precisava aprender que não poderia retomar a velha amizade familiar de que desfrutara antes com Jesus. Uma vez que ele subisse aos céus, um novo relacionamento se tornaria possível.
Ao imaginarmos Maria chorando e se agarrando ao Mestre, percebemos os erros contrastantes que cometeu. Ela chorou porque pensou que o havia perdido para sempre, e agarrou-se a ele porque pensou que o tinha de volta do mesmo modo de o tivera antes.
Rev. Jonas M. Cunha (extraído de A BÍBLIA TODA O ANO TODO)