quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

SANTA CEIA - COMUNHÃO

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Atos 2.42

A palavra “comunhão”, vem do latim, “communionis”, que significa: participação mútua, associação.  Essa palavra é derivada do verbo latino “munio” que tem o significado de : munir, prover, no sentido de fortificar para proteger.
                        A comunhão está intimamente ligada à refeição, pois, desde a mais remota antiguidade, foi à mesa ou à hora da refeição que os homens se reuniram, e, juntos, restauraram as suas forças físicas ingerindo o alimento ao mesmo tempo em que, trocando idéias e compartilhando as experiências do dia e estimulando-se mutuamente, fortaleceram o seu espírito.
                        Na velha dispensação, era na refeição da Páscoa que os judeus reuniam-se e rememoravam os grande feitos libertadores de Iavé e isso os fortalecia.
                        Foi um hábito do Senhor Jesus reunir os seus discípulos “no partir do pão”, e esse hábito o caracterizou a tal ponto que foi ao reparti-lo diante dos discípulos de Emaús que eles o reconheceram prontamente.
                        Após a ressurreição, a refeição em conjunto passou a ter, para os discípulos, um cunho eminentemente espiritual.  O próprio Jesus, antes da ascensão, “comendo com eles, determinou que não se ausentassem de Jerusalém, mas esperassem a promessa do Pai... recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo” (At 1.8) ao que eles todos, obedecendo “permaneceram na comunhão, no partir do pão e nas orações... juntos” (At 2.42,44).
                        Essa palavra – “comunhão” – foi, portanto, mui adequadamente aplicada à cerimônia da Santa Ceia, a “páscoa cristã”, pois tem, justamente o sentido de reunir os crentes para uma participação mútua com vistas ao fortalecimento espiritual de cada um, e da Igreja, como um todo – o “corpo de Cristo”.
                        O apóstolo João esclarece que a nossa comunhão “é com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo” e exorta-nos a “mantermos comunhão com ele” e “unas com os outros”. (1 Jo 1.6,7)
                        O crente não deve, em hipótese alguma, ausentar-se da Mesa do Senhor.  Esse é o apelo do apóstolo Paulo que diz: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice.”
 ( 1 Co 11.28)
                        A ausência da comunhão, tanto quanto a sua participação “indignamente”, é a causa de muita fraqueza espiritual.  “Eis a razão porque há entre vós muitos fracos e doentes, e muitas que dormem.” (1 Co 11.30).
 Rev. Jonas M. Cunha
(texto do falecido Rev. Ephraim F. Beda, extraído)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O PLANO DE DEUS PARA NÓS

“Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais
Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.”Efésios 2.10
Fazer uma faculdade, conseguir um bom emprego, casar, ter filhos... São coisas com as quais todos sonham para suas vidas. E não há nada de errado em querer estas coisas. Porém, Em nossa vida temos que considerar a vontade de Deus para nós.
Em Isaías 55 verso 8, lemos: "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SNHOR."
Você já se perguntou qual o plano de Deus para a sua vida? Vemos muitas pessoas vivendo de um modo completamente comprometido com o aqui e agora, pensando apenas em desfrutar das "coisas boas do mundo", sem se preocupar com o que Deus pensa. Infelizmente, este tipo de comportamento pode ser visto dentro das igrejas também.
Deus tem pensamentos, planos para nós, e eles vão muito além de simplesmente desfrutar o melhor"desta vida", se divertir, sentir prazer, ganhar dinheiro e ter sucesso. O que acontece é que a maneira como encaramos a vida revela o entendimento que temos da Palavra de Deus e da vontade dEle para nós, Seus filhos. E esta visão pode nos atrapalhar de vivermos o plano de Deus para nós, e as alegrias e bênçãos decorrentes.
C. René Padilha, em seu artigo na revista Ultimato (nov.-dez./2010) diz: "A compreensão adequada do evangelho é um requisito básico para compreender a evangelização. Quando entendi minha própria salvação à luz do propósito eterno de Deus, ficou claro que não fui salvo para ser feliz, ou para ter sucesso material, ou para livrar-me do sofrimento, mas com o fim que cooperar com Deus, ainda que modestamente, no cumprimento de Seu propósito na história".
Deus quer que tenhamos sonhos, que façamos planos, mas que estejamos buscando adequar os nossos planos aos planos dEle, porque, certamente, os planos dEle são muito melhores do que os nossos.
Ore, peça a Deus que lhe mostre claramente Sua vontade para este ano. Peça que os planos dEle se cumpram na Sua vida.
Rev. Jonas M. Cunha