sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Um Pregador na Terra dos Deuses

“Porque passando... encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO...”
Atos 17.23

O apóstolo Paulo acabara de chegar em Atenas, a capital intelectual do mundo. Ao percorrer a cidade ficou revoltado com a idolatria reinante ali. Atenas tinha mais de trinta mil estátuas dedicadas aos deuses. Para cada divindade pagã havia um altar. Como esses deuses eram vingativos, na concepção dos atenienses, ergueram, também, um altar ao DEUS DESCONHECIDO, com medo de que alguma divindade tivesse sido esquecida.
 Paulo utiliza essa conexão para anunciar aos atenienses o Deus verdadeiro que eles não conheciam. O Deus verdadeiro é o Deus criador; que fez o mundo e tudo o que nele existe (At. 17.24), que de um só fez toda a raça humana (At.17.26). O Deus verdadeiro é o Deus da providência, pois ele é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais (At. 17.25), uma vez que nele vivemos, e nos movemos e existimos (At 17.28).
 O Deus verdadeiro é Deus que se fez carne, viveu entre nós, morreu por nós e ressuscitou para a nossa justificação (At 17.18). O Deus verdadeiro é o Senhor. Ele é o Senhor do céu e da terra (At 17.24). O Deus verdadeiro não pode ser representado por um ídolo nem por imagem de escultura (At 17.24, 29). O Deus verdadeiro é o Deus que exige arrependimento (At 17.30) e que julgará o mundo com justiça (At 17.31). Você conhece este Deus?
 Rev. Jonas M. Cunha
Extraído de CADA DIA

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Fidelidade

“Quem é fiel no pouco também é fiel no muito...”
Lucas 16.10a


Antigamente, havia uma expressão Hifi, que significava “hight fidelity” (alta fidelidade), que era usado para aparelhos de som, especialmente, toca discos. Hoje, usa-se uma expressão Wifi, “wireless fidelity” (fidelidade sem cabo), usado para aparelhos que permitem a conexão de computadores, smartfones, e similares à internet dispensando o uso de cabos de conexão.  O dicionário define fidelidade como uma característica de quem é fiel, de quem tem compromisso com aquilo que assume. É uma característica daquele que é leal, que é confiável, honesto e verdadeiro.
 É comum ouvirmos ou vermos nos para-brisas dos carros a expressão “Deus é Fiel!”. Ela remete imediatamente ao fato de Deus ser bondoso, e cumpridor das Suas promessas, especialmente e relação ao nosso sustento. E há muitos textos na Bíblia que apontam para esta característica de Deus: Sl 92.1-2... A grande questão é se nós somos fiéis ao Senhor!  De maneira geral a fidelidade a Deus pode ser resumida na palavra “obediência”. Ela é usada em referência ao fato de fazermos o que Ele diz na Sua Palavra.
 O texto de Provérbios 3. 9 e 10 apresenta um preceito em que há uma ordem e uma promessa de recompensa para nós. E este não é o único. Malaquias 3.10 diz: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós benção sem medida”. E há também textos no Novo Testamento. Os verso 8 e 9 de Malaquias 3 diz que roubamos a Deus, quando deixamos de trazer o dízimo.
 A Bíblia fala muito sobre dinheiro, pois a maneira como o usamos, reflete nosso relacionamento com Deus. Podemos dizer que o amamos e consagramos nossa vida a Ele; pode também trazer grande ofertas ou tentar impressionar a Deus com nossas orações ou “serviço”, mas não entregarmos dos dízimos. Esta questão é reveladora de como está nossa vida com Deus. Creio que há pelo menos 3 motivações importantes para trazermos o dízimo: 1. Gratidão (pelo que Ele nos deu); 2. Fé (crendo que Ele tem poder para continuar suprindo nossas necessidades); 3. Obediência (amor a Deus).
 “Tem, por ventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra?” (1 Sm15.22ª)
 Você tem obedecido? Tem sido fiel ao Senhor?
 Rev. Jonas M. Cunha

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Crescer

“Deixei para trás as coisas de menino.” 1 Corintios 13.11


O texto de 1 Corintios 13 é conhecido por falar do amor.Mas fala de outras coisas também! O texto de hoje diz que o amor não acaba nunca, mas há outras coisas que acabarão. Assim, há coisas transitórias e outras perenes, algumas que são próprias para um dado momento e outras que são para sempre. Ao deixarmos o que é transitório para buscar o que é perene caminhamos para o amadurecimento.
 O amor é para sempre mesmo ao lado da fé e da esperança, o amor é maior que estes dois outros porque o amor jamais terá fim! Mas há coisas que devem passar como a infância. Paulo fala como era seu comportamento quando criança – típico de um menino na maneira de pensar, de falar, de raciocinar. Mas quando se tronou homem, deixou para trás o comportamento infantil. Também somos assim, não somos? Hmm... deveríamos ser!
 Crescemos, estudamos, trabalhamos, compramos um carro, formamos nossa família, tomamos inúmeras decisões. Apesar disso, há muitos cujo comportamento continua sendo o de meninos, na fé temerária, no ego inflado, na birra, na imaturidade e nos sentimentos confusos de uma criança que insiste em permanecer comandando nossa vida adulta!
 Jesus disse que deveríamos ser como crianças se quiséssemos fazer parte do reino de Deus. Porém, ele não se referia ao comportamento infantilizado de um adulto desajustado, e sim à fé singela e confiante de uma criança. A vida cristã é um convite ao crescimento. à maturidade e à mudança na nossa forma de ser, fruto do amor que nunca acaba. Devemos deixar de lado todo e qualquer comportamento infantilizado – na relação com Deus, com a vida e suas circunstâncias, com os outros, com as decepções e as perdas. O convite do caminho do amor que não acaba é um convite à maturidade de quem deixa para trás as coisas de criança porque decidiu tornar-se adulto: crescido, maduro e capaz de enfrentar a vida com o amor de gente grande!
 Deus nos dá o crescimento espiritual, mas nós precisamos cultivá-lo deixando Deus agir em nós,
Rev. Jonas M. Cunha
Extraído de PRESENTE DIÁRIO - 18

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Reuniões de Oração

 “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.” Atos 4.31


Estudos avançados, pesquisas e uso de computadores (por mais que sejam úteis na “missiologia”) jamais podem substituir a oração fervorosa na vida do povo de Deus. Centenas de versos bíblicos e dezenas de bons livros comprovam o valor que Deus dá às orações do seu povo. Seu chamado para nós hoje inclui o chamado para oração significativa, tanto privada como em grupo. A falta de um grupo de oração verdadeira, consistente e inteligente pelo mundo não evangelizado – até mesmo em igrejas evangélicas centradas na Bíblia – deveria ser uma grande preocupação para todos aqueles que amam a Cristo e desejam que Seu evangelho seja espalhado entre todas as nações.
 Muitos cristãos querem ser realmente eficazes na oração por missões, mas não sabem como começar. Outros não acham atrativas as reuniões de oração de suas próprias igrejas, acham chatas e sem vida. Até mesmo nos grupos onde há um ânimo e um interesse renovado pelo louvor e oração, nem sempre eles incluem muita ênfase na intercessão por missões mundiais. Versículos bíblicos como o de Mateus 9.36-38 são claros em mostrar o papel absolutamente vital da oração para se realizar a tarefa da evangelização mundial.
Deve haver ação! Pastores e líderes de igrejas devem agir e os membros das igrejas devem cooperar.
 É vital que os líderes das igrejas se reúnam para discutir e orar sobre ações específicas que deveriam ser tomadas para fazer com que a reunião de oração seja um evento importante na igreja.
 Rev. Jonas M. Cunha
Extraído de GOTAS DE UMA TORNEIRA QUEBRADA
de George Verwer – O.M.