"Então, Josafá teve medo e se pôs a
buscar ao SENHOR...” 2 Cronicas 20.3a
Em diversas situações de nossa
vida sentimos medo. A Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que sentiram
medo (Ex. discípulos no barco). O medo faz parte do nosso cotidiano. É algo
natural nesta vida. Sentir medo não é pecado. Mas o que devemos fazer quando ele aparece?
Meditando no texto de 2 Crônicas 1-13, aprendemos com o
exemplo do rei Josafá, que como filhos de Deus, devemos buscar o Senhor.
Numa outra situação de perigo, Josafá, em vez de buscar
ao Senhor, aliou-se com o seu vizinho Acabe, rei de Israel. Esta aliança terminou em tragédia: Acabe
morreu (2 Cr 18.1-3) e Josafá só escapou pela misericórdia de divina (2 Cr
18.31). Desta vez Josafá sabia o que não
fazer: aliar-se com quem quer que seja, em vez de buscar o Senhor.
A Escritura nos ensina a confiar no Senhor antes de tudo.
No entanto, é muito comum procurarmos o socorro de Deus apenas quando
todos os recursos naturais já falharam. Buscar ao Senhor deve ser nossa
primeira providência e não a última!
Também somos ensinados a colocar diante de Deus as nossas angústias e aflições, com suplicas
e ações de graças, pedindo que Ele abençoe o uso que faremos dos meios naturais
e nos abençoe de forma sobrenatural, dando paz ao nosso coração (1 Pe 5.7; Fp
4.6-7).
Josafá fez isto.
No meio do povo, na casa de Deus, ele orou, reconhecendo sua
incapacidade de resolver o problema. E dois elementos importantes identificados
em sua oração por socorro são:
1. Adoração – Bendizê-lo por tudo que Sua
Palavra diz que Ele é. Vemos isto no v. 6, onde, em última análise, a soberania
de Deus é apresentada como motivo de adoração, e base de sua confiança.
2. Louvor – Bendizê-lo por tudo o que a
Sua Palavra diz que Ele faz. Josafá lembra e faz o povo lembrar os atos de
misericórdia demonstrados por Deus ao Seu povo em diversas circunstâncias (v.
7-9).
(Continua)
Rev. Jonas M. Cunha -
adaptado