“... Portanto, vós sereis santos porque eu sou santo.” Levíticos 11.45 b
A santidade de Deus é, em primeiro lugar, aquela
perfeição divina pela qual Ele é absolutamente distinto de todas as Suas
criaturas, exaltado acima delas em majestade infinita. Temos em mente aqui,
porém, mais particularmente a santidade ética de Deus, que consiste em Sua
separação do mal moral, isto é, do pecado.
Ao mesmo tempo em que a ideia
fundamental desta santidade é a de separação, indica também algo positivo, a
saber, a excelência moral ou a perfeição ética de Deus. Em Sua presença,
portanto, o homem sente-se oprimido com a consciência do pecado (Isaías 6.5).
Então, a santidade de Deus pode ser definida como
aquela perfeição de Deus em virtude da qual Ele eternamente determina e mantém
Sua própria excelência moral, aborrece o pecado, e exige pureza de Suas
criaturas morais.
Ela cobre todos os aspectos de Sua grandeza
transcendente e perfeição moral, e, assim, é um atributo de todos os Seus
atributos, salientando a “divindade” de Deus em cada ponto. Cada faceta da natureza de Deus e cada
aspecto de Seu caráter podem apropriadamente
ser chamados santos, precisamente porque Ele o é.
Quando João diz que Deus é “luz”, não havendo nele
treva alguma, a imagem está afirmando a santa pureza de Deus, o que torna
impossível a comunhão entre Ele e o profano intencional, e requer a busca da
santidade e retidão de vida como objetivo central do povo cristão (1 João
1.5-2.1).
A convocação dos crentes, regenerados e perdoados que
são, para praticarem uma santidade que se equipara à própria santidade de Deus,
e desta forma agradando a Ele, é constante no NT, como certamente o foi no AT.
Porque Deus é santo, o povo de Deus deve também ser santo.
Sabemos que ainda possuímos uma natureza pecaminosa, e
que o mundo inteiro jaz no maligno. Daí viver a vida cristã é uma missão quase
impossível, e uma grande aventura. Não há nada de monótono! Mas o segredo é que
não conseguimos viver uma vida santa na nossa própria força, ou pela nossa
própria capacidade. Só conseguimos isto,
quando reconhecemos nossa incapacidade e fraqueza, e vivemos na dependência do
Senhor, confiando na força que Ele nos dá.
Tem você buscado viver uma vida de santificação que
agrada a Deus?
‘...para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros,
filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na
qual resplandeceis como luzeiros no mundo.” Filipenses 2.15
Rev. Jonas M.
Cunha