“Transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de
experimentar
e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Rom 12.2 B
Saul ligou o seu “achômetro” e fez o que lhe parecia bom, contrariando
a ordem expressa de Deus. Ele fez isso reiteradamente, sendo o texto bíblico de
hoje a narrativa de uma dessas ocasiões (1 Samuel 15.1-11).
Este conflito entre a vontade divina e a
humana não é recente. Aliás, a raiz do episódio da desobediência do homem no
Jardim do Éden não é outra coisa senão o nosso velho conhecido
“Deus-diz-assim-mas-eu-acho-que...”
Confesso que o versículo em destaque sempre
me incomodou, pois mais frequentemente do que seria aceitável minha vontade me
parecia muito mais agradável do que aquilo que Deus quer e deixou registrado em
Sua Palavra. Meu coração gritava lá no fundo: Agradável para quem? Perfeita
para quem? Tentei diversas acomodações e racionalizações, até entender que a
única forma de não apenas saber e/ou crer que a vontade de Deus é boa,
agradável e perfeita, mas experimentá-la (isto é, sentir isso e ver seu
resultado), seria tendo a mente transformada por Deus.
É preciso mudar minha mente arrogante, que pensar saber melhor que Deus
o que é bom; egocêntrica, pois pensa que todas as coisas têm de visar o meu
bem-estar pessoal e instantâneo, além de incrédula, que se esquece
constantemente de quem é Deus. Minha mente precisa expandir-se para entender o
caráter divino e aprender a confiar no Senhor, pois afinal estamos falando
daquele que tudo sabe e pode, absoluto em todas as suas perfeições, que é bom e
sabe amar.
Em sua teimosia, Saul deixou de obedecer porque achou que sua vontade
era melhor que a divina. Provavelmente nem
se deu conta do que estava fazendo. É preciso um constante submeter-se
dia após dia, até que confiar e obedecer se tornem hábitos, para então aprender
a degustar a vontade de Deus.
“Obedecer a Deus é Sempre a melhor opcão .”Extraído de Pão Diário
Rev.
Jonas M. Cunha