“Ele, porém, se retirava para lugares solitários e orava.”
Lucas 5.16
O evangelista Lucas
registra de forma vívida a intensa vida de oração de Jesus. Lucas faz isso com
maior destaque porque seu foco é apresentar Jesus como o homem perfeito. E,
como tal, foi um homem de oração. Jesus orou nos momentos mais decisivos de sua
vida. Orou em seu batismo. Orou quando no deserto da tentação. Orou para
escolher seus apóstolos. Orou quando as multidões buscavam-no apenas em busca
de um milagre. Orou no monte da transfiguração e também no jardim do Getsêmani.
Jesus orou na cruz e
agora ora no céu. Seu compromisso com a oração ensina que Deus vem antes de sua
obra. Quando as multidões afluíam para o ouvir e serem curadas de suas
enfermidades, Jesus se retirava para lugares solitários e orava. Para Jesus, a
intimidade com o Pai, por intermédio da oração, era mais importante do que o
ministério. Sem oração não há poder, nem avanço missionário. Sem oração a igreja perde o foco.
Ao longo dos séculos, a
obra missionária avançou quando a igreja se prostrou para orar. Os missionários
que foram poderosamente usados nas mãos de Deus foram aqueles que mais se
entregaram à oração. Sem oração a pregação gera morte e não vida. Sem oração
falta óleo na mensagem e sermão sem unção endurece os corações. Antes de a
igreja ir até aos confins da terra, ela precisa restaurar o altar da oração.
Rev. Jonas M. Cunha
Extraído de CADA DIA