segunda-feira, 25 de abril de 2016

A VERDADEIRA FÉ

Pela graça sois salvos mediante a fé” (Efésios 2.8)


O que é fé? Ele responde: “A fé autêntica é mais como uma rendição pessoal do ego e suas exigências a algo maior que o eu”. Esta resposta se ajusta a Bíblia! Os heróis da fé (Hb 11) abriram mão de projetos pessoais, de seu eu, para atender às exigências de Deus. Abraão deixou tudo para atender ao propósito de Deus para sua vida. Veja Moisés: “Por amor de Cristo, considerou sua desonra uma riqueza maior do que os tesouros do Egito, porque contemplava a sua recompensa” (v. 26). A fé não é gerada pelo medo, mas é uma resposta a um chamado de Deus. Ela acaba com o medo. Volto a Morris: “Alguns dos melhores e mais extremos exemplos de heroísmo destemido em toda a história humana envolvem pessoas com uma fé religiosamente extraordinariamente forte. Considere os profetas, os apóstolos, os missionários e os fiéis leigos no decorrer dos séculos, que preferiram morrer a repudiar e abandonar sua crença”.
            Fé é compromisso. O evangelho tem sido mostrado como uma água com açúcar para que as pessoas se sintam bem. Isto explica porque há tanta desistência, gente que chega, é batizada e some. Não entendeu o evangelho. Jesus não pregou um refresco com pedrinha de gelo. Fez um chamado: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me” (Lc 9.23).
            A fé é render-se a Deus, dedicar-se a ele, firmar votos, assumir um compromisso. É mais que esperar proteção e cumprir ritos para ver se a vida melhora. É achar-se dentro do propósito de Deus. É buscar a vontade de Deus e ajustar-se a ela.  Você tem fé ou mera religiosidade? 
Isaltino Gomes Coelho 

sábado, 16 de abril de 2016

O que significa Perdoar?

Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, 
como também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Ef. 4.32).


Vocês são ordenados a perdoar: “Como também Deus, em Cristo, vos perdoou” O que isso significa? Deus diz: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro” (Is 43.25) e “...Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Jr 31.34).
Então, será que Deus tem amnésia? Claro que não. Deus é onisciente (conhece tudo) e sabia os seus pecados até mesmo antes de cometê-los. Quando a Bíblia fala a respeito de Deus “esquecer” nossos pecados, refere-se ao fato de que quando uma pessoa é realmente perdoada por Deus. Ele não os guarda para usar contra o pecador perdoado. Ele não os coloca em nossa conta. Em vez disso, Deus os coloca na contado do Senhor Jesus Cristo, que morreu na cruz para pagar o preço da penalidade dos pecadores culpados como você e eu. A morte de Cristo foi substitutiva. Ele morreu para levar o castigo pelo nosso pecado, para que nós, sendo pessoas salvas, possamos ser creditados com a Sua justiça. Quando cremos verdadeiramente no evangelho, Deus promete não utilizar nossos pecados contra nós. Em vez disso, Ele atribui a perfeita justiça de Seu Filho.
Perdão, portanto, é a primeira e principal promessa. Da mesma maneira que Deus prometeu não ficar relembrando os pecados aos pecadores arrependidos, nós, também, devemos prometer nãos nos ressentirmos dos pecados daqueles que já perdoamos. Você pode demonstrar essa promessa não fazendo três coisas para a pessoa perdoada. Primeiro, você não pode trazer à baila a ofensa da pessoa perdoada para usá-la contra ela. Segundo, você não pode discutir a ofensa perdoada com outras pessoas. E por último, não pode ficar relembrando a ofensa perdoada, mas, sim, lembrar-se de que você perdoou o seu ofensor. “da mesma maneira que Deus te perdoou em Cristo”. O amor não se ressente do mal (“não guarda rancor”) (1 Co 13.5)   
Lou Priolo

domingo, 10 de abril de 2016

VAMOS CONVERSAR?

“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura” (Mc. 16.15).



Nós, cristãos, devemos compreender que a nossa tarefa é a da comunicação, esse deve ser o nosso foco. Considere, por exemplo, o texto bíblico sobre a Grande Comissão: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura” (Mc. 16.15). “Pregar” é uma palavra de comunicação. Ou reflita sobre o texto da Grande Comissão em Mateus 28.19, 20: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século”. Nesse texto há o mandamento de “ensinar” que é uma forma essencial de fazer discípulos através da comunicação. Ainda, podemos, analisar o mandamento do apóstolo Paulo em Efésios 4.15 “Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”. Quando “a verdade” é comunicada, o cristão cresce e amadurece em Cristo.
Você sabia que Deus revela a Igreja, somente no Novo Testamento, mais de quarenta versículos para o trabalho de comunicação da verdade. Precisamos refletir sobre a tarefa da comunicação e o nosso relacionamento de Intimidade com Deus, para que possamos entender que essa é a nossa tarefa. Pois precisamos focar no desenvolvimento da nossa comunhão íntima com Deus mediada através da comunicação. Como comunicar o Evangelho? Percebe-se na leitura da Bíblia que a prioridade máxima de Deus para as atividades dos cristãos é a evangelização. Antes da ascensão de Jesus, Ele solicitou: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho” (Mc 16. 15). Igualmente, em Atos 1. 7 e 8. Mais importante seria um preparo sobrenatural específico, que nos tornem aptos para conversar e comunicar o Evangelho aos mais diversos ambientes do mundo. Por isso, dependemos do auxílio divino para que a mensagem seja eficaz. O Poder está na Palavra (Hb 4. 12) A Palavra de Deus é viva. Precisamos conhecê-la, guardá-la e utilizá-la como o tema principal da nossa mensagem evangelística. Todavia, há muito mais a se fazer e, para isso ocorrer, é preciso somarmos esforços para estabelecer a comunicação de Deus ao mundo.

NOSSO “DEUS” PACIFICADOR

“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o
 vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.” (Fp. 4.7).



Há uma verdade central, registrada na Bíblia, que o nosso Deus é um Deus de paz, o Seu Filho é o Príncipe da Paz e Seu Espírito traz a paz. Qual a obra de Deus em nós? Ele estabeleceu a paz conosco, derramou a Sua paz sobre nós e, em nós, e nos chamou e nos capacitou a paz com os outros.
O que é paz? Comecemos definindo o que é paz. No Antigo Testamento, o termo “shalom” se refere à ideia de ausência de conflito (1Cr 22.9; Pv 17.1), entretanto, por toda a Bíblia, o termo tem uma extensão de significado bem mais ampla. Pode significar bem-estar do indivíduo, de grupos, de nações, prosperidade física e material (Sl 4.8; Lm 3.17; 1Sm 20.42; Ml 2.5; Êx 18.23; Gn 15.15; Zc 8.19). No Novo Testamento, a palavra paz tem seu sentido ampliado para a ideia de satisfação da ira de Deus por meio da morte de Cristo na cruz. Cristo veio para estabelecer a paz (Lc 2.14,29; 19.42), ele ensinou a necessidade de paz (Mt 5.9; Jo 14.27), e a trouxe por meio de sua morte e ressurreição (Rm 15.33ss).
A Bíblia registra uma ligação entre Deus e a paz, no mínimo de quatro maneiras. Temos a paz salvadora, que Deus estabeleceu conosco na cruz, e a profunda paz que Deus constantemente traz à nossa alma. Esses dois dons, por sua vez, proporcionam mais duas bênçãos para os crentes em Cristo. Eles nos capacitam a buscar a paz nos relacionamentos no curso desta vida. Além disso, eles nos garantem uma vida eterna de paz definitiva no mundo por vir.
Pense nos momentos em que você pode experimentar a presença pacificadora do Senhor e compartilhe com seus irmãos. Lembre da obra de Deus na sua vida e estabeleça um alvo para que você possa exercer a paz, mediando conflitos. Talvez tenha alguém na sua igreja, ou em sua família, que não esteja falando com outro irmão. Pense na possibilidade de ajudá-lo a restabelecer a paz.       Pr. Jonatas A. Moreira