sábado, 16 de abril de 2016

O que significa Perdoar?

Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, 
como também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Ef. 4.32).


Vocês são ordenados a perdoar: “Como também Deus, em Cristo, vos perdoou” O que isso significa? Deus diz: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro” (Is 43.25) e “...Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Jr 31.34).
Então, será que Deus tem amnésia? Claro que não. Deus é onisciente (conhece tudo) e sabia os seus pecados até mesmo antes de cometê-los. Quando a Bíblia fala a respeito de Deus “esquecer” nossos pecados, refere-se ao fato de que quando uma pessoa é realmente perdoada por Deus. Ele não os guarda para usar contra o pecador perdoado. Ele não os coloca em nossa conta. Em vez disso, Deus os coloca na contado do Senhor Jesus Cristo, que morreu na cruz para pagar o preço da penalidade dos pecadores culpados como você e eu. A morte de Cristo foi substitutiva. Ele morreu para levar o castigo pelo nosso pecado, para que nós, sendo pessoas salvas, possamos ser creditados com a Sua justiça. Quando cremos verdadeiramente no evangelho, Deus promete não utilizar nossos pecados contra nós. Em vez disso, Ele atribui a perfeita justiça de Seu Filho.
Perdão, portanto, é a primeira e principal promessa. Da mesma maneira que Deus prometeu não ficar relembrando os pecados aos pecadores arrependidos, nós, também, devemos prometer nãos nos ressentirmos dos pecados daqueles que já perdoamos. Você pode demonstrar essa promessa não fazendo três coisas para a pessoa perdoada. Primeiro, você não pode trazer à baila a ofensa da pessoa perdoada para usá-la contra ela. Segundo, você não pode discutir a ofensa perdoada com outras pessoas. E por último, não pode ficar relembrando a ofensa perdoada, mas, sim, lembrar-se de que você perdoou o seu ofensor. “da mesma maneira que Deus te perdoou em Cristo”. O amor não se ressente do mal (“não guarda rancor”) (1 Co 13.5)   
Lou Priolo