“Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas
que se não vêem;
porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são
eternas” (2 Co 4.18).
Fanny Crosby
perdeu a visão ainda criança. No entanto, surpreendentemente ela se tornou uma
das mais conhecidas compositoras de hinos cristãos. Durante sua longa vida, ela
escreveu mais de nove mil hinos. Entre eles estão os sempre favoritos como “Que
segurança! Sou de Jesus” e “A Deus Demos Glória.”
Algumas pessoas
sentiam pena de Fanny. Um pregador bem-intencionado disse-lhe: “Acho uma grande
tristeza que o Mestre não lhe tenha dado visão, tendo derramado tantos outros
dons sobre você.” Parece difícil acreditar, mas ela respondeu: “Sabia que se no
dia do meu nascimento eu pudesse ter feito um pedido, teria pedido para nascer
cega? […] Porque quando chegar ao céu, o primeiro rosto com o qual alegrarei o
meu olhar será o do meu Salvador.”
Fanny via a vida
com uma perspectiva eterna. Os nossos problemas têm uma aparência diferente à
luz da eternidade: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós
eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as
que se não veem são eternas” (2 Coríntios 4:17,18).
Todas as nossas tribulações tornam-se
opacas quando nos lembramos daquele dia glorioso no qual veremos Jesus!
A maneira como vemos a eternidade
afetará o modo como vivemos agora.