terça-feira, 17 de abril de 2018

EXAME DO CORAÇÃO! Joe Stowel

mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração (Mateus 6.20-21).


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Ao ir de trem até Chicago para trabalhar, sempre segui os “códigos de conduta não escritos”, como não conversar com pessoas desconhecidas sentadas ao seu lado. Isso foi difícil para um sujeito como eu, para quem não há estranhos. Eu amo conversar com pessoas novas! Mesmo mantendo o código do silêncio, percebi que ainda podemos aprender sobre as pessoas com base na seção do jornal que elas leem. Então, eu observava o que elas liam primeiro: A seção de negócios? Esportes? Política? Eventos atuais? Suas escolhas revelavam os seus interesses.
Nossas escolhas são sempre reveladoras. É claro que Deus não precisa esperar para vê-las para saber o que está em nosso coração. Mas o que ocupa nosso tempo e nossa atenção é revelador. Como Jesus disse, “…onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Lucas 12:34).
Independentemente do que queremos que Ele pense de nós, a verdadeira condição do nosso coração se mostra pelo modo como usamos nosso tempo, dinheiro e talentos. Investirmos esses recursos nas coisas que importam a Deus revela que os nossos corações estão em sintonia com o dele.
O coração de Deus está com as necessidades das pessoas e o avanço do Seu reino. O que as suas escolhas revelam ao Senhor e aos outros sobre onde seu coração está?
Onde está o seu tesouro?

terça-feira, 10 de abril de 2018

O FERREIRO E O REI! Randy Kilgore

Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, 
como para o Senhor e não para homens (Colossenses 3.23).




Em 1878, ao chegar à atual Uganda, o missionário escocês Alexander Mackay instalou uma forja na tribo do rei Mutesa. Os moradores se reuniram em torno daquele estranho que trabalhava com as mãos, perplexos porque todos “sabiam” que trabalho era para mulheres. Naquele tempo, os homens ugandenses nunca trabalhavam com as mãos. Eles invadiam outras aldeias para capturar escravos e vendê-los para forasteiros. Contudo, ali estava aquele estrangeiro forjando ferramentas agrícolas.
A ética e a vida de trabalho de Mackay resultaram em relacionamentos com os nativos e ele conseguiu uma audiência com o rei. Mackay desafiou o rei Mutesa a acabar com o comércio de escravos, e ele o fez.
Na Bíblia, lemos sobre Bezalel e Aoliabe, escolhidos e dotados por Deus para trabalhos manuais ao projetar a tenda da congregação e todos os seus móveis para a adoração (Êxodo 31:1-11). Como Mackay, eles honravam e serviam a Deus com o seu talento e trabalho.
Nossa tendência é classificar o nosso trabalho como eclesiástico ou secular. Na verdade, não há distinção. Deus projeta cada um de nós de maneiras que tornam as nossas contribuições ao reino únicas e significativas. Mesmo quando temos pouca escolha sobre onde e como trabalhamos, Deus nos chama a conhecê-lo mais plenamente — e Ele nos mostrará como servi-lo — agora mesmo.
Deus nos mostrará como servi-lo — onde estivermos.

terça-feira, 3 de abril de 2018

DEUS DA MINHA FORÇA! Jennifer Benson Schuldt

Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço,
 e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel”  (Isaías 41.10).



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Ninguém confundiria os soldados babilônicos com cavalheiros. Implacáveis, resilientes e perversos, eles atacavam as nações como uma águia arrebata sua presa. Além de poderosos, eram orgulhosos e praticamente adoravam suas próprias habilidades de combate. A Bíblia diz que o seu “…poder [era] o seu deus” (Habacuque 1:11).
Deus não queria que essa autossuficiência contaminasse as forças de Israel em preparo para combater os midianitas. Assim, disse a Gideão, líder do exército de Israel: “É demais o povo que está contigo, para eu entregar os midianitas em suas mãos; Israel poderia se gloriar contra mim, dizendo: A minha própria mão me livrou” (Juízes 7:2). Por esse motivo, Gideão dispensou os medrosos. E 22 mil homens partiram, ficando só 10 mil. Deus continuou a reduzir o exército até restarem apenas 300 homens (vv.3-7).Com menos tropas, Israel estava em enorme desvantagem — seus inimigos, que povoavam um vale próximo, eram como “…gafanhotos em multidão…” (v.12). Apesar disso, Deus deu a vitória a Gideão.
Às vezes, Deus pode permitir que os nossos recursos diminuam para que possamos contar com a Sua força para continuar. Nossas necessidades mostram o Seu poder, mas Ele é Aquele que diz: “…eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” (Isaías 41:10).
Deus quer que dependamos da Sua força, não da nossa.