“Tudo quanto
fizerdes, fazei-o de todo o coração,
como para o Senhor e não para homens” (Colossenses 3.23).
Em 1878, ao chegar à atual Uganda, o missionário escocês
Alexander Mackay instalou uma forja na tribo do rei Mutesa. Os moradores se
reuniram em torno daquele estranho que trabalhava com as mãos, perplexos porque
todos “sabiam” que trabalho era para mulheres. Naquele tempo, os homens
ugandenses nunca trabalhavam com as mãos. Eles invadiam outras aldeias para
capturar escravos e vendê-los para forasteiros. Contudo, ali estava aquele
estrangeiro forjando ferramentas agrícolas.
A ética e a vida de trabalho de Mackay resultaram em
relacionamentos com os nativos e ele conseguiu uma audiência com o rei. Mackay
desafiou o rei Mutesa a acabar com o comércio de escravos, e ele o fez.
Na Bíblia, lemos sobre Bezalel e Aoliabe, escolhidos e
dotados por Deus para trabalhos manuais ao projetar a tenda da congregação e
todos os seus móveis para a adoração (Êxodo 31:1-11). Como Mackay, eles
honravam e serviam a Deus com o seu talento e trabalho.
Nossa tendência é classificar o nosso trabalho como
eclesiástico ou secular. Na verdade, não há distinção. Deus projeta cada um de
nós de maneiras que tornam as nossas contribuições ao reino únicas e
significativas. Mesmo quando temos pouca escolha sobre onde e como trabalhamos,
Deus nos chama a conhecê-lo mais plenamente — e Ele nos mostrará como servi-lo
— agora mesmo.
Deus nos mostrará como servi-lo — onde estivermos.