segunda-feira, 28 de maio de 2018

COMO OVELHAS! Acharles

Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos” (Isaías 53.6).




Quando eu morava com meu avô em Gana, uma de minhas tarefas diárias era cuidar de ovelhas. Todas as manhãs eu as levava ao pasto e voltava à noitinha. Foi quando percebi quão teimosas as ovelhas podem ser. Quando viam uma fazenda, seu instinto as levava diretamente a ela, deixando-me em apuros com os fazendeiros em várias ocasiões.
Às vezes, quando estava cansado do calor e repousando sob uma árvore, observava as ovelhas se dispersarem em meio aos arbustos e irem para as montanhas, levando-me a persegui-las e arranhar minhas pernas magras nos arbustos. Era difícil conduzir os animais para longe de perigo e problemas, especialmente quando, às vezes, os ladrões invadiam o campo e roubavam as ovelhas desgarradas.
Por isso, entendo muito bem quando Isaías diz: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho…” (53:6). Nós nos desviamos de muitas maneiras: desejando e fazendo o que desagrada o nosso Senhor, ferindo outras pessoas com nossa conduta e deixando de investir um tempo com Deus e Sua Palavra porque estamos ocupados demais ou nos falta interesse. Nós nos comportamos como ovelhas no campo.
Felizmente para nós, temos o Bom Pastor que deu a Sua vida por nós (João 10:11) e que leva nossas dores e nossos pecados (Isaías 53:4-6). E, como nosso Pastor, Ele nos chama de volta ao pasto seguro para que possamos segui-lo mais de perto.
Se você quer que Deus o conduza, disponha-se a segui-lo.

TEMPO DE CRESCER! Marion Stroud

E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos” (Gálatas 6.9).




Em sua nova casa, Débora descobriu uma planta abandonada num canto escuro da cozinha. As folhas empoeiradas e irregulares pareciam as de uma orquídea Phalaenopsis, e ela imaginou como a planta seria bonita quando soltasse novas hastes com flores. Ela mudou o vaso para um local perto da janela, cortou as folhas mortas e regou-a bem; comprou fertilizante e aplicou-o nas raízes. Semana após semana, ela inspecionou a planta, mas nenhum novo broto apareceu. “Darei a ela mais um mês” — disse ela ao marido — “e, se nada tiver acontecido até então, irá para o lixo”.
Quando chegou esse dia, ela mal podia acreditar em seus olhos. Duas pequenas hastes estavam aparecendo por entre as folhas! A planta da qual ela quase havia desistido ainda estava viva.
Você fica desanimado com sua aparente falta de crescimento espiritual? Talvez você costume perder a calma ou gostar daquele bocado picante de fofoca que você simplesmente não consegue resistir a repassar. Ou talvez você se levante tarde demais para ter tempo de orar e ler a Bíblia, apesar da resolução de ligar o alarme para mais cedo.
Por que não contar a um amigo de confiança sobre as áreas de sua vida em que você quer crescer espiritualmente e pedir-lhe para orar e incentivá-lo a ser responsável? Seja paciente. Você crescerá à medida que permitir que o Espírito Santo opere em você. 
Cada pequeno passo de fé é um passo gigante!

CHEIA DE GRAÇA!

“O Senhor responde: “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta viesse a esquecer dele, Eu, todavia, não me esquecerei de Ti” (Isaías 49:15).





Quem é mãe sabe que assim que os bebês chegam à casa ocorre um misto de sentimentos: uma alegria enorme por finalmente poder ver o rostinho que ficou escondido durante toda a gravidez e confusão sobre como administrar a vida com esta nova responsabilidade.
Não é incomum sentir solidão e abandono. Muitas acham que perdem o valor individual e que agora só são conhecidas como a mãe de “fulano ou beltrano”… O tempo para dedicação aos seus próprios cuidados e interesses é reduzido. Mas isso é tudo?
Ainda assim, há um senso de completude e alegria que leva a jovem mãe a desejar dedicar-se exclusivamente a esta tarefa. Quantas não gostariam de poder ficar mais tempo com seus pequenos quando a licença maternidade acaba!
Deus conhece todos esses sentimentos contraditórios e acompanha de perto a nova jornada da família que cresceu. Seu interesse pessoal tanto nos pais quanto nos filhos nos leva a poder descansar no Seu amor, orientação e cuidado.
O livro Conhecida e amada, que contém 52 meditações extraídas dos Salmos, foi escrito pensando em como o desafio da maternidade deveria nos aproximar do Senhor e levar-nos a conhecê-lo melhor. A autora Caryn Rivadeneira compartilha suas experiências como mãe e profissional, mas principalmente como uma mulher que redescobriu com a maternidade seu valor como filha de Deus.
Nosso desejo ao recomendar esta leitura é que as mães conheçam o Deus que se interessa pessoalmente por cada um de seus anseios, temores e desafios. Só o Senhor é perfeito no cuidado que dispensa, como disse Isaías: “O Senhor responde: “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta viesse a esquecer dele, Eu, todavia, não me esquecerei de Ti” (49:15).
FELIZ DIA DAS MÃES.

MARATONA DE ORAÇÃO! Fang Chia

orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5:17)




Você luta para manter uma vida de oração constante? Muitos de nós lutamos. Sabemos que a oração é importante, mas, também, pode ser francamente difícil. Temos momentos de profunda comunhão com Deus e, depois, momentos em que parecemos estar apenas passando pelos acontecimentos. Por que lutamos tanto em nossas orações?
A vida de fé é uma maratona. Os altos, os baixos e os platôs em nossa vida de oração são um reflexo desta corrida. E, assim como numa maratona precisamos nos manter correndo, do mesmo modo continuamos orando. O ponto é: Não desista!
Esse é também o encorajamento de Deus. O apóstolo Paulo disse: “orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5:17), “…na oração, [sede] perseverantes” (Romanos 12:12) e “perseverai na oração…” (Colossenses 4:2). Todas essas afirmações carregam a ideia de permanecer firmes e continuar na obra da oração.
E por Deus, nosso Pai celestial, ser uma Pessoa, podemos desenvolver um momento de comunhão íntima com Ele, como fazemos em nossos relacionamentos humanos. O pastor e autor A. W. Tozer afirma que, quando aprendemos a orar, nossa vida de oração pode crescer: “do arranhão inicial mais casual até a comunhão mais plena e íntima de que a alma humana é capaz”. E isso é o que realmente queremos: profunda comunicação com Deus. Isso acontece quando oramos sem cessar.
A oração é uma necessidade diária.


A FRAGRÂNCIA DE CRISTO! Marion Stroud

Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos 
que são salvos como nos que se perdem (2 Coríntios 2.15).




Qual dos cinco sentidos suscita as suas memórias mais acentuadamente? Para mim, é definitivamente o sentido do olfato. Certo tipo de óleo bronzeador me leva imediatamente a uma praia francesa. O odor de frango temperado traz-me memórias das visitas à minha avó quando criança. Um leve aroma de pinho diz “Natal”, e certo tipo de loção pós-barba traz de volta a adolescência de meu filho.

Paulo relembrou aos coríntios que eles eram o aroma de Cristo: “…nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo…” (2 Coríntios 2:15). Ele poderia estar se referindo às paradas das vitórias romanas. Os romanos se certificavam de que todos soubessem que eles haviam sido vitoriosos queimando incenso em altares ao longo da cidade. Para os vencedores, o aroma era agradável; para os presos, significava a certeza da escravidão ou morte. Então, como cristãos, somos soldados vitoriosos. E quando o evangelho de Cristo é pregado, torna-se uma fragrância agradável a Deus.
Como o aroma de Cristo, quais perfumes os cristãos trazem consigo ao entrarem num recinto? Não é algo que possa ser comprado num vidro ou frasco. Quando passamos muito tempo com alguém, começamos a pensar e agir como essa pessoa. Investir tempo com Jesus nos ajudará a espalhar uma fragrância agradável àqueles que nos rodeiam.
Quando caminharmos com Deus, as pessoas perceberão.

O JEITO DE DEUS! Marion Stroud


Mas aos filhos de Coate nada deu, porquanto a seu cargo estava o santuário, que deviam levar aos ombros (Números 7.9).







Tínhamos sido convidados a abrigar duas crianças por 3 meses, mas o futuro delas exigia uma decisão. Com três filhos mais velhos, adotá-los não parecia encaixar-se em nossa vida, e ver nossa família aumentar era difícil. Lendo um devocional da missionária Amy Carmichael nos levou a Números 7.
“Penso nos coatitas”, escreveu Amy. “Os outros sacerdotes tinham carros de bois para transportar suas partes do tabernáculo no deserto. Mas os filhos de Coate tinham de marchar por trilhas rochosas e areia escaldante com as ‘coisas santas pelas quais eram responsáveis’ em seus ombros. Eles murmuraram sentindo que a tarefa dos outros era mais fácil? Talvez! Mas Deus sabe que há coisas preciosas demais para transportar em carro de bois; por isso, nos pede para levá-las em nossos ombros.”
Vimos nisso a nossa resposta. Pensávamos muito em adotar uma criança de outro país, mas ainda não tínhamos feito isso. Teria sido mais fácil, como o carro de bois. Agora, tínhamos duas crianças carentes em casa para levar “nos ombros”, porque eram muito preciosas para Jesus.
Deus tem planos diferentes para cada um de nós. Podemos sentir que os outros têm uma tarefa mais fácil ou um papel mais glamoroso a cumprir. Mas, se o nosso amoroso Pai nos escolheu a dedo para a nossa tarefa, quem somos nós para sussurrar: “Não consigo fazer isso?”
Deus usa pessoas comuns para realizar os Seus planos extraordinários.