A música está, de um modo ou outro, presente em nossas vidas. Há as cantigas de ninar, a trilha sonora dos filmes, as músicas que cantamos no banheiro ou cantarolamos quando estamos muito felizes ou distraídos, e também aquelas músicas que lembram momentos ou fases especiais da nossa vida.
Em nosso relacionamento com Deus também há músicas. Mas você já parou para pensar por que motivo as pessoas cantam para Deus? Podemos louvar por meio dos mais variados ritmos e estilos, cantores e grupos, hinos ou cânticos. Mas por quê? Cantamos porque conhecemos a música e gostamos dela? Porque estamos acostumados a isto e faz parte da nossa cultura? Afinal, qual é nossa motivação quando cantamos algo para Deus?
O texto de hoje começa com um convite à adoração - que cantamos a Deus com alegria, aclamando com nossas vozes aquele que concede a salvação. A partir do v. 3, o salmista passa a citar a razão do nosso louvor: o Senhor é grande e rei (v.3), o criador e sustentador do universo. (v. 4-5) e também nosso Deus e pastor (v.7). Um Deus tão grande torna-se tão próximo de cada um que se preocupa com nossas vidas assim como o pastor cuida de suas ovelhas. Como não louvar este maravilhoso Deus com as mais belas canções? Mas nem só com música se louva a Deus. Diante daquele que é digno de toda a adoração precisamos ter reverência (v.6) e também atentar para o que ele diz (v.7-8). Isto não quer dizer apenas ouvir em silêncio, mas também obedecer ao que o Senhor estabeleceu em sua Palavra. Para adorar a Deus precisamos abrir nossos lábios e dedicar a ele o melhor louvor que pudermos, mas também abrir nossos ouvidos e nossa mente para reter sua Palavra. Deus não espera de nós apenas música, mas uma vida dedicada a ele e obediência aos seus mandamentos.
Louvar a Deus é reconhecer quem ele é e agir como ele deseja.
Rev. Jonas M. Cunha (extraído de Pão Diário)