“...Cristo amou a Igreja e a si mesmo e entregou por ela...” Efésios 5.25
Vamos continuar vendo de modo resumido os cinco pontos do Arminianismo em contraste com os cinco pontos do Calvinismo:
3 – Os Arminianismos insistem em que a Expiação é universal. Os Calvinistas, por sua vez, insistem em que a Redenção é parcial, isto é, a Expiação Limitada é feita por Cristo na cruz. Então, segundo as arminianos, Cristo morreu para salvar somente aqueles que exercem sua vontade livre e aceitam o oferecimento de vida eterna. Os que não a querem aceitar vão para o inferno, e então a morte de Cristo foi um fracasso. Já os calvinistas afirmam que Cristo morreu para salvar os escolhidos desde a eternidade. Sua morte, portanto, foi 100% bem sucedida, pois aqueles pelos quais ele não morreu irão para o inferno.
4 – Os Arminius afirmam que, ainda que o Espírito Santo procure levar todos os homens a Cristo, a vontade de Deus está amarrada à vontade do homem, pois o Espírito pode ser resistido pelo homem. Desta forma, Deus se torna impotente diante da vontade de sua criatura.
Os Calvinistas respondem que a graça de Deus não pode ser obstruída, visto que a graça de Deus é irresistível. Ela está baseada no dom da vida, visto que todos os espíritos mortos são levados a Satanás e todos os vivos são guiados irresistivelmente para Deus. Portanto, Ele dá aos seus escolhidos o Espírito de Vida. A ordem correta é primeiro o dom da vida, por parte de Deus, e, depois, a fé salvadora, por parte do homem.
5 – Os Arminianos concluem logicamente, que o homem, sendo salvo pelo ato de sua vontade, aceitando Cristo, pode perder-se depois de ter sido salvo, se mudar de atitude, rejeitando-O. Os Calvinistas sustentam, também logicamente, que, desde que a obra da Salvação é realizada inteiramente pelo Senhor, é óbvio que permanecer salvo também é obra de Deus. Os eleitos “perseverarão” pela simples razão de que Deus prometeu completar, em nós, a obra de Ele começou.
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)