quinta-feira, 8 de julho de 2010

TOMÉ

“Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes:... Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus...”Mateus 10.2 a e 3a

Seu nome deriva do aramaico: Teomã. Também era chamado de Dídimo, que em aramaico significa “gêmeos”. Que indica que talvez ele tivesse um irmão ou irmã.
Viveu com Jesus e os outros 11 apóstolos por 3 anos, vendo e ouvindo os ensinamentos de Jesus, como num curso de período integral. Porém, muita coisa ele só compreendeu mais tarde.
Por exemplo: certa vez Jesus falou das moradas na casa de Seu Pai, onde ele estava para ir e um dia, todos os seus se encontrariam. Então Tomé falou: “Não sabemos aonde o Senhor vai. Como saber o caminho?” (Jo 14. 2-5),e sabe a respostas de Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14.6).
Tomé era corajoso. Quando Lázaro morreu, Jesus queria voltar imediatamente para a Judéia e vê-lo. Só que os discípulos temeram porque na última vez que estiveram naquela região, quase foram apedrejados. Jesus já estava indo sozinho, quando chegou Tomé e falou: “Vamos nós também, para morrer com o Mestre”. E assim, todos foram com Jesus – Jo 11.6-16.
Com a morte de Jesus, Tomé caiu em profunda depressão e derramou muitas lágrimas na sua tristeza. De repente, seus companheiros disseram que Jesus estava vivo. Ele ficou duvidando o tempo todo. E ele disse que só acreditaria se o visse de verdade e tocasse nas feridas de suas mãos. Oito dias mais tarde o Senhor lhe apareceu e ele nem precisou tocá-lo. (Jô 20. 24 a 27). Ele exclamou “Senhor meu, e Deus meu!”. À partir desse momento ele sentiu que não estava mais sozinho, mas estava acompanhado dó Cristo vivo.
Tomé sempre questionava, para ter bases concretas para sua fé. Sua dúvida serviu para que tivesse certeza. Seu exemplo e testemunho provocam um novo anseio por uma vida mais íntima com o Senhor.
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)