quarta-feira, 20 de abril de 2011

“O ESPÍRITO SANTO E JESUS”

“E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.” Lucas 3.22

Será que Jesus, sendo verdadeiramente Deus, precisava da ação do Espírito Santo em Sua vida?
O Espírito Santo tem um papel muito importante na vida e no ministério terreno de Jesus. Recapitulando, já vimos que:
I – A AÇÃO DO ESPÍRITO NA ENCARNAÇÃO DE CRISTO
II – A AÇÃO DO ESPÍRITO NA VIDA (DESENVOLVIMENTO) DE JESUS. Hoje veremos:
III – A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NO BATISMO DE JESUS
A presença e a ação do Espírito Santo na vida de Jesus são particularmente percebidas em Seu batismo, quando aos olhos de todos, Jesus foi especialmente consagrado e capacitado pelo Espírito a realizar Sua obra como Mediador da nova aliança.
Mesmo sendo sempre cheio do Espírito Santo, Ele precisou da capacitação do Espírito de uma forma nova quando deu início ao Seu ministério terreno, para capacitá-lo a desempenhar Sua missão messiânica.
Essa capacitação ocorreu no batismo. A Escritura diz que quando Jesus foi batizado, “o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea de pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em Ti me comprazo” (Lucas 3.22). Isto foi para Jesus como um selo (João 6.27), e serviu para assegurar a Jesus o amor do Pai e a realidade da filiação que se expressaria no Seu ministério como o Servo do Senhor.
Antes do batismo, não encontramos absolutamente nada sobre o ministério público de Jesus em nenhum dos evangelhos. Depois do batismo, porém, encontramos ricas informações. Após registrar o batismo de Jesus, Lucas registra o início de Seu ministério (Lucas 3.23).
O fato de que o Espírito Santo foi responsável pela capacitação de Jesus para o cumprimento de Seu ministério terreno, inclusive para a realização de milagres, é afirmado pelo próprio Jesus (Mateus 12.27-28).
Tudo isto nos permite concluir que a ação do Espírito Santo no batismo de Jesus teve o propósito de capacitá-lo oficialmente, isto é, à vista de todos, para cumprir seu ministério. Muito mais nós, precisamos de Sua capacitação para cumprirmos o nosso ministério com fidelidade.
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

“Lâmpada para os Meus Pés”

Como eu amo a Tua lei! Medito nela o dia inteiro.” Salmo 119.97


A Bíblia diz para vivermos de acordo com o evangelho de Cristo. A Palavra de Deus fortalece a nossa fé (Romanos 10.17), nos proporciona alegria, garante firmeza em nosso caminhar e nos vivifica. Ela molda o nosso caráter, nos faz manifestar Cristo e direciona nossas escolhas e atitudes (Hebreus 4.12). Quando mais conhecemos a Palavra, mais intimidade temos com Deus e com o Espírito Santo, que opera mudanças em nossas vidas. Esses são apenas alguns dos inúmeros benefícios proporcionados pela Palavra de Deus.
Muitos dizem não ter tempo, pois acabam se ocupando com trabalho, estudos e afazeres do dia a dia, como cuidar da casa e dos filhos. Outros passam horas e horas com os amigos, sem muito o que fazer, reservando pouco ou nenhum espaço para Deus em suas vidas. Sim, vivemos realmente em um mundo repleto de atividades, que aumentam cada vez mais. Porém, é preciso reavaliar as nossas preferências.
Depois de receber Jesus como meu Salvador e começar a minha caminhada com Deus, levei um tempo para entendera importância da Bíblia e perceber quão valiosa ele é.
O Salmo 119, o maior de todos, fala justamente sobre a Bíblia. Quando decidi que a leitura bíblica seria prioridade, a minha vida mudou radicalmente, como se a cada dia eu descobrisse algo novo, mais precioso do que qualquer outro tesouro deste mundo!
Por vezes, as pessoas vão à igreja e ficam satisfeitas com a mensagem de um culto à noite e sustentam o restante da semana apenar por ela. Sem dúvida, essa é uma grande barreira para o fortalecimento da Igreja de Cristo, pois poucos estão dispostos a ter uma vida de entrega diária. E você? Está disposto? Está disposto a ouvir a Voz do Pai? Existe algo novo de Deus que nos espera a cada dia e faz a nossa vida valer a pena de verdade!
Extraído de Cada Dia com Deus
(Meditações Holiness)
Rev. Jonas M. Cunha

quarta-feira, 6 de abril de 2011

“O Espírito Santo e Jesus”

“Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.” Lucas 2.40

Será que Jesus, sendo verdadeiramente Deus, precisava da ação do Espírito Santo em Sua vida?
II – A AÇÃO DO ESPÍRITO NA VIDA DE JESUS
Já vimos que o Espírito Santo agiu na encarnação de Jesus para que Ele assumi-se uma natureza humana, tornando-se um de nós para ser nosso representante na cruz – ato realizado pelo Espírito (Jo 1.14; Mt 1.18), e para que sua natureza humana fosse preservada do pecado e da culpa do pecado de Adão (Hb 7.26).
Ocorre que o Espírito Santo não manteve Jesus livre do pecado somente em sua concepção, mas durante toda a sua vida.
Jesus era, em um sentido totalmente único, cheio do Espírito. Ele era cheio do Espírito de forma ilimitada (Jo 3.34). Mesmo assim, houve crescimento em Sua vida espiritual. Enquanto Ele não podia progredir ou melhorar Sua natureza divina, pois sempre foi completa e perfeita, Sua natureza humana passou por todas as fases da vida até se tornar um adulto.
O desenvolvimento espiritual e intelectual da natureza humana de Jesus não foi automático, mas foi fruto da operação do Espírito Santo na vida dEle, conforme Isaías havia profetizado (Is 11.2).
Jesus podia ser cheio do Espírito de forma ilimitada e ao mesmo tempo crescer espiritualmente, porque Ele cresceu como um ser humano normal, desde sua infância até a idade adulta. Como criança, mesmo possuindo o Espírito, não podia exercer a totalidade das aptidões. Como criança Ele não podia agir como um adulto. Quando era um bebê, por exemplo, Ele já possuía o Espírito sem medida, mas precisou crescer um pouco mais para aprender a falar.
Sempre que Suas capacidades humanas iam se desenvolvendo no curso do tempo, eram desenvolvidas em santidade. Durante toda a sua vida, o Espírito esteve sobre Ele, Sua natureza humana era perfeitamente santa e pura, e foi preservada sempre assim pelo Espírito Santo.
Se Cristo, o homem perfeito, que foi concebido sem mácula por obra do Espírito Santo e foi preservado, pelo Espírito Santo, livre de todo pecado durante toda a Sua vida, precisou da ação do Espírito, muito mais precisamos nós, que somos pecadores e temos que lutar diariamente contra o pecado.
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

“O Espírito Santo e Jesus”

Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo.” Mateus 1.18

Será que Jesus, sendo verdadeiramente Deus, precisava da ação do Espírito Santo em Sua vida?
I – A AÇÃO DO ESPÍRITO NA ENCARNAÇÃO DE CRISTO
Primeiro precisamos lembrar que Cristo foi verdadeiramente homem. Possuía uma natureza humana. Ele nunca deixou de ter sua natureza humana. Ele sempre foi desde Sua concepção, verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. E assim Ele é ainda hoje em glória.
Então, a natureza divina de Jesus não fez com que a obra do Espírito Santo fosse desnecessária em Sua vida. Por ter uma natureza verdadeiramente humana, precisava do Espírito Santo.
A palavra “encarnação” significa o ato pelo qual o Filho, a 2ª pessoa da Trindade, sem deixar de ser Deus, assumiu a natureza humana e se tornou um de nós – João 1.14. Este ato foi realizado pelo Espírito Santo – Mateus 1.18; Lucas 1.35. O Espírito, de modo sobrenatural, fez com que Maria, uma virgem, ficasse grávida de Jesus (Isaías 7.14).
A concepção sobrenatural de Jesus foi essencial para que Jesus nascesse sem pecado, o que por sua vez, foi necessário para que ele pudesse ser nosso Salvador.
Foi a obra do Espírito Santo no nascimento de Jesus, que permitiu que Ele fosse preservado do pecado original, que é a imperfeição que existe na natureza humana desde a concepção, como conseqüência do pecado de nossos primeiros pais (Salmo 51.5). Por natureza nascemos: 1º) sem justiça original; 2º) com um corpo repleto de limitações; 3º) com uma alma em desarmonia consigo mesma; 4º) com uma natureza que é desviada de Deus.
Jesus teve Sua natureza humana preservada do pecado original. Por meio da obra do Espírito na encarnação, Cristo nasceu “santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto que os céus” (Hebreus 7.26).
Portanto, a ação do Espírito Santo na encarnação de Jesus foi necessária por duas razões: 1º) para que Cristo pudesse nascer filho de uma mãe humana e herdeiro da natureza humana (para poder nos representar na cruz – Romanos 5.15); 2º) para que Sua natureza humana fosse preservada do pecado e da culpa do pecado de Adão.
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)