sexta-feira, 1 de abril de 2011

“O Espírito Santo e Jesus”

Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo.” Mateus 1.18

Será que Jesus, sendo verdadeiramente Deus, precisava da ação do Espírito Santo em Sua vida?
I – A AÇÃO DO ESPÍRITO NA ENCARNAÇÃO DE CRISTO
Primeiro precisamos lembrar que Cristo foi verdadeiramente homem. Possuía uma natureza humana. Ele nunca deixou de ter sua natureza humana. Ele sempre foi desde Sua concepção, verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. E assim Ele é ainda hoje em glória.
Então, a natureza divina de Jesus não fez com que a obra do Espírito Santo fosse desnecessária em Sua vida. Por ter uma natureza verdadeiramente humana, precisava do Espírito Santo.
A palavra “encarnação” significa o ato pelo qual o Filho, a 2ª pessoa da Trindade, sem deixar de ser Deus, assumiu a natureza humana e se tornou um de nós – João 1.14. Este ato foi realizado pelo Espírito Santo – Mateus 1.18; Lucas 1.35. O Espírito, de modo sobrenatural, fez com que Maria, uma virgem, ficasse grávida de Jesus (Isaías 7.14).
A concepção sobrenatural de Jesus foi essencial para que Jesus nascesse sem pecado, o que por sua vez, foi necessário para que ele pudesse ser nosso Salvador.
Foi a obra do Espírito Santo no nascimento de Jesus, que permitiu que Ele fosse preservado do pecado original, que é a imperfeição que existe na natureza humana desde a concepção, como conseqüência do pecado de nossos primeiros pais (Salmo 51.5). Por natureza nascemos: 1º) sem justiça original; 2º) com um corpo repleto de limitações; 3º) com uma alma em desarmonia consigo mesma; 4º) com uma natureza que é desviada de Deus.
Jesus teve Sua natureza humana preservada do pecado original. Por meio da obra do Espírito na encarnação, Cristo nasceu “santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto que os céus” (Hebreus 7.26).
Portanto, a ação do Espírito Santo na encarnação de Jesus foi necessária por duas razões: 1º) para que Cristo pudesse nascer filho de uma mãe humana e herdeiro da natureza humana (para poder nos representar na cruz – Romanos 5.15); 2º) para que Sua natureza humana fosse preservada do pecado e da culpa do pecado de Adão.
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)