domingo, 8 de abril de 2012

Aprendendo Sobre Sofrimento

“E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações,
foi-me posto um espinho na carne...” 2 Coríntios 12.7a
Nos versos 7 a 10 do capítulo 12 de II Coríntios, recebemos importantes ensinamentos sobre o sofrimento. Não de alguém que apenas ouviu ou estudou, mas de alguém que conhecia o sofrimento por experiência própria. No capítulo 11, versos 23 a 28, temos uma descrição do que Paulo havia passado.

Não podemos saber com certeza o que era o “espinho na carne”, mas o fato é que era algo que lhe causava um imenso e incômodo sofrimento. O importante é saber que ele não somente aprendeu a sobreviver com ele, mas a gloriar-se nele (v.10).

1ª Lição: Deus tem um propósito no sofrimento do crente. Não se trata de fruto do acaso, mas Deus tem propósitos no sofrimento de Seus filhos. Se todos os eventos e circunstâncias estão debaixo da boa, agradável e perfeita vontade de Deus, então não existe acidentes. (Rom 8.28).

a) Até mesmo às investidas de Satanás contra nós são usadas por Deus para o nosso benefício.

b) Às vezes, Deus revela o Seu propósito em nosso sofrimento. Nas mãos de Deus, o sofrimento pode ter um propósito pedagógico, probatório ou terapêutico. Os primeiros versos deste capítulo mostram que Paulo havia tido uma experiência grandiosa com Deus. Deus queria vacinar Paulo contra o pecado do orgulho. Mas nem sempre Deus revela aos Seus filhos a razão de seu sofrimento (Jó).

c) O propósito de Deus no sofrimento é sempre para o bem de Seus filhos, nunca para o mal. O sofrimento não é algo que Deus faz contra nós, mas algo que Deus faz para nós (ou em nõs). O espinho na carne era uma benção na vida de Paulo. Então, era na verdade uma manifestação do amor de Deus. Em alguns casos o sofrimento pode ser meio de disciplina, mas também de benção.

(Rev. Jonas M. Cunha, adaptado)