segunda-feira, 27 de agosto de 2012

I.P.B. – 153 anos


“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”.
Marcos 16.15


 Por Emma Castro - APMT

O mês de agosto é comemorado na Igreja Presbiteriana do Brasil - IPB - o “Mês das Missões”. Esta data foi instituída em homenagem ao missionário, Rev. Ashbel Green Simonton enviado pela Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos ao Brasil. Ele chegou ao Rio de Janeiro no dia 12 de agosto de 1859, aos 26 anos de idade.
O Rev. Ashbel Green Simonton (1833-1867) nasceu em West Hanover, na Pensilvânia, USA. Simonton estudou no Colégio de Nova Jersey e inicialmente pensou em ser professor ou advogado.
Influenciado por um reavivamento em 1855, fez a sua profissão de fé e, pouco depois, ingressou no Seminário de Princeton. Um sermão pregado por seu professor, o famoso teólogo Charles Hodge, levou-o a considerar o trabalho missionário no estrangeiro. Três anos depois, candidatou-se perante a Junta de Missões da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, citando o Brasil como campo de sua preferência.
Já no Brasil, em abril de 1860, Simonton dirigiu o seu primeiro culto em português. Em janeiro de 1862, recebeu os primeiros conversos, sendo fundada a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro. No breve período em que viveu no Brasil, Simonton, auxiliado por alguns colegas, fundou o primeiro periódico evangélico do país (Imprensa Evangélica, 1864), criou o Presbitério do Rio de Janeiro (1865) e organizou um seminário (1867). O Rev. Ashbel Simonton morreu vitima da febre amarela aos 34 anos, em 1867 (sua esposa, Helen Murdoch, havia falecido três anos antes).
A Igreja Presbiteriana do Brasil – IPB cresceu, se fortaleceu e se espalhou por todo o território nacional. Hoje a IPB conta com oito Seminários, Institutos Bíblicos, Colégios, mais de 3.000 igrejas e muitas congregações.
 Rev. Jonas M. Cunha
Extraído do Site Oficial da  I.P.B.


Pensando no Dia dos Pais


“E vós, pais,... criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor”. Efésios 6.4

Em todo o ensino da Bíblia, há uma ênfase acentuada no dever dos pais para com os seus filhos. Há um texto precioso, quando Deus anuncia a Abraão a destruição de Sodoma e Gomorra: “Ocultarei a Abraão o que estou para fazer, visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra? Porque eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo”  Gênesis 18:17-19.
Antes de entrarem na terra prometida, Moisés deu uma solene instrução ao povo sobre o dever de amar ao Senhor de todo o coração, de ter as palavras do Senhor no coração e de inculcá-las nos filhos, seja assentado em casa, seja andando pelo caminho, seja na hora de deitar, seja na hora de levantar.
Note que não era uma opção para os pais. Tratava-se de um dever, de um mandamento.
No Novo Testamento é clara esta responsabilidade em Efésios 6:4: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor”. Uma interessante consideração sobre este versículo é que a palavra “pais” (pateres, no original grego), refere-se aos homens, aos pais e não às mães. Isto não quer dizer que as mães podem ficar omissas, pelo contrário; mas a principal responsabilidade está nas mãos dos pais, que infelizmente, não cumprem o seu papel nesta área.
Senhor, dá-nos pais segundo o Teu coração!

Rev. Jonas M. Cunha
Extraído de “Radar Crianças” da Apec

Perdão e Direção de Deus


“Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados”.
Salmo 32.1


Todos os seres humanos, do mundo inteiro, são confrontados por dois problemas básicos: culpa em relação ao passado e ansiedade quanto ao futuro.  O Salmo 32 trata diretamente dessas duas questões.
            Em relação à primeira, Deus nos promete o seu perdão.  O salmo começa com uma bem-aventurança: “Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas”.  Como Deus pode nos perdoar pelos nossos pecados em vez de usá-los contra nós, para nos acusar?  O apóstolo Paulo nos dá a resposta, citando dois versículos desse salmo como exemplo, no Antigo Testamento, da justificação dos pecadores pela graça de Deus, por meio da fé, independentemente de obras (Rm 4.6-8).
            Porém, precisamos confessar os nossos pecados.  Deus não pode estender seu perdão sobre os nossos pecados enquanto não os colocamos diante dele em confissão.  Davi descreve o tormento daqueles que se recusam a assumir sua culpa.  Muito antes de surgir a expressão “psicossomático”, Davi relata como sua consciência torturada provocou sintomas físicos alarmantes (Sl 32.3-4).
            Quanto à segunda, Deus promete sua direção.  No versículo oito, Deus repete quatro vezes a mesma promessa: “Eu o instruirei no caminho que você deve seguir; eu o aconselharei e cuidarei de você”.  Contudo, é importante observar que a promessa é seguida de uma advertência: “Não sejam como o cavalo ou o burro, que não têm entendimento” (v.9).
            Assim, Deus promete nos guiar, mas não devemos esperar que ele nos guie da mesma forma que guiamos cavalos e burros.  Por que não?  Porque eles não têm entendimento, enquanto nós temos.  Ele normalmente nos dirige através de processos racionais, e não a despeito deles.

Rev. Jonas M. Cunha
Extraído de “A Bíblia toda o ano todo” de John Stott

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Você já orou hoje?

“Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo”. Tiago 5.16 
A oração é fundamental na vida cristã.  É o oxigênio da vida espiritual. 
Uma das principais evidências de que alguém é de fato convertido e regenerado é o fato dessa pessoa orar constantemente. “Orai sem cessar” (1 Ts 5.17).
No texto de Tiago 5, verso 16 (a cima), chama a atenção a explicação que vem entre vírgulas, pois diz que a súplica do justo pode muito, não porque ele saiba orar bonito, ou porque ele fica repetindo insistentemente o mesmo pedido, ou porque ele vai orar numa montanha, ou com copo de água em cima da televisão...  A frase mostra que o segredo é que ele ora, simplesmente.  A oração em si é um meio eficaz de resolvermos problemas.
Precisamos orar sempre, apesar da nossa falta de tempo.  Veja o que diz o Rev. Hernandes Dias Lopes: Eu sei que você é uma pessoa muito ocupada. Levanta cedo, vai dormir tarde e corre o dia todo. Sei que você tem muitos compromissos e às vezes lhe falta tempo até mesmo para cuidar de você. O problema é que nessa correria, você corre o risco de deixar para depois seu tempo de oração. Sem oração sua vida torna-se uma ciranda louca e pouco produtiva. Orar é otimizar o tempo. Orar é preparar-se para viver segundo a vontade de Deus, pela força do poder de Deus. Você já orou hoje?”
Rev. Jonas Morais Cunha