sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Motivos de Intercessão pela Igreja


“Estas palavras que, hoje, te ordeno  estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos...”. 
Êxodo 6.6,7a


O grande desafio para a liderança da igreja verdadeiramente cristã é almejar ter nela cristãos verdadeiramente comprometidos com Deus e sua Palavra.
Não é novidade para o cristão consciente que não é possível a ele imprimir quaisquer valores espirituais na mente e no coração do pecador, mesmo regenerado, sem a intervenção divinal.  Por isso o primeiro e primordial passo é interceder para que Deus, na sua graça habilite a igreja para receber e viver tal realidade.
Diante da necessidade da saúde espiritual do povo de Deus, e sendo a intercessão mútua, princípio norteador da unidade da igreja, todo cristão comprometido deve envolver-se neste ministério e não só a liderança.
À luz de Deuteronômio 6, podemos pensar em pelo menos três motivos pelos quais a liderança e o povo de Deus deve interceder, para ser uma igreja saudável:
1 – Pelo despertar de interesse pelo agir de Deus na história: É necessário que o povo de Deus seja despertado nesse sentido, e somente Ele pode promover esse interesse.
Se não podemos despertar interesse pelas coisas espirituais; se somente o Espírito Santo pode fazer isso, cabe ao cristão suplicar para esse valor ser despertado no povo de Deus.
Não se pode esquecer que para sermos intercessores, precisamos, nós mesmos, ser os primeiros interessados para dar o exemplo. Portanto, há de se buscar um genuíno interesse pelo agir de Deus, e mais, pelo Deus que age.
(Continua)
Rev. Samuel Almeida Rios
(Presidente do Presbitério de Pinheiros)

O Dia do Senhor

“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!... Ali ordena o SENHOR a sua bênção e a vida para sempre”. Salmo 133.1,3b



              Um dia feito para o homem.
            Se por um lado o dia do Senhor foi feito para o aprofundamento da comunhão com Deus, Jesus nos apresenta outra função do sábado: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2.27).  Jesus quer dizer que quando Deus criou o sétimo dia Ele tinha em mente o homem, o seu descanso.
             Ao pensar na correria de nossas igrejas, no “estresse eclesiástico”, nos compromissos e agendas da igreja nos finais de semana, devemos guardar pelo menos dois princípios importantes:
 1º) o dia do Senhor também foi feito para o descanso.  Costumamos nos esquecer disso e nos envolvemos em um ativismo alucinante na igreja.  Nem sempre nos lembramos de que nosso corpo e mente precisam de repouso para enfrentar a jornada de trabalho da semana;
 2º) o culto não pode ser penoso, mas sim uma expressão de momentos deliciosos na presença de Deus e dos irmãos.  Se os domingos não têm sido prazerosos, não é porque Deus exige uma carga pesada demais, mas porque muitas igrejas não têm sido prudentes no estabelecimento de suas atividades.
           O salmista expressa bem a alegria, o prazer e até a necessidade (do corpo, da mente e do espírito) de estar na presença do Senhor, cultuando a Deus: “A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo!” (Salmo 84.2).
O culto é, sem dúvida, um momento de renovação de forças para o ser humano.
 Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Os Sacramentos e o Crescimento Espiritual

“Porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados”.  Mateus 26.28.


              Vinculados ao culto, os sacramentos são parte fundamental na adoração cristã, e nós reconhecemos os dois que foram instituídos por Cristo: o batismo e a santa ceia.
             Os sacramentos são observados por toda a igreja há séculos.  Isso ocorre porque foram ordens diretas do Senhor Jesus enquanto esteve na terra.
             A santa ceia foi estabelecida antes de sua morte para servir como símbolo de sua contínua presença na igreja (Mt 26.26-28).  Ela é a continuidade da Páscoa judaica (Êx 14), porém com um significado completo de libertação do pecado.
            O batismo, da mesma forma, foi estabelecido por Jesus para simbolizar a obra do Espírito Santo em nós (Mt 28.19).
        O crescimento espiritual por meio dos sacramentos é real e devemos compreender que o símbolo endossado e praticado pela igreja nos sacramentos consolida nossa comunhão com Jesus.
             O batismo simboliza a obra do Espírito lavando, purificando e plantando a semente do novo nascimento no pecador redimido.  Jesus garantiu que aquilo que for ligado na terra estará sendo ligado também no céu (Mt 16.19).
           Essa afirmação de Jesus garante à igreja, hoje, que um irmão recebido pela igreja, também é recebido nos céus.  Semelhantemente, na prática da santa Ceia temos a garantia da presença espiritual de Jesus.
 Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)