“Oh! Como é bom e agradável viverem
unidos os irmãos!... Ali ordena o SENHOR a sua bênção e a vida para sempre”. Salmo 133.1,3b
Um dia feito para o homem.
Se por um lado o dia do Senhor foi feito para o
aprofundamento da comunhão com Deus, Jesus nos apresenta outra função do
sábado: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa
do sábado” (Mc 2.27). Jesus quer dizer
que quando Deus criou o sétimo dia Ele tinha em mente o homem, o seu descanso.
Ao pensar na correria de nossas igrejas, no “estresse
eclesiástico”, nos compromissos e agendas da igreja nos finais de semana,
devemos guardar pelo menos dois princípios importantes:
1º) o dia do Senhor também foi
feito para o descanso. Costumamos nos
esquecer disso e nos envolvemos em um ativismo alucinante na igreja. Nem sempre nos lembramos de que nosso corpo e
mente precisam de repouso para enfrentar a jornada de trabalho da semana;
2º) o culto não pode ser
penoso, mas sim uma expressão de momentos deliciosos na presença de Deus e dos
irmãos. Se os domingos não têm sido
prazerosos, não é porque Deus exige uma carga pesada demais, mas porque muitas
igrejas não têm sido prudentes no estabelecimento de suas atividades.
O
salmista expressa bem a alegria, o prazer e até a necessidade (do corpo, da
mente e do espírito) de estar na presença do Senhor, cultuando a Deus: “A minha
alma suspira e desfalece pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne
exultam pelo Deus vivo!” (Salmo 84.2).
O culto
é, sem dúvida, um momento de renovação de forças para o ser humano.
Rev. Jonas M. Cunha
(adaptado)