sábado, 2 de março de 2013

“Jehovah-Jireh”


“Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos.” Gênesis 22.8

                A expressão “Deus proverá” (Jehovah-Jireh) foi usada pela primeira vez por Abraão, quando caminhava junto com Isaque, seu filho, para sacrificá-lo sobre o altar ao SENHOR. Também é usada como nome de Deus.
 No original, “Prover” (proverá), é um sentido secundário do verbo simples “ver”. No Dicionário de Português (Aurélio), prover significa: tomar providencia a cerca de, ordenar, dispor, providenciar; fornecer, abastecer, munir; acudir, atender. O mesmo dicionário define “providência” como: a suprema sabedoria com que Deus conduz todas as coisas.
 Desta forma, Deus é apresentado, em Sua Palavra, como aquele que supre o Seu povo, ou para o Seu povo, o necessário, com poder, amor e sabedoria, de acordo com Seu plano.
 Podemos observar a plena confiança de Abraão na passagem de Gênesis 22.1-19.  No v. 5 ele afirma a sua convicção de que ele e Isaque, de fato, voltariam. Sua fé se fundamentava sobre a promessa de Deus (21.12). O v.8 é profético, tanto na experiência de Abraão, como concernente à 1ª vinda de Cristo e Sua morte sacrificial por nós (cf. Jo 1.29 e Rm 5.8). E no v.12 há um admirável paralelo entre o acontecimento aqui descrito e o oferecimento de Cristo por nós: 1) ambos, Isaque e Cristo, foram obedientes até à morte; 2) Abraão e Deus não pouparam o próprio filho (Rm 8.32); 3) tanto Isaque como Cristo, eram o próprio sacrifício; 4) Isaque e Jesus foram restaurados.
 Em contrapartida, o povo que saiu do Egito demonstrou sincera incredulidade, não confiando que Deus, que tinha feito grandes maravilhas no Egito, e os tinha livrado da escravidão, pudesse sustenta-los no deserto. Êxodo, cap. 16, ver versos 3, 12 e 35.
 O Deus que provê é simbolizado também em outros acontecimentos bíblicos: a) na vida de José, que fez provisão para o Egito, sua família e outros povos – Gn 41; b) no milagre realizado por Eliseu aumentando o azeite da viúva – 2 Rs 4.1-7; c) na multiplicação dos pães por Jesus, o “Pão da vida” – Jo 6.1-14 e 30-35.
 Junte-se a Abraão, numa completa confiança em Deus, deixando os pormenores da resposta, o método, com Ele. Confie em Deus como “aquele que provê” para sua vida!
Rev. Jonas Morais Cunha

“O Deus Criador”


“Tema ao SENHOR toda a terra..., Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir.” Salmo 33.8,9



“Platão se convenceu da existência de um Deus, quando viu que nada no mundo poderia fazer uma mosca.”
 “No princípio, criou Deus os céus e a terra.” (Gênesis 1.1). O 1º livro da Bíblia, Gênesis, trata do começo ou princípio do universo, dos seres humanos, do pecado, da salvação, do povo de Deus.
 A majestosa linguagem da sentença inicial do livro indica o lugar que a Bíblia dá a Deus do princípio ao fim.  A revelação põe Deus no centro, e seu capítulo primeiro não apresenta tanto uma doutrina sobre a criação, mas antes, a doutrina do Criador.
 O “Credo dos Apóstolos” consiste em uma declaração resumida dos ensinos dos apóstolos de Cristo. Há evidências de que ele foi usado nas igrejas, a partir dos anos 120 depois da morte de Cristo. Ele é uma viva e vibrante profissão das verdades essenciais cridas por todos os cristãos ao longo dos séculos. O credo começa com as palavras: “Creio em Deus Pai, Todo-Poderoso, criador do céu e da terra”...
 Dizer que Deus é “criador do céu e da terra” equivale a dizer que Ele é o criador de tudo o que existe.  Em segundo lugar, dizer que Ele é “criador do céu e da terra” equivale a dizer que Ele tem grande poder.  Ele não só criou a mosca, mas a terra, o sol, nossa galáxia, e todo o universo. Portanto, se Ele é o criador de tudo e tem poder para fazer o universo, então, Ele é Deus.
 A forma mais simples de expressar ou definir Deus é referir-se a Ele como criador.  Como diz certo autor: “criar é próprio de um Deus” (At 17.24).
 A Confissão de Fé de Westminster, que é um resumo das doutrinas bíblicas, no cap. IV, 1, diz: “Ao princípio aprouve a Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo, para manifestação da glória de seu eterno poder, sabedoria e bondade, criar ou fazer do nada, no espaço de seis dias, e tudo muito bem, o mundo e tudo o que nele há, quer as coisas visíveis quer as invisíveis”. Rm 1.20; Jr 10.12; Sl 33.5 e 6.
 O fato de Deus criar é um poderoso suporte da fé.  Ele, que fez todas as coisas com uma palavra, o que não poderá fazer? (Hb11.3). Está o teu coração pesado? Está Ele sujo? Temeroso? Ele pode aliviar, limpar e trazer paz.  Confie no Deus criador!
Rev. Jonas Morais Cunha

“O Povo Que Conhece o Seu Deus”


“Mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e ativo .” Daniel 11.32 b



“A ignorância sobre Deus tem muito a ver com a fraqueza da igreja hoje!” A mente do cristão adaptou-se ao espírito moderno, de um Deus distante, e sua mente vem sendo confundida pelo pós-modernismo.
Daniel foi o profeta estadista hebreu na Babilônia, praticamente durante o período do cativeiro.  O livro de Daniel nos primeiros seis capítulos trata da história de Daniel e seus amigos na corte babilônica, enquanto que os seis últimos capítulos registram as 4 visões de acontecimentos futuros que Daniel teve na sua velhice.
 A mensagem central é que Deus, o Deus de Israel, é rei soberano do mundo, em todas as eras e em todos os lugares.  Para seu povo isto, então, significa que lealdade total a Ele. Em suas visões, Daniel fala acerca de eventos dos seus dias, passando por quatro impérios mundiais, chegando à época de Cristo e até ao tempo do fim.
 O cap. 11,apresenta um registro detalhado da luta que ocorreu nos períodos presa e grego, uns 200 anos que existisse o império grego, e perto de 400 anos antes que os “reis do norte” (Síria) e os “reis do sul” (Egito).
 Os versos 21 a 35, falam de “um homem vil”  - identificado com Antíoco Epifânio. Ele atacou Jerusalém, quando regressava do Egito, matando 80 mil, capturando 40 mil e vendendo outros tantos como escravos.  Mais à frente, invadiu outra vez o Egito, mas teve de retirar-se, por causa da esquadra romana.  Desabafou sua ira em Jerusalém e, furioso, profanou o templo, ajudado por judeus apóstatas.  É neste momento que surgem os corajosos da resistência.
 Vejamos então, resumidamente, os efeitos que o conhecimento de Deus produz (v.32):
1. Força em Deus – veja a bravura de Daniel e seus amigos, sensíveis às situações em que a verdade e a honra de Deus estão em jogo – oração.
2. Têm grandes idéias de Deus – a verdade central que permeia o livro, em várias fases da vida de Daniel é que “o altíssimo tem o domínio”.
3. São ousados por Deus – eles não eram ingênuos, antes tinham calculado o preço e considerado o perigo – Dn 3.16-18.
4. Têm grande alegria nEle – não existe paz comparável à daqueles cuja mente está possuída pela plena certeza de que conhecem a Deus e que Deus os conhecem – Rm 5.1; 8.1 e 35.
Rev. Jonas Morais Cunha

“É Possível um crente viver sem oração?”


“Orai sem Cessar.” 1 Tessalonicenses 5:17

A oração é o oxigênio da alma, o alimento do coração, o canal de comunicação com Deus. Os patriarcas e profetas oraram. Os apóstolos e pais da igreja oraram. Os mártires e reformadores oraram. Os missionários e avivalistas oraram. Os crentes fiéis, de todos os tempos e de todos os lugares oraram.

                Orar é deleitar-se em Deus. É buscar o abençoador mais do que suas bênçãos. Orar é conectar o altar com o trono. É depositar aos pés do Deus Todo-poderoso nossas ansiedades, sabendo que ele tem cuidado de nós. É clamar ao Pai, em nome do Filho, no poder do Espírito Santo, sabendo que o nosso Deus é o galardoar dos que o buscam.
                
Rev. Hernandes Dias Lopes.

                Aproveite as oportunidade que você tem de orar, seja individualmente, seja com outras pessoas. Só fará bem!
                Você conhece as oportunidades que você tem em nossa igreja?
1. Todas as 3ªs feiras, às 7 horas da manhã no salão social - a SAF mantém uma reunião de oração semanal, mas todos podem participar.
2. Todas as 5ªs feiras, às 20 horas no templo – geralmente é o pastor que dirige. Temos estudo bíblico e oração em pequenos grupos.
3. Todo 1º domingo de cada mês, às 8 horas no salão social – a Comissão de Evangelização e Missões mantém esta reunião de oração mensal, com a finalidade de orar pelos missionários e projetos apoiados por nossa igreja e pelos nossos trabalhos de evangelização e pessoas que queremos ver convertidas.
4. Grupo “Hora da Oração” no Facebook, onde são compartilhados pedidos de oração e motivos de agradecimento pelas respostas recebidas. Você pode receber os motivos para orar, ou enviar os seus.
5. “S.O.S. Oração” – você liga para a D. Raquel e ela aciona uma corrente.
O que está impedindo você de orar.
Rev. Jonas Morais Cunha