sábado, 2 de março de 2013

“O Povo Que Conhece o Seu Deus”


“Mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e ativo .” Daniel 11.32 b



“A ignorância sobre Deus tem muito a ver com a fraqueza da igreja hoje!” A mente do cristão adaptou-se ao espírito moderno, de um Deus distante, e sua mente vem sendo confundida pelo pós-modernismo.
Daniel foi o profeta estadista hebreu na Babilônia, praticamente durante o período do cativeiro.  O livro de Daniel nos primeiros seis capítulos trata da história de Daniel e seus amigos na corte babilônica, enquanto que os seis últimos capítulos registram as 4 visões de acontecimentos futuros que Daniel teve na sua velhice.
 A mensagem central é que Deus, o Deus de Israel, é rei soberano do mundo, em todas as eras e em todos os lugares.  Para seu povo isto, então, significa que lealdade total a Ele. Em suas visões, Daniel fala acerca de eventos dos seus dias, passando por quatro impérios mundiais, chegando à época de Cristo e até ao tempo do fim.
 O cap. 11,apresenta um registro detalhado da luta que ocorreu nos períodos presa e grego, uns 200 anos que existisse o império grego, e perto de 400 anos antes que os “reis do norte” (Síria) e os “reis do sul” (Egito).
 Os versos 21 a 35, falam de “um homem vil”  - identificado com Antíoco Epifânio. Ele atacou Jerusalém, quando regressava do Egito, matando 80 mil, capturando 40 mil e vendendo outros tantos como escravos.  Mais à frente, invadiu outra vez o Egito, mas teve de retirar-se, por causa da esquadra romana.  Desabafou sua ira em Jerusalém e, furioso, profanou o templo, ajudado por judeus apóstatas.  É neste momento que surgem os corajosos da resistência.
 Vejamos então, resumidamente, os efeitos que o conhecimento de Deus produz (v.32):
1. Força em Deus – veja a bravura de Daniel e seus amigos, sensíveis às situações em que a verdade e a honra de Deus estão em jogo – oração.
2. Têm grandes idéias de Deus – a verdade central que permeia o livro, em várias fases da vida de Daniel é que “o altíssimo tem o domínio”.
3. São ousados por Deus – eles não eram ingênuos, antes tinham calculado o preço e considerado o perigo – Dn 3.16-18.
4. Têm grande alegria nEle – não existe paz comparável à daqueles cuja mente está possuída pela plena certeza de que conhecem a Deus e que Deus os conhecem – Rm 5.1; 8.1 e 35.
Rev. Jonas Morais Cunha