quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Ansiedade/Cuidado de Deus

“Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida...”  Mateus 6.25a



No trecho final de Mateus, capítulo 6, do verso 25 a 34, Jesus diz que não devemos nos preocupar. Então, temos três coisas sobre esta ordem: ”Não vos preocupeis...”
 1) Com o que?
Com as coisas necessárias a nossa sobrevivência (alimentação, vestuário).
2) Por quê?
Porque o valor do ser humano para Deus é muito maior do que o das aves do céu ou das plantas do campo. Também, porque a preocupação não ajuda a aumentar o tempo de vida, pelo contrário. Outra razão é que se a vida e o corpo são mais valiosos que o alimento e as vestes. Aquele que nos deu o que é mais importante, não pode dar também aquilo que é menos importante = vida e corpo – alimento e veste?  E por fim, isto é uma característica dos gentios (que não conhecem o amor e o cuidado de Deus). E principalmente, porque nosso Pai celeste sabe o do que temos necessidade.
3) O que fazer, então?
Em vez de andarmos ansiosos por estas coisas, devemos buscar em primeiro lugar a Deus e a Sua justiça. Trata-se portanto, de uma questão de prioridade. E como resultado ou consequencia, “Todas estas coisas nos serão acrescentadas”. Portanto, não se preocupe com o que pode acontecer amanhã, basta a cada dia o que ele já tem de mal. Então, Jesus não está censurando a solícita provisão para o futuro. Ao invés disto, Ele ordena aos Seus discípulos que se abstenham de aborrecer-se indevidamente acerca do que o amanhã trará.
 Mas Jesus não condena apenas a ansiedade por ela ser inútil, mas também porque é sinal de incredulidade, e sintoma de que não se põe em primeiro lugar as coisas primeiras. Colocar alimentação e vestuário como o que é supremo é característica dos ímpios. A preocupação é incoerente com a prioridade. Ela revela dúvida e desconfiança a respeito da soberania e bondade de Deus, e nos desvia dos verdadeiros objetivos da vida.
 Orígenes disse: Pedi as grande coisas, e as pequenas coisas vos serão acrescentadas; pedi as coisas celestiais, e as terrenas vos serão dadas também.
Rev. Jonas M. Cunha