sábado, 31 de janeiro de 2015

Estejam Alertas

“Cuidado que ninguém vos venha a enredar...”.  Colossenses 2.8


Preocupado com o perigo que ronda os crentes da igreja em Colossos, Paulo no cap. 2, versos 8 a 15, faz uma solene advertência e uma importante afirmação.
“Cuidado!” (v.8) – “Não se deixem levar por qualquer ensinamento que não seja segundo Cristo”. Este versículo está em estreita ligação com v. 6 e 7, e v. 8 a 10. Paulo está profundamente preocupado com os falsos ensinamentos que pudessem minar a confiança dos colossenses em Cristo como seu salvador completo. Pensamentos e moralidade (regras e regulamentos) segundo a tradição dos homens e rudimentos deste mundo. Uma mistura de cristianismo, cerimonialismo judaico, angeologia e ascetismo (v.11-23).
 “Nele (Cristo), habita corporalmente, toda a plenitude da Divindade... nele estais aperfeiçoados... Ele é o cabeça de todo principado... Nele fostes circuncidados... tendo sido sepultados, juntamente com ele... vos deu vida juntamente com ele...” (v.9-13) – Ah, se as pessoas pudessem ver as implicações da fé em Cristo, em toda a sua gloriosa plenitude e suficiência! Em Cristo, temos a fonte de tudo o que necessitamos para esta vida e para a futura. Por que, entã, cavar cisternas rotas (Jr 2.13)?
 O Filho é completamente igual em essência com o Pai e o Espírito Santo. Nele somos aperfeiçoados (Ef 4.13). Ele é o supremo soberano sobre todos (Cl 1.16), fora dele os anjos bons não podem prestar auxílio, e por causa dele o mal não pode causar dano aos crentes. A obra do Espírito Santo no coração (íntimo), lançando fora a natureza pecaminosa (aspecto progressivo da santificação) é contrastado com o cerimonialismo judaico (externo). Cristo sofreu, morreu, foi sepultado em lugar de vocês e para o seu benefício. Ele levou a culpa e o castigo da lei que eram seus, conquistando não só a justificação, mas também a santificação. De tal forma que não precisamos temer as hostes do mal, pois o próprio Deus desarmou os principados e potestades (Cl 1.13).
Rev. Jonas M. Cunha

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Andando em Cristo

“Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele”.  Colossenses 2.1


Ligando o trecho de Colossenses 2.1-7 com o anterior, o autor da carta diz que “gostaria, pois, que soubésseis quão grande luta venho mantendo por vós” v.1. Não é que Paulo esteja se vangloriando, antes, ele ressalta a importância do assunto: Ele considera a heresia colossense, a qual ele está para refutar, como sendo um perigo muito sério.
 Provavelmente, Paulo tenha passado pelo vale do Lico, e por Colossos quando se dirigia à Éfeso, em sua 3ª viagem missionária para confirmar as igrejas estabelecidas, e não para estabelecer novas igrejas. Mas, durante sua longa permanência em Éfeso, pessoas da região próxima teriam ido se encontrar com o apóstolo (At 19.10). Epafras de Colossos, deveria estar entre esses, os quais levaram as boas novas de salvação às suas respectivas cidades (Cl 4.12). Depois de um tempo, retornando a Paulo, levou notícias a respeito das condições prevalentes nas igrejas do vale, o qual queria que soubessem o quanto os amava e o quanto estava preocupado com eles a respeito do perigo espiritual que os ameaçava.
 Como sevo de Deus, seu objetivo principal era ser instrumento nas mãos de Deus e trazer o coração deles ao coração de Cristo. Precisava fortalecer seus corações contra o ataque dos falsos mestres. Ele deseja que tenham uma visão plena, rica e gratificante nas coisas espirituais, que implica na habilidade de distinguir o falso do verdadeiro. Paulo estimula a que descubramos e nos enriqueçamos com os tesouros ocultos em Cristo.
 Então, ele fala da comunhão de todos os crentes em Cristo, mesmo com quem não conhecemos pessoalmente e estando longe (1 Ts 2.17), e da necessidade de “andar em Cristo”. Toda a ênfase recai na necessidade de se apegar a Cristo Jesus o Senhor, como o Todo-suficiente, como o Senhor cujos mandamentos devem ser obedecidos e em cuja palavra devemos confiar. O sentido é: “não se deixem enganar. Que a vida de vocês continue a estar em harmonia com o fato de que vocês aceitaram a Cristo o Senhor.”             
Rev. Jonas M. Cunha

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Esforçando-se em benefício da Igreja

“...E preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a Igreja”.
Colossenses 1. 24 b




Paulo se alegra, não porque seja masoquista, mas porque ele está participando dos sofrimentos de Cristo (no lugar de Cristo) pela Igreja. ele não estava em viagem missionária, nem pregando aos colossenses pessoalmente, mas estava escrevendo da prisão (At 9.16). Os apóstolos sentiram a mesma alegria (At 5.41). E nós devemos nos alegrar, também, se estivermos sofrendo por Cristo , porém, devemos estar tristes, se não temos nenhum tipo de sofrimento pelo Senhor e Sua Igreja (Mc 13.13).
 O apóstolo aos gentios sabia que, além de se constituir um grande privilégio, sua perseverança fortaleceria a fé dos colossenses e dos demais irmãos. E assim, ele cumpria com a sua missão de pregação da Palavra, como administrador dos tesouros espirituais, “mistério oculto”, não porque estivesse em sigilo, mas porque não havia sido revelado a todos. Só Deus pode revelar, abrir os olhos do entendimento, para se compreender a Sua Palavra, não importa o quanto se ouça.
 “Cristo em vós” – O Senhor e Suas gloriosas riquezas habitando, pelo Espírito Santo, em nosso coração e na vida. Esta habitação nos capacita a viver de modo de modo que agrade ao Senhor, uma vida abundante e progressiva (Rm 8.11). Assim Paulo estimulava e encorajava aos crentes, ensinando de maneira prática, e sendo ele mesmo exemplo, com o objetivo de aperfeiçoar, pois a união estreita, trazida pelo Espírito Santo através da fé é dada e mantida pelo próprio Deus (Fp 2.13).
 Então, para isto ele se esforçava (v. 29), trabalhando duro, a ponto de fadiga e exaustão, incluindo neste esforço, não só a pregação, mas também a oração (Cl 4.12). O segredo da força de Paulo é o poder de Deus que agia nele e através dele, e que também está a nossa disposição (Fp 4.13; At 1.8).
Rev. Jonas M. Cunha

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

JESUS É DEUS

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. João 1.1


João, em seu Evangelho é taxativo e direto ao falar sobre a divindade de Jesus. Este é o propósito de seu livro: “Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e par que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20.30, 31). A expressão “Filho de Deus”, equivale a dizer que o Filho tem a mesma natureza, e os mesmo atributos do Pai, portanto é tão divino quanto Ele.
 Transcrevo abaixo um trecho sobre o assunto, extraído do livro “Cristianismo Puro e Simples” de C. S. Lewis, para nos ajudar nesta reflexão, mostrando a incoerência e o ignorante orgulho de muitos que não aceitam o fato que Jesus é Deus:
 “Estou tentando impedir que alguém repita a rematada tolice dita por muitos a seu respeito: ‘Estou disposto a aceitar Jesus como um grande mestre da moral, mas não aceito a sua afirmação de ser Deus’. Essa é a única coisa que não devemos dizer. Um homem que fosse somente um homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria um grande mestre da moral. Seria um lunático – no mesmo grau de alguém que pretendesse ser um ovo cozido – ou então o diabo em pessoa. Faça a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou não passa de um louco ou coisa pior. Você pode querer calá-lo por ser um louco, pode cuspir nele e matá-lo como a um demônio; ou pode prosternar-se a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas que ninguém venha, com paternal condescendência, dizer que ele não passava de um grande mestre humano. Ele não nos deixou essa opção, e não quis deixá-la.”
Rev. Jonas M. Cunha

O VENCEDOR DA MORTE

“...Eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos”. Apocalipse 1. 17,18


A morte de Cristo não foi uma tragédia, pois sua ressurreição é um fato incontestável. Jesus morreu e ressuscitou segundo as Escrituras. Sua morte não foi um acidente nem sua ressurreição uma surpresa. A morte não pôde retê-lo. Jesus venceu a morte e arrancou seu aguilhão. Ressuscitou fisicamente, como primícias de todos aqueles que dormem.
Quanto ao passado, sua ressurreição é um fato histórico inegável, quanto ao presente sua ressurreição é um fato é um artigo de fé inabalável e quanto ao futuro sua ressurreição é uma esperança bendita. Porque ele vive, temos esperança do amanhã. A morte  foi tragada pela vitória. A morte é o último inimigo a ser vencido. A morte será lançada no lago de fogo, mas nós teremos um corpo incorruptível, imortal, glorioso, poderoso, espiritual e celestial, semelhante ao corpo da glória de Cristo.
Vamos brilhar como o firmamento. Vamos resplandecer como as estrelas para sempre e eternamente. Porque Jesus venceu a morte, caminhamos não para um túmulo escuro, mas para a luz aurifulgente do céu. Porque Jesus triunfou sobre a morte, viveremos com ele para sempre, onde não haverá mais dor, nem luto, nem pranto. Porque Jesus venceu a morte, nossos olhos serão enxugados de toda a lágrima!
Rev. Jonas M. Cunha
Extraído de CADA DIA de Natal

Conhecimento da Sua vontade

“...Não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade...”. Colossenses 1.9




Ao receber informações através de Epafras sobre a igreja em Colossos, o apóstolo Paulo, primeiramente rende graças a Deus, visto que o Evangelho estava crescendo e frutificando em todo o mundo, e também naquela região (Cl 1.3-8).
Agora o apóstolo e seus companheiros põem-se a interceder, por aqueles crentes. E o que Paulo pede, de maneira especifica, era que “transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual” (Co 1.9).
É vão tentar servir ao Senhor sem ter conhecimento do que Ele deseja de nós. Esse conhecimento consiste em sabedoria e entendimento. Não um conhecimento teórico, mas prático, com frutos, que é resultado da comunhão com o Senhor, e que ao mesmo tempo, conduza a uma comunhão mais profunda (Sl 25.12, 14).
Este conhecimento transforma o coração e renova a vida, sendo fundamental para o trabalhar do Espírito Santo.
O propósito do pedido está expresso no verso 10: “a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado”. Paulo desejava que os crentes se conduzissem em harmonia com as responsabilidades advindas desse novo relacionamento com Deus, resultante de uma consciência desejosa de agradar a Deus em tudo (1 Co 10.31).
Essa conduta que glorifica a Deus é o resultado de ser “cheio do pleno conhecimento de sua vontade”. Pois, quanto mais o conhecemos, mais o amaremos. E esta vida que agrada a Deus é expressa de quatro modos:
1º) Frutificando em toda boa obra (v. 10) – que é o resultado e não a causa da graça de Deus em nossa vida (Ef 2.8-10). O frutificar é apresentado como uma característica daquele que desenvolve uma vida de relacionamento com Deus, que necessariamente incluí vida de oração e meditação na Palavra – Sl 1.3, Jo 15.5.
2º) Crescendo no pleno conhecimento de Deus (v.10) – o conhecimento de Deus é tanto o ponto de partida como o resultado de uma vida que agrada a Deus. Esse conhecimento deve ser sempre crescente – Jó 42.5.
3º) Sendo fortalecidos com todo o poder (v.11) – quando uma pessoa cresce no conhecimento de Deus, sua força e coragem aumentam – Js 1.7-9; Fp 4.13.
4º) Comm alegria dando graças ao Pai (v.12) – em razão da força concedida por Deus, os crentes podem, mesmo em meio a tribulação, dar graças com alegria.
Você está buscando crescer no conhecimento de Deus?
Rev. Jonas M. Cunha