“Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele”. Colossenses 2.1
Ligando o trecho de
Colossenses 2.1-7 com o anterior, o autor da carta diz que “gostaria, pois,
que soubésseis quão grande luta venho mantendo por vós” v.1. Não é que Paulo
esteja se vangloriando, antes, ele ressalta a importância do assunto: Ele considera
a heresia colossense, a qual ele está para refutar, como sendo um perigo muito
sério.
Provavelmente, Paulo
tenha passado pelo vale do Lico, e por Colossos quando se dirigia à Éfeso, em
sua 3ª viagem missionária para confirmar as igrejas estabelecidas, e não para
estabelecer novas igrejas. Mas, durante sua longa permanência em Éfeso, pessoas
da região próxima teriam ido se encontrar com o apóstolo (At 19.10). Epafras de
Colossos, deveria estar entre esses, os quais levaram as boas novas de salvação
às suas respectivas cidades (Cl 4.12). Depois de um tempo, retornando a Paulo,
levou notícias a respeito das condições prevalentes nas igrejas do vale, o qual
queria que soubessem o quanto os amava e o quanto estava preocupado com eles a
respeito do perigo espiritual que os ameaçava.
Como sevo de Deus, seu
objetivo principal era ser instrumento nas mãos de Deus e trazer o coração
deles ao coração de Cristo. Precisava fortalecer seus corações contra o ataque
dos falsos mestres. Ele deseja que tenham uma visão plena, rica e gratificante
nas coisas espirituais, que implica na habilidade de distinguir o falso do
verdadeiro. Paulo estimula a que descubramos e nos enriqueçamos com os tesouros
ocultos em Cristo.
Então, ele fala da comunhão de todos os crentes em
Cristo, mesmo com quem não conhecemos pessoalmente e estando longe (1 Ts 2.17),
e da necessidade de “andar em Cristo”. Toda a ênfase recai na necessidade de se
apegar a Cristo Jesus o Senhor, como o Todo-suficiente, como o Senhor cujos
mandamentos devem ser obedecidos e em cuja palavra devemos confiar. O sentido
é: “não se deixem enganar. Que a vida de vocês continue a estar em harmonia com
o fato de que vocês aceitaram a Cristo o Senhor.”
Rev. Jonas M. Cunha