“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”.
João 1.1
João, em seu Evangelho
é taxativo e direto ao falar sobre a divindade de Jesus. Este é o propósito de
seu livro: “Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais
que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que
creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e par que, crendo, tenhais vida
em seu nome” (João 20.30, 31). A expressão “Filho de Deus”, equivale a dizer
que o Filho tem a mesma natureza, e os mesmo atributos do Pai, portanto é tão
divino quanto Ele.
Transcrevo abaixo um
trecho sobre o assunto, extraído do livro “Cristianismo Puro e Simples” de C.
S. Lewis, para nos ajudar nesta reflexão, mostrando a incoerência e o ignorante
orgulho de muitos que não aceitam o fato que Jesus é Deus:
“Estou tentando impedir
que alguém repita a rematada tolice dita por muitos a seu respeito: ‘Estou
disposto a aceitar Jesus como um grande mestre da moral, mas não aceito a sua
afirmação de ser Deus’. Essa é a única coisa que não devemos dizer. Um homem
que fosse somente um homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria um
grande mestre da moral. Seria um lunático – no mesmo grau de alguém que
pretendesse ser um ovo cozido – ou então o diabo em pessoa. Faça a sua escolha.
Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou não passa de um louco ou coisa
pior. Você pode querer calá-lo por ser um louco, pode cuspir nele e matá-lo
como a um demônio; ou pode prosternar-se a seus pés e chamá-lo de Senhor e
Deus. Mas que ninguém venha, com paternal condescendência, dizer que ele não
passava de um grande mestre humano. Ele não nos deixou essa opção, e não quis
deixá-la.”
Rev.
Jonas M. Cunha