“Perseverai na oração, vigiando com ações de graças”. Colossenses 4.2
O apóstolo Paulo inicia
suas anotações finais com incentivo à oração. A oração é a respiração na vida
cristã, assim como a Palavra é o alimento. Não há vida cristã, não dá para
viver sem estas duas coisas. Para o cristão vencer as tentações e provações, e
ter poder e autoridade para testemunhar, precisa estar na presença do Senhor.
A Bíblia fala sobre
muitos homens e mulheres de oração. O próprio Senhor Jesus, mesmo tendo muita
coisa para fazer, e muitas pessoas para atender, “se retirava para lugares solitários
e orava” (Lc 5.16).
Temos o exemplo de
Isaque, do qual a Bíblia não fala muita coisa, mas conta-nos que ele saía ao
campo para meditar ao cair da tarde (Gn 24.63), e que ele orou por sua esposa
estéril, e ela concebeu (Gn 25.21). Ana foi perseverante, e o Senhor ouviu sua
oração (1 Sm 1.7,16, 26-27). Jó estava constantemente na presença do Senhor (Jó
1.5), teve força para passar por grande provação, e finalmente foi restaurado,
quando orava por seus amigos (Jó 42.10).
Não basta orar na hora
das refeições e antes de dormir, ou quando somos solicitados a orar na igreja.
É preciso ter uma vida de constante oração (Rm 12.12; Ef 6.18; 1Ts 5.17), e não
apenas individual, mas comunitária, ou seja, com os irmãos (At 1.14; 2.42).
“Perseverança na oração”
– é a expressão mais importante da nova vida, e é também o meio de obter para
nós mesmos e para os outros, a satisfação das necessidades, tanto físicas como
espirituais.
Jesus foi perseverante
na oração. Os apóstolos seguiram o Seu exemplo, a igreja primitiva seguiu o
exemplo dos apóstolos, e nós precisamos seguir o exemplo da igreja primitiva.
Faça um propósito diante
de Deus de separar um tempo diário para orar. Deus fará grandes coisas através
de você e em você!
Rev. Jonas M.
Cunha