“...Ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)”.
Mateus 1.23b
Por ser uma realidade
acima de qualquer outra realidade ou por ser uma ficção criada ou alimentada
pela preocupação com a morte, “a ideia de Deus jamais morrerá, ou melhor,
morrerá apenas com o último homem”.
O problema da humanidade
em todos os tempos não é o ateísmo. Apesar de todas as filosofias e de todos os
movimentos contrários ao teísmo, o ser humano continua mantendo sua fé nos
deuses (a grande minoria)ou em Deus (a grande maioria). Segundo o sociólogo
americano Phil Zuckerman, os ateus ao redor do mundo seriam apenas11% da população (pesquisa
realizada em 2007), problema ligeiramente maior para o gênero masculino. O grupo que mais cresce é o formado pelos
sem-religião, mas nem todos são ateus.
O problema
acentuadamente preocupante é que um bom número daqueles que creem em Deus
não acredita que ele esteja de braços abertos para sua alma aflita. Eles nunca leram a resposta à 1ª pergunta do
Catecismo Menor, preparado pela Assembleia de Westminster, que reuniu os mais
competentes e fervorosos teólogos da Inglaterra na Abadia de Wetminster, em
Londres, a partir de 1º de julho de 1643. “Qual o fim principal do homem?” A
resposta: “O fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para
sempre”. O propósito nº 01 do ser humano não é exclusivamente adorar a Deus.
Além de magnificar a Deus a criatura pode e deve “gozá-lo para sempre”. ...
Então, o fim principal da criatura é deliciar-se com o Criador, é desfrutar de
seu amor, de sua graça, de sua presença, de seu perdão, de sua glória. Em
resumo: desfrutar de seus braços abertos – quando a alma está aflita ou não.
Deus não é meramente o
arquiteto e mecânico deste vasto universo. Deus não é meramente o Criador e
sustentador dos céus e da terra e o soberano Senhor que governa tudo. O Deus
dos cristãos... é uma pessoa que ama, que se aproxima, que enxerga e enxuga
lágrimas, que ouve e responde à oração, que se compadece da fraqueza humana e o
trata com bondade e paciência, que gosta de ser chamado de Pai Nosso...
Rev. Jonas M.
Cunha
Extraído de Revista Ultimato