quarta-feira, 4 de março de 2015

Um Deus de Braços Abertos

“...Ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)”.  Mateus 1.23b


Por ser uma realidade acima de qualquer outra realidade ou por ser uma ficção criada ou alimentada pela preocupação com a morte, “a ideia de Deus jamais morrerá, ou melhor, morrerá apenas com o último homem”.
 O problema da humanidade em todos os tempos não é o ateísmo. Apesar de todas as filosofias e de todos os movimentos contrários ao teísmo, o ser humano continua mantendo sua fé nos deuses (a grande minoria)ou em Deus (a grande maioria). Segundo o sociólogo americano Phil Zuckerman, os ateus ao redor do mundo  seriam apenas11% da população (pesquisa realizada em 2007), problema ligeiramente maior para o gênero masculino.  O grupo que mais cresce é o formado pelos sem-religião, mas nem todos são ateus.
 O problema acentuadamente preocupante é que um bom número daqueles que creem em Deus não acredita que ele esteja de braços abertos para sua alma aflita.  Eles nunca leram a resposta à 1ª pergunta do Catecismo Menor, preparado pela Assembleia de Westminster, que reuniu os mais competentes e fervorosos teólogos da Inglaterra na Abadia de Wetminster, em Londres, a partir de 1º de julho de 1643. “Qual o fim principal do homem?” A resposta: “O fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”. O propósito nº 01 do ser humano não é exclusivamente adorar a Deus. Além de magnificar a Deus a criatura pode e deve “gozá-lo para sempre”. ... Então, o fim principal da criatura é deliciar-se com o Criador, é desfrutar de seu amor, de sua graça, de sua presença, de seu perdão, de sua glória. Em resumo: desfrutar de seus braços abertos – quando a alma está aflita ou não.
 Deus não é meramente o arquiteto e mecânico deste vasto universo. Deus não é meramente o Criador e sustentador dos céus e da terra e o soberano Senhor que governa tudo. O Deus dos cristãos... é uma pessoa que ama, que se aproxima, que enxerga e enxuga lágrimas, que ouve e responde à oração, que se compadece da fraqueza humana e o trata com bondade e paciência, que gosta de ser chamado de Pai Nosso...
Rev. Jonas M. Cunha
Extraído de Revista Ultimato