segunda-feira, 28 de março de 2016

A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO

“Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também 
todos serão vivificados em Cristo” (1 Co. 15.22).



No Domingo de Páscoa celebramos a ressurreição de Jesus Cristo. Que dia maravilhoso é este para os cristãos se regozijarem em união. O mundo não o compreende, e isto é lamentável porque a ressurreição resolve os três maiores problemas da humanidade: a morte espiritual, a morte física e a vida sem esperança.
A Vida em Cristo. Todas as pessoas têm problemas, dificuldades e sofrimentos. Mas poucas entendem a verdadeira fonte deles. O apóstolo Paulo coloca as coisas da seguinte maneira: “Ele vos deu vida, estando vós mortos em vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo (...) entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais” (Ef 2.1-3).
Todos nós nascemos com uma velha natureza, fazendo com que estivéssemos espiritualmente mortos – cortados da presença de Deus. Podemos pensar que somos livres, mas estamos presos nas armadilhas do pecado. Algumas pessoas percebem esse fato quando são confrontadas com a Palavra de Deus e ali encontram as respostas que estiveram procurando.
Quando recebemos o dom da vida espiritual, somos postos em liberdade:“Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo” (Ef 2.4-5).
A ressurreição de Jesus torna possível que você e eu recebamos o dom da vida espiritual por meio da graça de Deus, que nos alcança e restaura o nosso relacionamento com Ele, proporcionando-nos o perdão dos pecados: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8-9).                                             
Richard D. Emmons

segunda-feira, 21 de março de 2016

A PÁSCOA E SUA HISTÓRIA

e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, 
quer sobre a terra, quer nos céus” (Cl. 1.20).


A Páscoa é uma festa antiga que remonta à em que o povo hebreu foi libertado da escravidão do Egito. Portanto, esta festa judaica celebra a saída do povo de Deus, do cativeiro do Egito, depois de mais de 400 anos de escravidão.
O que significa “Páscoa”. Essa é uma transliteração da palavra hebraica “pessach” que significa ‘passar por cima’, ao que se refere ao episódio da décima praga que Deus enviou ao Egito, quando o SENHOR ‘passou por cima’ das casas dos judeus no Egito sem que ferisse os seus primogênitos (Êxodo 11).
O que fez com que os judeus fossem poupados? Seguindo às ordens de DEUS, Moisés orientou as famílias do povo judeu a que sacrificassem um cordeiro e que, com o seu sangue aspergissem os umbrais e as vergas das portas de suas casas. Essa marca representava a redenção de Israel e, percebida pelo SENHOR, os livraria da décima praga e, por fim, de uma escravidão que já durava 400 anos (Êxodo 12).
Qual o objetivo da Páscoa? Em princípio servia como um memorial, deste grande livramento empreendido por DEUS em favor do seu povo. Essa festa era a mais importante celebração do povo judeu e, nela seguia-se o mesmo rito desde a sua instituição: sacrificava-se um cordeiro sem defeito, que era servido como alimento pelas famílias com ervas amargas e pães asmos (sem fermento). Contudo, ela prenunciava um evento mais significativo que foi o sacrifício de Jesus Cristo em nosso favor.
Todos os elementos da Páscoa apontam para o Messias que é Cristo. O povo sendo liberto do cativeiro do Egito, aponta para o povo de Deus em toda a terra sendo libertos do cativeiro do pecado e sua reaproximação com o DEUS único e verdadeiro.                                                                                               
Pr. Jonatas Alessandro Moreira

terça-feira, 15 de março de 2016

A VIDA DE ORAÇÃO DO CRISTÃO

“Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto;
 porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5).



A oração de um cristão é fundamental para uma vida de intimidade com Deus, por vários motivos. Primeiro: nada que tenha importância eterna acontece sem Deus. Jesus declarou: “porque sem mim nada podeis fazer”. O cristão que não cultiva um relacionamento íntimo com Deus, não será capaz de cumprir a Sua vontade. Simples assim. Muitos cristãos ainda têm dificuldade com a vida de oração. O grande desafio é que a oração não seja feita de maneira passiva sem qualquer ânimo. Os cristãos têm um grande desafio de terem uma vida de oração ativa, que busque ansiosamente os desígnios de Deus, com o propósito de entender que a oração conforme a vontade de Deus pode ser a tarefa mais desafiadora, exaustiva e trabalhosa e, mesmo assim, compensadora que um servo pode executar, conforme ensina Davi; “esperei confiantemente no Senhor” (Sl 40.1).
A oração, também, é essencial porque para ser um cristão espiritual, o servo deve ser cheio do Espírito Santo. O cristão não pode encher-se ele mesmo do Espírito Santo, só Deus pode fazer isso (Ef. 5.18). Embora todos os cristãos tenham a presença do Espírito Santo na vida, a condição de ser cheio do Espírito Santo vem de uma vida de oração concentrada, fervorosa e santificada. A promessa de Deus é: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr 29.13).
A sabedoria de Deus é a recompensa para que tem uma vida de oração. O convite de Deus aos cristão é: “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes”. A sabedoria do alto que irá conduzir o cristão, como auxílio divino, nas questões eternas do seu dia-a-dia.
A promessa de Deus é clara: “ Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Mt 7.7). Hoje, erga a sua cabeça e confie na promessa de Deus na vida de oração!                                                                      
Pr. Jonatas Alessandro Moreira

terça-feira, 8 de março de 2016

AS PEDRAS NÃO CLAMARÃO!

Mas ele lhes respondeu: Asseguro-vos que, se eles se calarem,
 as próprias pedras clamarão.”. (Lc 19.40).



Com base nestas palavras de Jesus, vez por outra, alguém, desafiando a igreja à obra missionária, diz que se não pregarmos o evangelho, as pedras clamarão. A afirmação é bem intencionada, mas incorreta. Não foi isso que Jesus disse. Este equívoco ecoa há muito tempo em nosso meio, e é um tiro no pé.
O contexto esclarece bem. Os discípulos, entusiasmados com a entrada de Jesus em Jerusalém, começaram a louvar a Deus e a gritar: “Bendito o Rei que vem em nome do Senhor; paz no céu e glória nas alturas”. Incomodados, os fariseus pediram que ele os repreendesse. Então ele deu a resposta contida em Lucas 19.40. Que é bem específica: “se estes se calarem”. Ele era o Rei prometido, o Messias esperado. Isso era tão gritante que se os discípulos se calassem, as pedras o proclamariam. O contexto não é de evangelização ou missões. Jesus não disse que pedras evangelizariam. Só seus seguidores podem fazer isto.
A tarefa de pregar o evangelho é tão restrita aos discípulos de Jesus, que os anjos gostariam de desempenhar esta tarefa (1Pe 1.12) e não conseguiram o privilégio. Se não evangelizarmos nem fizermos missões, ninguém o fará. Se as pedras clamassem em nosso silêncio, melhor seria fechar as juntas missionárias e enviar caminhões de brita para os campos. Devemos fazer missões!
Investir na obra missionária, manter missionários, orar por eles e dar-lhes condições de viverem e desempenharem sua tarefa é responsabilidade de toda a igreja de Cristo. Os missionários não são fracassados que, não dando certo na vida secular, optaram pela caridade eclesiástica. São pessoas que têm uma visão espiritual e comprometeram suas vidas com o evangelho. Merecem respeito. Eles são a elite das tropas de Deus.                                                                             
Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho