“e que, havendo feito a paz pelo sangue da
sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas,
quer
sobre a terra, quer nos céus” (Cl. 1.20).
A Páscoa é uma festa antiga que remonta à em que o povo hebreu foi
libertado da escravidão do Egito. Portanto, esta festa judaica celebra a saída
do povo de Deus, do cativeiro do Egito, depois de mais de 400 anos de
escravidão.
O que significa “Páscoa”.
Essa é uma transliteração da palavra hebraica “pessach” que significa ‘passar por cima’, ao que se refere ao
episódio da décima praga que Deus enviou ao Egito, quando o SENHOR ‘passou por
cima’ das casas dos judeus no Egito sem que ferisse os seus primogênitos (Êxodo
11).
O que fez com que os judeus fossem poupados? Seguindo às ordens de DEUS, Moisés orientou
as famílias do povo judeu a que sacrificassem um cordeiro e que, com o seu
sangue aspergissem os umbrais e as vergas das portas de suas casas. Essa marca
representava a redenção de Israel e, percebida pelo SENHOR, os livraria da
décima praga e, por fim, de uma escravidão que já durava 400 anos (Êxodo 12).
Qual o objetivo da Páscoa? Em princípio servia como um memorial, deste
grande livramento empreendido por DEUS em favor do seu povo. Essa festa era a
mais importante celebração do povo judeu e, nela seguia-se o mesmo rito desde a
sua instituição: sacrificava-se um cordeiro sem defeito, que era servido como
alimento pelas famílias com ervas amargas e pães asmos (sem fermento). Contudo,
ela prenunciava um evento mais significativo que foi o sacrifício de Jesus
Cristo em nosso favor.
Todos
os elementos da Páscoa apontam para o Messias que é Cristo. O povo sendo
liberto do cativeiro do Egito, aponta para o povo de Deus em toda a terra sendo
libertos do cativeiro do pecado e sua reaproximação com o DEUS único e
verdadeiro.
Pr. Jonatas Alessandro Moreira