“Porque a fé não é de todos” (2Ts 3.2)
A Bíblia
revela o que precisamos saber e não o que queremos ou desejamos. Há certas
verdades que são totalmente contrárias aos nossos desejos. Agostinho disse com
muita propriedade: “Se você crê somente no que gosta do evangelho e rejeita o
que não gosta, não é no evangelho que você crê, mas, sim, em si mesmo”.
A meditação de hoje é sobre a palavra: “porque a fé não é de
todos”.
Primeiro, o presente: “a fé”. A fé é o meio ou o instrumento
pelo qual uma pessoa é salva. Ela é produzida pelo Espírito Santo no coração
daquele que ouve o evangelho.
A fé é
presente que Deus dá individualmente. Ela envolve a mente, o coração e a
vontade. A fé nos justifica diante de Deus e nos une a Cristo. A fé verdadeira
é ativa e atua pelo amor. Ela é viva e produz frutos.
Segundo, os agraciados: “não é de todos”. A fé pertence aos
eleitos de Deus. Paulo sabia que o seu ministério de pregação tinha um
propósito: “promover a fé que é dos eleitos de Deus e o pleno conhecimento da
verdade segundo a piedade”.
Ele estava disposto a suportar todo tipo de sofrimento,
contato que os eleitos obtenham a salvação pela fé em Cristo. Zinzendorf disse:
“Estou destinado a proclamar a mensagem, sem importar-me com as consequências
pessoais que me sobrevirão”.
Terceiro, o dever: orar e pregar a todos. A fé não é de todos
e não sabemos quem são os eleitos que irão recebe-la. Temos que orar e pregar a
todos, esperando que Deus faça a obra de conversão. Oswald Chambers disse: “A
oração não nos qualifica para maiores obras; a oração é a maior obra. A oração
é a batalha. Você luta em oração e as realidades acontecem. Que surpresa será
descobrir, quando o véu for levantado, que almas foram ganhas por você, porque
você tinha o hábito de receber suas ordens de Jesus Cristo”. Descanse nesta
verdade bíblica, ore e pregue o evangelho.