“Faze-me, SENHOR, conhecer os teus caminhos, ensina-me
as tuas veredas.” (Salmo 25.4).
A oração desempenha um papel muito importante no processo de encontrar a
direção de Deus. Quando falamos de oração, temos em mente uma fila enorme, ao
menos em Espírito, de modelos bíblicos. Normalmente, essas orações são
conversas e súplicas, elas se dirigem a Deus com a expectativa de que Ele vai
responde-las, não só tratando da necessidade sobre a qual oramos, mas, também,
talvez, nos dando uma sensação especial de Sua presença no próprio momento em
que oramos. O ingrediente básico dessas orações é a necessidade de que pedimos
a Deus que atenda.
No Antigo
Testamento, os Salmos são o exemplo supremo desse tipo de oração; no Novo
Testamento, o Pai Nosso seja o exemplo principal. Assim, quando oramos, por
alguma coisa – sozinho ou em grupo, em silêncio ou em voz alta -, devemos,
primeiro, invocar a Deus, ainda que de forma breve, pelo que Ele é e por quem é;
devemos agradecer-lhe pelos benefícios concedidos no passado e, então, pedir a
Ele aquilo que outros e nós precisamos, apresentando os motivos pelos quais
acreditamos que conceder o que pedimos contribuirá realmente para a Sua glória,
bem como para o nosso próprio bem. Todas as nossas orações, ao menos em
intenção, deveriam ser passíveis de ser resumidas a “Santificado seja o Teu
nome (ou seja, que o Senhor seja glorificado), venha o Teu Reino, seja feita a
Tua vontade”. A base para a oração cristã bíblica é a relação de Aliança pela
qual Deus, que por intermédio de Cristo é nosso Pai, e o Senhor Jesus, que por
causa da nossa adoção é agora nosso Senhor na família de Deus, se comprometem a
ouvir as orações do povo fiel e responder a elas (conf. Jo 14.13-14; 16.23-24;
1 Jo 5.14-15).
Quando oramos
pedindo a direção de Deus, devemos sempre começar pedindo para sermos
libertados de coisas como estupidez, orgulho, teimosia e, todas as formas de
perversão que podem nos separar do Amor do nosso Deus!