segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

ANTES DO TELEFONE – A. Charles

Na minha angústia, invoquei o SENHOR, gritei por socorro ao meu Deus. 
Ele do seu templo ouviu a minha voz, e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos”  (Salmo 18.6).


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Como mãe de crianças pequenas, às vezes, sou suscetível a entrar em pânico. Minha primeira reação é telefonar para minha mãe e perguntar-lhe o que fazer com a alergia de meu filho ou a tosse súbita de minha filha.
Mamãe é um grande recurso, mas, quando leio os salmos, lembro-me da frequência com que precisamos do tipo de ajuda que nenhum mortal pode prestar. No Salmo 18, Davi estava em grande perigo. Amedrontado, perto da morte e angustiado, ele apelou ao Senhor.
Davi pôde dizer “Eu te amo, ó Senhor…” porque entendia que Deus era uma fortaleza, uma rocha e um libertador (vv.1,2). Deus era o seu escudo, a sua salvação e a sua fortaleza. Talvez não consigamos entender o louvor de Davi porque ainda não experimentamos a ajuda de Deus. Pode ser que perguntemos aos outros antes de buscar o conselho e a ajuda do Senhor.
Certamente, Deus coloca pessoas em nossa vida para nos dar ajuda e conforto. No entanto, lembremo-nos também de orar. Deus nos ouvirá. Como cantou Davi, “…Ele do seu templo ouviu a minha voz, e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos” (v.6). Quando buscamos a Deus, nos juntamos à canção de Davi e temos no Pai Eterno a nossa rocha, nossa fortaleza e nosso libertador.
Da próxima vez em que você correr para o telefone, lembre-se, também, de orar.
A oração é a ponte entre o pânico e a paz.