“Na minha angústia,
invoquei o SENHOR, gritei por socorro ao meu Deus.
Ele do seu templo ouviu a
minha voz, e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos” (Salmo 18.6).
Como mãe de
crianças pequenas, às vezes, sou suscetível a entrar em pânico. Minha primeira
reação é telefonar para minha mãe e perguntar-lhe o que fazer com a alergia de
meu filho ou a tosse súbita de minha filha.
Mamãe é um
grande recurso, mas, quando leio os salmos, lembro-me da frequência com que
precisamos do tipo de ajuda que nenhum mortal pode prestar. No Salmo 18, Davi
estava em grande perigo. Amedrontado, perto da morte e angustiado, ele apelou
ao Senhor.
Davi pôde dizer
“Eu te amo, ó Senhor…” porque entendia que Deus era uma fortaleza, uma rocha e
um libertador (vv.1,2). Deus era o seu escudo, a sua salvação e a sua
fortaleza. Talvez não consigamos entender o louvor de Davi porque ainda não
experimentamos a ajuda de Deus. Pode ser que perguntemos aos outros antes de
buscar o conselho e a ajuda do Senhor.
Certamente, Deus
coloca pessoas em nossa vida para nos dar ajuda e conforto. No entanto,
lembremo-nos também de orar. Deus nos ouvirá. Como cantou Davi, “…Ele do seu
templo ouviu a minha voz, e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos” (v.6). Quando
buscamos a Deus, nos juntamos à canção de Davi e temos no Pai Eterno a nossa
rocha, nossa fortaleza e nosso libertador.
Da próxima vez
em que você correr para o telefone, lembre-se, também, de orar.
A oração é a ponte entre o pânico e a
paz.