terça-feira, 27 de março de 2018

ESCOLHAS! Joe Stowell

''Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus”  (Rute 1.16).


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Certa vez um amigo me disse: “Joe, descobri que minha vida não consiste dos sonhos que tenho, mas das escolhas que faço.”
Pode contar com isso: você terá muitas escolhas a fazer em sua vida. E, geralmente, resumem-se a escolher entre “O que eu quero?” e “O que é melhor para os outros?”
Depois que os maridos de Rute e Orfa morreram, elas precisaram decidir estrategicamente (Rute 1:11). Noemi, a sogra de ambas, lhes disse que elas deveriam voltar para sua parentela. A sogra não queria que as noras sentissem qualquer obrigação para com ela, apesar de a sua perda ter sido muito maior. Noemi havia perdido seu marido e seus dois filhos.
Orfa e Rute poderiam ir para casa e começar uma nova vida, ou ficar com Noemi para ajudá-la em uma época de grande necessidade. Elas sabiam muito bem que a última opção provavelmente significaria viver numa terra estrangeira, como viúvas, para o resto de suas vidas, uma vez que poucos homens judeus iriam querer casar-se com uma mulher estrangeira.
Rute decidiu atender as necessidades de Noemi ao invés de servir a si mesma. Orfa optou por deixar Noemi para levar uma vida que achava que seria melhor. Rute passou a desempenhar um papel significativo na história judaica e tornou-se uma ascendente de Jesus (Mateus 1:5). Faça a melhor escolha. Escolha servir os outros. Sirva a Deus servindo aos outros.

segunda-feira, 12 de março de 2018

SUPRIMENTO ABUNDANTE! Acharles

Fartam-se da abundância da tua casa, e na torrente das tuas delícias lhes dás de beber”  (Salmo 36.8).




Temos um alimentador de beija-flores no jardim e gostamos de ver os passarinhos virem beber de sua água açucarada. Recentemente, porém, saímos para uma curta viagem e nos esquecemos de reabastecê-lo. Quando voltamos, ele estava totalmente seco. Pobres pássaros! — pensei. Por causa do meu esquecimento, eles ficaram sem alimento. Em seguida, lembrei-me de que quem os alimenta não sou eu: é Deus.
Às vezes, podemos sentir que todas as exigências da vida esgotaram a nossa força e que não há quem possa reabastecê-la. Mas os outros não alimentam a nossa alma: Deus o faz.
No Salmo 36, lemos sobre a misericórdia de Deus. Ele descreve aqueles que depositam sua confiança no Senhor e são abundantemente satisfeitos. Deus lhes dá água da Sua “…torrente [de] delícias…” (v.8). Ele é a fonte da vida!
Podemos buscar a Deus todos os dias para suprir as nossas necessidades. Como escreveu Charles Spurgeon: “As fontes da minha fé e de todas as minhas graças; as fontes da minha vida e de todos os meus prazeres; as fontes da minha atividade e todos os seus atos corretos; as fontes da minha esperança, e todas as suas expectativas celestiais, todas estão em ti, meu Senhor.”
Que nos fartemos de Seu suprimento abundante. Sua fonte nunca secará. O amor de Deus é abundante.

DURANTE O SEU TEMPO! David H. Roper

Nas tuas mãos, entrego o meu espírito; tu me remiste, SENHOR, Deus da verdade”  (Salmo 31.5).




Quando o pastor sul-africano Andrew Murray visitava a Inglaterra em 1895, ele começou a sofrer a dor de uma antiga lesão nas costas. Enquanto se recuperava, sua anfitriã lhe falou de uma mulher que estava em grande dificuldade e queria saber se ele tinha algum conselho para ela.
Murray lhe disse: “Dê-lhe este papel que tenho escrito para o meu próprio encorajamento. Talvez ela o considere útil.” Isso foi o que Murray escreveu: “Em tempo de angústia, diga: Primeiro — Deus me trouxe aqui. É por Sua vontade que estou assim. Nisso descansarei.
A seguir — Ele me guardará em Seu amor e me dará graça nesta provação para eu agir como Seu filho.
Depois — Ele fará desta provação uma bênção, ensinando-me o que desejar que eu aprenda, e operando em mim a graça que Ele pretende conceder.
E por último — No Seu tempo perfeito, Ele pode me restaurar — como e quando, Ele sabe.
Estou aqui — por determinação de Deus, guardado por Ele, sob a Sua instrução, durante o Seu tempo.”
Queremos a solução imediata, a correção rápida, mas algumas coisas não podem ser eliminadas tão facilmente; elas só podem ser aceitas. Deus nos guardará em Seu amor. Por Sua graça, podemos descansar nele.
Quando Deus permite o sofrimento, Ele também proporciona o conforto.


A ADORAÇÃO IDEAL! John MacArthur

O que me oferece sacrifício de ações de graças, esse me glorificará; e ao que prepara o seu caminho, dar-lhe-ei que veja a salvação de Deus”  (Salmo 50.23).



A santidade de uma Igreja ou de um indivíduo é a chave para a qualidade de sua adoração. E, reciprocamente, a qualidade da nossa adoração é chave para a nossa santidade. Por exemplo, o autoexame e a purificação que acontecem na observância da ceia do Senhor não podem ser separadas do ato de adoração. A Igreja Primitiva celebrava a ceia do Senhor com frequência – ao que tudo indica, até mesmo diariamente. Talvez tenha sido essa a razão para o seu poder espiritual.
            De fato, outra característica de adoração como Deus pretende que seja é a Igreja Edificada – os santos são edificados e transformados. A maneira como se adora individualmente afeta não apenas a vida pessoal, mas, também,  a vida da Igreja como um todo. Se a sua adoração é aceitável, a Igreja é fortalecida e edificada. Mas, se a sua adoração é inaceitável, a Igreja se enfraquece.
            Um exame criterioso do livro de Atos revela que, quando a Igreja estava adorando, ela encontrava o favor de Deus, e o Senhor fazia a Igreja crescer diariamente com os que se salvavam. Eles encheram a cidade com sua doutrina, viraram o mundo de cabeça para baixo. Eram simpáticos, atraentes e dinâmicos.
            Edificação não significa nos sentimos melhor, significa vivermos melhor. O Senhor limpa, purifica e edifica a Igreja. Quando os santos se reúnem para adorar a Deus, tornam-se mais fortes tanto coletiva quanto individualmente, e a transformação acontece porque todos nós, com o rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, que vem do Espírito do Senhor (2Co 3.18).
            Se a adoração conjunta na Igreja não deixa as pessoas mudadas, a Igreja não está realmente adorando. Se o que acontece no culto não estimula os santos a maior obediência, chame do que quiser, mas não é adoração. A adoração sempre resulta numa transformação, e a Igreja é edificada por ela.

A PRÁTICA DA SABEDORIA – J. I. PACKER

Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida. (Tiago 1.5).



Colocar em práticaa sabedoria nas decisões diárias é uma constante busca pelo melhor. Três passos nos ajudarão a cobrir a extensão da prática da sabedoria. Primeiro, devemos pedir, em seguida, pesar, e depois agir.
                Primeiro, devemos pedir por sabedoria constantemente. Tiago inicia a sua carta dizendo-nos para fazer isso e porquê devemos fazê-lo: “Se alguém tem falta de sabedoria, peça a Deus” (Tg 1.5), em suma, nos momentos de tribulação devemos pedir sabedoria que capacite a enfrentar a situação em que estamos vivemos e, também, enxergar o que pe melhor para nós e continuar regozijando no dom divino da salvação.
                Segundo, devemos pesar a situação pela ótica da sabedoria – meticulosamente. A sabedoria calcula. A sabedoria avalia todas as nossas responsabilidades e, em seguida, nos mostra como sermos fiéis ao lidar com cada uma delas, pois a fidelidade às obrigações que temos faz parte da essência da sabedoria. Mas, a sabedoria, também, nos leva a assumir novos compromissos que considerar apropriados, após cuidadosa ponderação, pois a sabedoria no leva a viver de modo a chegar ao máximo do que podemos fazer para Deus e para os outros. Essa atitude avaliar ou pesar com sabedoria priorizará alguns compromissos em relação a outros. A sabedoria vai operar com a mentalidade de colocar Deus em primeiro lugar, e em seguida os outros e a mim mesmo por último, pois é isso que a Palavra de Deus requer.
                Terceiro, devemos agir com sabedoria – resolutamente. Somos chamados a agir com sabedoria. A ação sábia será sempre baseada em princípios, construtiva, empreendedora, responsável e calculada como a melhor coisa que podemos fazer para agradar e glorificar ao Senhor em cada circunstância. Ela jamais será a escolha de nada fazer por causa do medo e da autopreservação. A verdadeira sabedoria ajuda a caminhar em direção a DEUS.