segunda-feira, 12 de março de 2018

A ADORAÇÃO IDEAL! John MacArthur

O que me oferece sacrifício de ações de graças, esse me glorificará; e ao que prepara o seu caminho, dar-lhe-ei que veja a salvação de Deus”  (Salmo 50.23).



A santidade de uma Igreja ou de um indivíduo é a chave para a qualidade de sua adoração. E, reciprocamente, a qualidade da nossa adoração é chave para a nossa santidade. Por exemplo, o autoexame e a purificação que acontecem na observância da ceia do Senhor não podem ser separadas do ato de adoração. A Igreja Primitiva celebrava a ceia do Senhor com frequência – ao que tudo indica, até mesmo diariamente. Talvez tenha sido essa a razão para o seu poder espiritual.
            De fato, outra característica de adoração como Deus pretende que seja é a Igreja Edificada – os santos são edificados e transformados. A maneira como se adora individualmente afeta não apenas a vida pessoal, mas, também,  a vida da Igreja como um todo. Se a sua adoração é aceitável, a Igreja é fortalecida e edificada. Mas, se a sua adoração é inaceitável, a Igreja se enfraquece.
            Um exame criterioso do livro de Atos revela que, quando a Igreja estava adorando, ela encontrava o favor de Deus, e o Senhor fazia a Igreja crescer diariamente com os que se salvavam. Eles encheram a cidade com sua doutrina, viraram o mundo de cabeça para baixo. Eram simpáticos, atraentes e dinâmicos.
            Edificação não significa nos sentimos melhor, significa vivermos melhor. O Senhor limpa, purifica e edifica a Igreja. Quando os santos se reúnem para adorar a Deus, tornam-se mais fortes tanto coletiva quanto individualmente, e a transformação acontece porque todos nós, com o rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, que vem do Espírito do Senhor (2Co 3.18).
            Se a adoração conjunta na Igreja não deixa as pessoas mudadas, a Igreja não está realmente adorando. Se o que acontece no culto não estimula os santos a maior obediência, chame do que quiser, mas não é adoração. A adoração sempre resulta numa transformação, e a Igreja é edificada por ela.