O que me oferece sacrifício
de ações de graças, esse me glorificará; e ao que prepara o seu caminho,
dar-lhe-ei que veja a salvação de Deus” (Salmo 50.23).
A santidade de uma
Igreja ou de um indivíduo é a chave para a qualidade de sua adoração. E,
reciprocamente, a qualidade da nossa adoração é chave para a nossa santidade.
Por exemplo, o autoexame e a purificação que acontecem na observância da ceia
do Senhor não podem ser separadas do ato de adoração. A Igreja Primitiva
celebrava a ceia do Senhor com frequência – ao que tudo indica, até mesmo
diariamente. Talvez tenha sido essa a razão para o seu poder espiritual.
De fato, outra característica de adoração como Deus
pretende que seja é a Igreja Edificada – os santos são edificados e
transformados. A maneira como se adora individualmente afeta não apenas a vida
pessoal, mas, também, a vida da Igreja
como um todo. Se a sua adoração é aceitável, a Igreja é fortalecida e
edificada. Mas, se a sua adoração é inaceitável, a Igreja se enfraquece.
Um exame criterioso do livro de Atos revela que, quando a
Igreja estava adorando, ela encontrava o favor de Deus, e o Senhor fazia a
Igreja crescer diariamente com os que se salvavam. Eles encheram a cidade com
sua doutrina, viraram o mundo de cabeça para baixo. Eram simpáticos, atraentes
e dinâmicos.
Edificação não significa nos sentimos melhor, significa
vivermos melhor. O Senhor limpa, purifica e edifica a Igreja. Quando os santos
se reúnem para adorar a Deus, tornam-se mais fortes tanto coletiva quanto
individualmente, e a transformação acontece porque todos nós, com o rosto
descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados
de glória em glória na mesma imagem, que vem do Espírito do Senhor (2Co 3.18).
Se a adoração conjunta na Igreja não deixa as pessoas
mudadas, a Igreja não está realmente adorando. Se o que acontece no culto não
estimula os santos a maior obediência, chame do que quiser, mas não é adoração.
A adoração sempre resulta numa transformação, e a Igreja é edificada por ela.